[ Arco: 𝐓𝐡𝐞 𝐌𝐢𝐥𝐢𝐨𝐧𝐚𝐢𝐫𝐞𝐬 ] [ Obra 05 ]
Nascido em berço de ouro, Park JiMin odiava viver trancado no inferno que seu pai criou. Sendo filho único e um raro ômega lúpus, sabia que era evitado por causa de sua classe rara. Seu pai já havi...
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Límpidos olhos esverdeados brilharam com calor e doçura, deixando seu âmago aquecido e seu lobo hipnotizado por tamanha beleza dada a ele. A doçura de um sorriso repleto de carinho e ingenuidade virginal lhe tirava as rédeas, tão presas para poder trancar a besta abaixo de sua pele, grunhindo e rosnando para tomar aquilo que o pertencia.
A doce criaturinha ainda olhava-o radiante, tremendamente alheio a sua vestimenta suave e branda, deixando a suave brisa desarrumar calidamente seus fios cor de cobre, agora ainda mais vivo devido a luz cálida do sol morno.
Como poderia esta coisinha tão ridícula deixá-lo… Sossegado e tentado, como uma doce serenata a qual não poderia tocar.
— M-marido! — A doce euforia borbulhava em seu cálido coração jovial.
Milk e Cookie continuaram com sua brincadeira, deixando de lado a criatura humana que era sua mamãe.
Tão ridículo, como poderia acelerar seu pulso e seu coração palpitar assim? Ainda que fosse seu lobo comandando seus passos, JungKook deixou-se levar pela comoção espantosa ao seguir a mesma direção, o desejo ambicioso de ir até JiMin era maior. Seu esposo continuou surpreso ao ver que seu marido vinha em sua direção, seu lobo rugiu em agrado e satisfação pela ação impulsionada pela emoção obsessiva de ter seu companheiro ao seu lado.
Quando seu primeiro passo seguiu em direção a seu marido, o ômega sentiu seu pé deslizar sob a grama macia e escorregadia, levando o míudo a cair de traseiro sob o tapete macio e verde. O susto fez seus pequenhos filhotes pararem sua pequena brincadeira para olharem com desconfiança o pequeno humano desengonçado.
Se fosse em sua antiga casa, teria sido severamente punido… até mesmo entrado em pânico por um descuido tão simples… A raiva transformou-se apenas em uma risada amarga, tirando algumas lágrimas grossas de seus lindos olhos. A fragilidade de seu pequeno esposo quase o fez rugir! Quê porra! Não conseguia nem mesmo cuidar de um pequeno ômega meio atrapalhado.
Seu coração disparou tão forte e pesado em seu peito que quase foi ao chão em questão de segundos, mas sua vontade e desejo de chegar a seu pequeno coraçãozinho doía em suas veias. Levou o que foram dez segundos até alcançar a criaturinha sentada em sua grama, entre risadas dolorosas e lágrimas cheias de tristeza. Seria assombrado para sempre por lembranças amargas…?
Violinos, rosas e um céu azul… Seria um anjo…? Não… ele vinha em sua direção, apesar de sua visão borrada… JiMin sentiu a quentura de braços fortes ao seu redor, tirando seu corpo do chão e mergulhando naquela quentura de cheiro familiar e reconfortante.
— V-você… acha q-que p-posso ser f-feliz…? — Queria matar aquele maldito! — Você poderia-gostar d-de um g-gago…? — Sua voz era tão baixa e cheia de dor, a dúvida de ser suficiente… Normal… Fez ele se encolher ainda mais.