10. O DD/LG - Anne e Chris

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Estava preocupada

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Estava preocupada. Havia se passado 1 hora do horário que papai costumava chegar em casa, mas, até agora, sequer recebi uma ligação explicando sua demora. Ele não é de se atrasar, papai sabe como sou insegura e não gosto de ficar tanto tempo sozinha. Não sei se algo aconteceu e nem sei devo ligar, não gosto de incomodá-lo.

Provavelmente garotas de 19 anos não são tão grudentas como eu, mas não me importo. A relação que possuímos me dar abertura para tal. Talvez tenha ficado confuso, mas não somos realmente pai e filha, não de forma sanguínea. A nossa relação se encontra em um dos espectros do BDSM, o DD/LG e, mesmo que pareça estranho, não há nada com incesto ou pedofilia. Assim como todas as práticas do BDSM, ocorre entre dois adultos com total consentimento de ambas as partes.

No começo, não éramos verdadeiramente um casal romântico, apenas no âmbito do DD/LG, mas, com o tempo, nos apaixonamos e agora estamos juntos. Se for revisar todo o nosso envolvimento, jamais imaginaríamos chegar aqui. A relação virtual se tornou algo mais profundo, a rotina transformou-se em amor e, quando menos esperava, não conseguia viver mais sem ele, sem o Chris.

Agora, todas as noites, espero pela sua chegada, devidamente pronta para recebê-lo e poder desfrutar de todo carinho e amor do meu papai. Depois de mais alguns minutos, ouço a porta destravando e corro para abraçá-lo.

— Papai, por que demorou tanto? Sabe que não gosto de ficar sozinha por tanto tempo. - Manhosa, olhei para ele, o coração mais calmo por observar seus profundos orbes castanhos. O seu cheiro, mesmo depois de um dia agitado, era o melhor do mundo, fazendo as borboletas do meu estômago agitarem.

— Me desculpe, meu amor. Papai queria fazer uma surpresa para sua bebê e acabou se atrasando um pouco. Prometo recompensá-la mais tarde. - Meus olhos brilharam com a palavra "surpresa". Ele sabia bem o quanto gostava dela e já ficava curiosa para descobrir o que poderia ser. — Venha, vamos jantar. O papai logo mostra seu presente.

Concordei, servindo o jantar para nós e aproveitando para ouvir sobre o seu dia no trabalho. Papai trabalhava como gerente em um restaurante, enquanto eu estudava psicologia na faculdade. Mesmo que insistisse para que focasse nos estudos, todos os dias procurava por um emprego para ajudar com as despesas, não queria ser um fardo para ele.

— Só preciso de um banho. Espere o papai na cama, está bem? - Concordei, observando seu belo corpo caminhar até o banheiro. Corri para a nossa cama, extremamente ansiosa pelo que viria.

A vontade de expiar pelo belo pacote rosa era enorme, mas sabia muito bem que receberia uma punição caso desobedecesse o papai, sendo assim, segurei minha ansiedade.

Logo papai saiu do banho e o seu cheiro misturado com a fragrância do sabonete retiraram toda a agitação do meu corpo. Eu o amava completamente e não sabia o que poderia fazer sem ele.

— Venha aqui, meu amor. - Bateu no seu colo, onde prontamente me sentei. Adorava ficar assim, a sensação de segurança de estar entre seus braços era incrível. - Vamos, abra o seu presente.

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