𝐜𝐢𝐧𝐜𝐨

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𝑇𝑒𝑙𝑙 𝑚𝑒 𝑡ℎ𝑎𝑡 𝑦𝑜𝑢'𝑟𝑒 𝑠𝑡𝑖𝑙𝑙 𝑚𝑖𝑛𝑒𝑇𝑒𝑙𝑙 𝑚𝑒 𝑡ℎ𝑎𝑡 𝑤𝑒'𝑙𝑙 𝑏𝑒 𝑗𝑢𝑠𝑡 𝑓𝑖𝑛𝑒𝐸𝑣𝑒𝑛 𝑤ℎ𝑒𝑛 𝐼 𝑙𝑜𝑠𝑒 𝑚𝑦 𝑚𝑖𝑛𝑑•- Maria Vitória

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𝑇𝑒𝑙𝑙 𝑚𝑒 𝑡ℎ𝑎𝑡 𝑦𝑜𝑢'𝑟𝑒 𝑠𝑡𝑖𝑙𝑙 𝑚𝑖𝑛𝑒
𝑇𝑒𝑙𝑙 𝑚𝑒 𝑡ℎ𝑎𝑡 𝑤𝑒'𝑙𝑙 𝑏𝑒 𝑗𝑢𝑠𝑡 𝑓𝑖𝑛𝑒
𝐸𝑣𝑒𝑛 𝑤ℎ𝑒𝑛 𝐼 𝑙𝑜𝑠𝑒 𝑚𝑦 𝑚𝑖𝑛𝑑

- Maria Vitória

A pequena festa elaborada em uma área fechada do saguão do hotel acontecia há algumas horas, fechada apenas para jogadores e membros da equipe - e ser filha do técnico tinha suas vantagens. Gabriele havia saído de perto de mim para ocupar seu tempo conversando com Antony, assim como na noite anterior.

Seguro a latinha de cerveja com uma das mãos, sentindo os dedos ficarem levemente dormentes por conta da temperatura. Eu e a bebida não tínhamos um histórico muito bom, fazendo com que meu estômago se embrulhasse enquanto tomava um longo gole. O líquido amargo descendo pela minha garganta, deixando um rastro de queimação.

— Cuidado para não exagerar. — Ouço uma voz grave atrás de mim. — Não quero que passe mal como da última vez.

Richarlison puxa a cadeira que estava próxima a mesa onde estava sentada, se sentando ao meu lado. Seus antebraços se apoiam na mesa e ele segura o rosto com as mãos, me encarando com a sua total atenção. Sinto como se aqueles olhos castanhos pudessem enxergar cada pedaço da minha alma.

— Tenho tudo sob controle. — Respondo com um sorriso. — Você mandou bem no jogo hoje.

Richarlison arqueia a sobrancelha, soltando uma risada baixa e rolando os olhos.

— Vou fingir que não percebi a mudança abrupta de assunto. — Seus lábios se curvam em um sorriso. — Mandei bem, e agora você precisa pagar uma aposta.

— Qual delas? — Pergunto enquando inclino a cabeça para o lado.

Richarlison fica alguns segundos em silêncio, dando de ombros em seguida. Seu tronco se inlcina um pouco para frente, fazendo com que nossos rostos ficassem mais próximos.

— Vamos conversar, Maria Vitória. — Ele diz enquanto me encara fixamente. — A outra coisa eu consigo mais pra frente, não vou precisar de aposta para isso.

Perco um pouco o ar após a sua fala, piscando lentamente enquanto ele se levanta, ajeitando a camisa.

— Vem. — Ele faz um gesto com a cabeça. — Vamos para um lugar mais calmo.

Obrigo minhas pernas a se mexerem, me levantando da mesa, mas cruzando os braços, como se estivesse relutante.

— E a festa? — Pergunto andando atrás de seu corpo. — Vai perder a comemoração?

  𝐀𝐓𝐄́ 𝐎 𝐅𝐈𝐌 𝐃𝐎 𝐌𝐔𝐍𝐃𝐎 • 𝙍𝙞𝙘𝙝𝙖𝙧𝙡𝙞𝙨𝙤𝙣Onde histórias criam vida. Descubra agora