Selene Fernandes Jackson, descobre que sua vida é um quebra-cabeça misterioso quando sua professora de educação física simplesmente ataca seu irmão no meio de uma excursão da academia Yancy.
Abandonada por sua mãe aos 5 anos e criada por Sally Jack...
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𝙀𝙪 𝙚𝙣𝙘𝙖𝙧𝙚𝙞 𝙖 𝙥𝙖𝙧𝙩𝙚 𝙩𝙧𝙖𝙨𝙚𝙞𝙧𝙖 do que seria o meu padrasto eu ainda não conseguia acreditar que o cara que foi meu professor durante praticamente um ano era casado com a minha "mãe", e que metade dele era um cavalo com pelagem marrom e com a crina muito bem cuidado.
Me perguntei seriamente como minha mãe tinha se casado com ele Sr.Brunner era um cara legal e com cheiro de café, mas ele era metade cavalo me questionei o como eles tinham se apaixonado, como ela conseguia conviver com ele ? talvez Sr.Brunner ficasse na cadeira de roda na maior parte do tempo, se no futuro eles tivessem filhos, seriam meio pôneis ? eu tenho irmãos meio cavalos ?
E então eu me permiti analisar direito a fazenda que ficava atrás de mim havia uma neblina na frente da casa e matos floridos cresciam sem dó na frente dela ela possuia quatro andares, azul-céu com acabamento em branco, como um hotel de veraneio de primeira classe à beira-mar. tinha um belo cata-vento de latão em forma de águia no topo quando algo me chamou a atenção, uma sombra na janela mais alta do sótão. Alguma coisa havia mexido na cortina, só por um segundo, e tive a nítida impressão de que estava sendo observado.
— O que há lá em cima? — Percy perguntou a Quíron tirando uma dúvida que eu tinha.
— Vocês guardam algum tipo de monstro ali ? — Perguntei a ele enquanto continuávamos a andar.
E então o sorriso na sua cara se desfez em um passe de mágica como se eu tivesse puxado o seu rabo traseiro ou xingado sua maldita esposa, mas eu apenas levantei a sobrancelha pra ele Sr.Brunner estava claramente mentindo.
— Apenas o sótão — Ele disse mais eu sentia que aquilo não era verdade Quíron não sabia mentir muito bem, ainda mais para crianças.
— Mora alguém lá? — Meu irmão perguntou e eu o vi engolir seco como se não quisesse dizer o que havia ali, talvez fosse uma pessoa ruim.
— Não — Disse em tom definitivo — Nem uma única coisa viva.
E então me permiti encarar a janela de novo e levei um susto interno, parecia um cadáver só egepicio todo enfaixado, como se ele fosse uma alma que não tivesse conseguido morrer e que passaria o resto de sua vida ali daquele jeito eu sentia a energia de morte dentro daquilo uma pessoa que foi amaldiçoada por não fazer algo da maneira certa..
