[11] Il matrimonio fa schifo

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No começo de um casamento é sempre bom, a felicidade quando ambos os indivíduos estam juntos, a euforia da primeira vez que fazem amor, a companhia um do outro é o que o casal mais precisa, se sentem confortáveis, amados

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No começo de um casamento é sempre bom, a felicidade quando ambos os indivíduos estam juntos, a euforia da primeira vez que fazem amor, a companhia um do outro é o que o casal mais precisa, se sentem confortáveis, amados. Depois vem o costumo, o enjou, a rotina sempre a mesma os deixa agonizados, e então, vem o divórcio. Mas se todos sabem que o começo e o final são ambos diferentes, então por que se casam? Casamento é como droga, a sensação no começo é de alívio, de prezar, mas depois, tudo se desmorona.

Meus pais são um bom exemplo sobre isso, e ambos sabiam o que vinham depois do prazer, e mesmo assim com a decisão tomada dos dois indivíduos, foi feito, meu pai quis dar uma de jardineiro e plantar a semente. Nove meses depois todos sabem o resultado: eu. Bom, mas nove meses é um bom tempo para o estresse dominar o casamento de duas pessoas racionais, e logo vim o tão divórcio, e junto com ele a famosa decisão de quem irá ficar com o ser que acaba de ser esmagado diversas vezes por um órgão específico. O pior é que no começo os dois decidiam civilizadamente sobre ter o ser racional - com quem dividiriam suas vidas, viveriam e morreriam por ele -. Mas no fim, ambos decidem de uma forma diferente de quem ficará com a guarda daquele bastardo que não tinha consciência nenhuma de onde estava se metendo.

Quando mais novo achava que a droga me fazia bem, me aliviava da dor, mas logo percebi que eu era tão hipócrita quanto meus pais, pois eles sabiam do que o casamento se passava e mesmo assim foram de cabeça, e eu sabia bem o que as porcarias causavam e fiz o mesmo que ambos, então, depois de corrigir um pouco meus pensamentos optei apenas em usar para chamar atenção de meus pais, que era falho. Eu não sei bem o que houve para minha mãe se tornar uma pessoa totalmente medíocre, mas ela se tornou, e por incrível que pareça foi logo após o meu nascimento. Meu pai era um pouco menos egocêntrico que a mesma, por isso pôs pouco tempo de alcançar minha maioridade na Itália optei por assim, voltar para a Coreia.

Havia acabado de me mudar para casa de meu pai novamente, Taehyung ficou a pá de me atualizar sobre tudo que tinha acontecido nos meus dez anos de ausência. Era até engraçado a forma que ele falava de Jimin, que antes de virarem arqui-inimigos, eram melhores amigos.

Depois que fui embora para Itália logo após meu pai perder minha guarda, eu e meu irmão mantivemos contato sem que minha mãe soubesse, claro. Ele me falava sobre o pequeno Park que ele havia conhecido e tinham se tornado amigos próximos. Costumava sempre o elogiar, mas depois de crescidos, ambos se afastaram e mudaram o rumo de suas histórias, mas o que Taehyung não sabia é que Park sempre usou um personagem fictício para não perceberem que o mesmo nunca estava feliz. Taehyung apenas fingia que não, mas se preocupava sim com Park. O mesmo me pediu ajuda, dizendo que Jimin não tinha muita consciência do que fazia, que era um viciado em drogas, um dependente químico, e apesar de estranhar, eu aceitei por pensar que poderia pôr em sua cabeça o mesmo que pus na minha, mas ele era diferente.

Eu havia entendido o porque de Taehyung pedir ajudar logo a mim. Porque assim que o olhei pela a primeira vez, eu vi eu mesmo, quando tinha apenas treze anos eu era como o ruivinho. Agora, depois de vê-lo, não era pelo o pedido de meu irmão, e sim por vontade própria, eu sentia vontade de ajudar Park, além de que ele me fazia bem.

Eu estava com raiva, triste e ao mesmo tempo aliviado por ele resistir a pelo menos quase um dia sem tocar nas porcarias. Não sei bem o que deu em mim para vim aquela vontade tão de pressa, mas ao presenciar o ruivinho me confontrar o único jeito que tive de pará-lo foi isso. Eu o beijei.

O beijo aconteceu lento e profundo, entre gemidos abafados, que mal dava para ouvi-lo, nossas línguas se entrelaçavam urgentes, quentes e molhadas, enquando seus dedos se entrelaçavam em meus fios longos, minhas mãos desenhavam sua cintura em movimentos - apesar de delicados - preenchia com leves apertos, unindo ainda mais nossos corpos, ávidos por um prazer maior, ao som de 'never be the same'.

O beijo foi interrompido, o ar se fez necessário, enquando recuperavamos o oxigênio perdido, Jimin se afasta dando passos pequenos para longe de mim, ao se aproximar do carro ainda em silêncio o menor entra no transporte. Eu ainda estava à processar o que eu havia feito, minha respiração estava pesada, quanto mais eu respirava, mais o oxigênio do mundo parecia desaparecer. Mas eu sabia, que assim que entrasse naquele carro iríamos fingir que nada aconteceu, como fizemos com o que houve na banheira, ou até com o beijo de esquimó. E sabendo disso, eu dei passos até o transporte e adentrei.

O silêncio ainda reinava no local, foi cortava apenas pelo o moto do carro que acabaria de ser ligado. E assim foi em toda a trajetória, enquando eu apenas olhava para a estrada, Jimin olhava pela a janela fazendo o mesmo.

Continua...

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