𝐭𝐫𝐞̂𝐬

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𝐴𝑛𝑑 𝑚𝑎𝑦𝑏𝑒 𝑤𝑒 𝑔𝑜𝑡 𝑙𝑜𝑠𝑡 𝑖𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑙𝑎𝑡𝑖𝑜𝑛𝑀𝑎𝑦𝑏𝑒 𝐼 𝑎𝑠𝑘𝑒𝑑 𝑓𝑜𝑟 𝑡𝑜𝑜 𝑚𝑢𝑐ℎ𝐵𝑢𝑡 𝑚𝑎𝑦𝑏𝑒 𝑡ℎ𝑖𝑠 𝑡ℎ𝑖𝑛𝑔 𝑤𝑎𝑠 𝑎 𝑚𝑎𝑠𝑡𝑒𝑟𝑝𝑖𝑒𝑐𝑒 '𝑡𝑖𝑙 𝑦𝑜𝑢 𝑡𝑜𝑟𝑒 𝑖𝑡 𝑎𝑙𝑙 𝑢𝑝𝑅𝑢𝑛𝑛𝑖𝑛𝑔 𝑠𝑐𝑎𝑟𝑒�...

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𝐴𝑛𝑑 𝑚𝑎𝑦𝑏𝑒 𝑤𝑒 𝑔𝑜𝑡 𝑙𝑜𝑠𝑡 𝑖𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑙𝑎𝑡𝑖𝑜𝑛
𝑀𝑎𝑦𝑏𝑒 𝐼 𝑎𝑠𝑘𝑒𝑑 𝑓𝑜𝑟 𝑡𝑜𝑜 𝑚𝑢𝑐ℎ
𝐵𝑢𝑡 𝑚𝑎𝑦𝑏𝑒 𝑡ℎ𝑖𝑠 𝑡ℎ𝑖𝑛𝑔 𝑤𝑎𝑠 𝑎
𝑚𝑎𝑠𝑡𝑒𝑟𝑝𝑖𝑒𝑐𝑒 '𝑡𝑖𝑙 𝑦𝑜𝑢 𝑡𝑜𝑟𝑒 𝑖𝑡 𝑎𝑙𝑙 𝑢𝑝
𝑅𝑢𝑛𝑛𝑖𝑛𝑔 𝑠𝑐𝑎𝑟𝑒𝑑, 𝐼 𝑤𝑎𝑠 𝑡ℎ𝑒𝑟𝑒
𝐼 𝑟𝑒𝑚𝑒𝑚𝑏𝑒𝑟 𝑖𝑡 𝑎𝑙𝑙 𝑡𝑜𝑜 𝑤𝑒𝑙𝑙

- Maria Vitória

Abro os olhos devagar, sentindo como se facas estivessem enfiadas em minha cabeça por conta da dor. Me sento devagar na cama, piscando lentamente, tentando me acostumar com a claridade do ambiente. Sinto meu corpo tensionar quando percebo que não estava no meu quarto. Não estava usando as minhas roupas, estava com uma camiseta três vezes o meu tamanho, servindo de camisola.

Meus olhos vão para a porta assim que ela começa a ser aberta, me cobrindo com o cobertor e cerrando os olhos quando vejo Richarlison adentrar o quarto com a roupa de treino. Sua pele brilhava levemente por conta do suor.

— Ah, você acordou. Que bom. — O homem diz, abrindo um sorrisinho sem graça. — Eu trouxe um pouco de suco. Sei que não vai conseguir comer nada pelas próximas horas.

Mordo o interior da bochecha ao perceber que ele ainda me conhecia como a palma da mão, precisando conter o sorriso que queria surgir, embora eu estivesse com vontade de chorar.
O sigo com o olhar até ele pousar o copo com um suco amarelado em cima da mesinha de cabeceira, dando alguns passos para trás em seguida.

—  Obrigada. — Murmuro enquanto estico o braço, pegando o copo. — Por ter me trazido pra cá e... Pelo suco.

— Não precisa agradecer. — Ele diz de forma sincera, encolhendo os ombros. — Sei que você faria o mesmo por mim.

E ele estava certo, eu realmenre faria aquilo e muito mais apenas para vê-lo sorrir. Percorreria os lugares mais inimagináveis em busca de suas vontades, iria até o fim do mundo se fosse preciso.
Me xingo mentalmente ao perceber o rumo dos meus pensamentos, percebendo que não era mais daquela forma. Aquele havia sido um favor de amigos, conhecidos. Richarlison era um homem decente, ele faria aquilo por qualquer mulher.

— Ah, e... Eu acabei trocando a sua roupa. — Ele assume baixinho, começando a mexer na mala que estava em cima da cômoda. — Espero que não se importe. Aquele vestido parecia desconfortável para dormir, e... Eu imaginei que você se sentiria melhor.

Endireito a postura enquanto tomo um gole do suco, balançando a cabeça, sentindo o meu peito apertar com a sua fala.

— Tá tudo bem. Sério. — Respondo rápido. — Não tem nada que você já não tenha visto. Tá tudo bem. Obrigada.

  𝐀𝐓𝐄́ 𝐎 𝐅𝐈𝐌 𝐃𝐎 𝐌𝐔𝐍𝐃𝐎 • 𝙍𝙞𝙘𝙝𝙖𝙧𝙡𝙞𝙨𝙤𝙣Onde histórias criam vida. Descubra agora