2. Querido professor de Química - Eduardo e Tânia

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Desde pequena, eu tenho a missão de ser perfeita em tudo que faço

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Desde pequena, eu tenho a missão de ser perfeita em tudo que faço. Sabe quando a sua família esperou tanto por você que vivem colocando suas expectativas na sua vida? Bem, essa é exatamente a minha situação.

Eu sempre fui bastante desejada pela minha avó e agora tenho o dever de ser a neta perfeita. Isso inclui ser boa em todas as matérias da escola, principalmente química e física. Incrivelmente eu nunca tive muitos problemas com as duas, sempre me dediquei bastante aos estudos.

Entretanto, esse novo assunto não entra de jeito algum na minha cabeça. E a aparência do meu professor não tem me ajudado muito também.

Agora com a adolescência, meus hormônios estão à flor da pele. Significa que eu tenho imaginado cenas indecentes com o meu professor de química mais do que deveria.

Em minha defesa, o professor Eduardo é o cara mais sexy e engraçado que já conheci, além de ser muito gentil e legal. Não tinha como resistir a esse combo perfeito. Agora eu estou aqui no horário depois da aula, a escola praticamente vazia, tentando entender pela milésima vez o que diabos ele está me ensinando.

Como tinha uma reputação a zelar, recorri rapidamente às aulas extras do professor. Só não imaginava que seria tão difícil me concentrar estando em uma sala vazia apenas com ele.

— Tânia, você entendeu o assunto? – Acordei dos meus pensamentos com a pergunta do professor. Provavelmente estava viajando novamente, enquanto o coitado tentava me ensinar.

— Desculpa, professor. A minha cabeça anda muito aérea ultimamente, eu prometo que irei focar agora. – Revelei, sabendo que o professor entenderia minha situação. Ele é um dos mais compreensíveis da escola.

— Tudo bem, acho melhor darmos uma pausa. Talvez isso te ajude um pouco. – Concordei, deixando os livros e canetas de lado, observando discretamente o professor encher uma xícara de café bem quentinho.

Nesse horário, provavelmente só há nós e os vigilantes pela escola. Já está tarde e internamente me culpo por fazer o professor ficar até tão tarde me ensinando algo que claramente não vai entrar na minha cabeça tão cedo.

Respirei fundo, fechando os olhos e tentando pensar em qualquer outra coisa que não fosse as pernas másculas do professor marcadas pela calça jeans, o peitoral largo e as mãos grandes. Elas se encaixariam perfeitamente no meu pescoço....

— Você acha que é uma boa ideia, Tânia? – Droga, acho que viajei novamente. O que diabos ele falou?

— Acho sim, professor. – Não adianta pedir para repetir, eu já estou ferrada mesmo.

— Ótimo! – O observei sorrir e vir caminhando calmamente até atrás da cadeira onde estava sentada. Suas mãos fortes começaram a fazer movimentos de massagem no meu pescoço e eu não poderia acreditar que isso realmente estava acontecendo.

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