Love in the Máfia [ jjk & pjm ]

[ Like crazy ]

[ Letter — Jimin ]
Eu mantenho as promessas que fiz para você, que me enchergou grande quando eu era pequeno

🪐

Foi o momento mais belo e doce que poderia viver… mesmo que tivesse lido e relido linhas e linhas, ele nunca poderia expressar o quão indescritível poderia ser beijar.

O calor morno ainda aquecia suas bochechas e Jimin continuou quieto, calado e encantado enquanto olhava para seu reflexo no espelho que cobria a parede do closet. Seus beiços continuavam os mesmos, mas formigavam… ainda vivido e doce em sua memória, seu primeiro beijo…

Uma bitoca? Selar? Ainda era beijar e a felicidade que veio em seguida era totalmente adorável, não importando a presença do alfa lúpus ajoelhado a sua frente, tirando suas pantufas para ver seus pés. Jeon havia o carregado de novo, trazendo-o para seu quarto e expecionando seus pés. Nenhuma palavra havia saído dos lábios do alfa, talvez ainda não acreditasse no que tivesse feito.

Estaria arrependido? Talvez beijar um ômega gago fosse demais para ele… ou mesmo estivesse apenas o odiando ainda mais. Em primeiro lugar, Jeon nunca quis este casamento e um ômega defeituoso havia vindo de brinde…

A alegria que sentia a poucos minutos havia se apagado tão rápido quanto um apagar de luz. Seus ombros pequenos caíram em desapontamento e a feição muxoxa tomou conta de seu rostinho corado. Um beicinho quase trêmulo estava estampado e seus olhos pálidos miravam suas mãos pequenas sobre seu colo.

— V-você p-pode me d-deixar s-sozinho… — Disse muxoxo, ainda olhando para suas mãos miúdas de dedinhos vermelhinhos.

O silêncio do alfa continuou e Jimin não entendia porquê ele continuava ali. Claramente não havia machucado seus pés e o alfa sabia. Então por que continuar com essa maldita farsa?

Não… ele ainda não havia olhado para o ômega desde a entrada no quarto. O silêncio foi sua resposta e Jimin sentiu-se um tolo. Odiava ser ignorado, parecia que sua existência não valia a pena ou ele mesmo não era digno de ser notado. Suas mãos pequeninas apertaram o tecido macio de sua camisa branca e seus olhos umedesceram levemente com a irritação de seu lobo. Já havia suportado muito nos últimos anos e ser ignorado por seu marido era o cúmulo!

O bico de frustração tomou a vez em seus lábios e Jimin afastou os pés para longe do toque do alfa. A ação chamou a atenção de Jeon, que finalmente havia voltado ao normal, ou próximo, e acompanhou os movimentos da criaturinha miúda ao descer com dificuldades da cama e ir em direção a porta. Seu esposo mancava um pouco, mas era determinado em seus passos e logo a porta fora aberta. Ele era miúdo demais e sua irritação era tão adorável que, inferno, JungKook quis grunir e morder suas bochechas.

Morder suas bochechas…

Foi um pensamento completamente ridículo e fora de seu controle. O que diabos estava acontecendo? Primeiro havia cruzado a linha tênue de sua razão e instintos, agora havia beijado o ômega e ridiculamente desejava morder aquele par de bochechas macias.