9. O apocalipse? - Jonathan e Sarah

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Eu tenho certeza de que todos os criadores e fãs do tema Apocalipse ficaram decepcionados quando a situação do nosso planeta chegou a esse ponto

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Eu tenho certeza de que todos os criadores e fãs do tema Apocalipse ficaram decepcionados quando a situação do nosso planeta chegou a esse ponto. Não havia zumbis carnívoros, gangues inimigas ou guerras por aí.

Quando a bactéria surgiu, era apenas um frio incomum e uma tosse insistente. Acreditavam que curaria facilmente com remédios e um belo repouso. Obviamente, não foi o que aconteceu. A doença ganhou força e evoluiu rapidamente. A nossa sorte foi a repulsa enorme pelos frios e temperaturas baixas. Assim, quando descobriram, os mais ricos trataram de comprar grandes lotes de terrenos pelos lugares mais frios do planeta. E, claro, a minha mãe foi uma.

Como uma boa empreendedora, construiu pequenas casas e as vendeu para os menos afortunados, ganhando grande influência e poder. Até, finalmente, tornar-se afiliada ao Novo Governo.

Por conta disso, mamãe sempre viajava bastante, expandindo seu negócio. Isso significava que eu era seu braço direito, sendo obrigada a permanecer no Alaska sempre que ela não estava, servindo como uma espécie de apoio.

Pelo lado bom, eu poderia passar todo o meu tempo com o Jonathan, meu namorado. Quando nos mudamos, sua família veio junto e, desde então, estamos num relacionamento. Eu o amo e é exatamente por isso que me encontro explorando uma espécie de cinema abandonado tarde da noite.

Jonathan, assim como toda a sua família, era obcecado por exploração e aventuras. Isso significa que sempre estou no meio das suas ideias mirabolantes e, às vezes, perigosas demais para mim.

- Amor, você tem certeza de que isso é seguro? - Perguntei pela milésima vez, observando o prédio imponente, com algumas paredes descascadas ou degradadas.

- Relaxa, bebê. Estamos bem, eu quero te mostrar uma coisa. - Caminhamos até uma das salas, encontrando um grande salão com cadeiras reclináveis e acolchoadas.

Mesmo com o tempo, o lugar ainda estava bom, apenas com poeira e alguns desgastes, nada demais, levando em conta toda a situação atual.

- Vem, vamos nos sentar. - Nos acomodamos em um par de cadeiras, o barulho do sistema me assustando levemente. - Calma, bebê. Você não vai cair.

Dei uma risadinha envergonhada, enquanto encostava minha cabeça em seu ombro esquerdo, suas mãos esquentando as minhas.

- O que achou? Não é legal? - Concordei com a cabeça. O teto branco ainda possuía algumas luzes ligadas e me perguntei se o projetor não mostraria algum filme, caso tentássemos.

- É bem bonito e me surpreende o estado dele. Como você descobriu esse lugar?

- Em mais uma de minhas explorações. Eu não sabia que havia lugares assim por aqui, fiquei bem surpreso quando o encontrei. - Movimentou a cabeça, fazendo um leve cafune nos meus cabelos.

Permanecemos em silêncio, cada um absorto nos detalhes fantásticos do local. Por conta do frio, me aconcheguei ainda mais em Jonathan, meus mamilos eriçados entrando em contato com a sua roupa grossa.

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