𝗖𝗵𝗮𝗽𝘁𝗲𝗿 37

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HOPE - point of view
ATLANTA - G.E

Na volta para casa, a Van ficou atrás do meu carro em todos os sinais que eu ia, até eu pegar uma rota diferente e despista-lá

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Na volta para casa, a Van ficou atrás do meu carro em todos os sinais que eu ia, até eu pegar uma rota diferente e despista-lá.

Não quero que ele se aproxime de mim, apesar de saber qua a qualquer momento ele irá fazer isso! Só tenho medo do que pode acontecer.

Um pouco mais relaxada, já estava em casa guardando tudo nos devido lugares, era por volta de umas 23:30 por ai, quando escutei algo sendo quebrado na frente de casa.

Imediatamente tranquei todas as portas e janelas que tinha ali só pra me sentir mais segura mesmo sabendo que se for um ladrão ele pode muito bem arrombar a porta ou meter tiro!

Peguei uma faca bem afiada e limpinha caso eu tenha que usa-lá!

Andei com medo até chegar na janela da sala que fica perto da porta. Sentir o cheiro de coisa molhada misturado com cigarro de carteira do mais
barato...

Eu disse!

Isso ia acontecer em breve... e foi mais rápido do que eu esperava!

Não me atrevi me virar para olha-lo nem a enfiar a faca na sua barriga. De qualquer forma continua sendo meu pai, e o único vínculo de família que eu tenho. (Tia D'Angelo não conta)

Com muita coragem conseguir me virar e ver seu estado deploravél.

Logo sentir películas de água querendo ser formadas á baixo dos meus olhos. Eu não vou me atrever a chorar na sua frente!

Rever o meu passado traumático e desgastante foi como um choque doloroso com os pés na água.

E doeu mais ainda quando ele falou.

- Oi docinho! - o sorriso na sua cara, não conseguia descifrar se era de deboche ou de saudades, ele nunca teve muitas expressões faciais -

Se atreveu a dar alguns passos na minha frente mas eu apontei a faca! O que fez ele parar

- para! Não chega perto - agora eu sabia qual era o tipo de sorriso. Deboche, ele inclinou um pouco a cabeça de lado e voltou a andar -

- você não vai enfiar isso em mim, até parece que eu não te conheço docinho! Nunca teve coragem nem te matar uma largatixa! -

- você não me conhece mais! Eu posso ser a pessoa que ninguém jamais imaginaria matar alguém, mas posso matar! Então fica bem longe de mim e sai da minha casa -

- não quero. Eu até que gostei daqui, sua amiga Olivia parece ser bem simpática! - o jeito que ele falava, sorria, mexia as sobrancelhas.... me dava raiva -

- então vou ter que chamar a policia pra você! -

- não irá fazer isso também - ele veio até mim delicadamente, se ele vim pra cima, a faca vai cair acidentalmente na sua cabeça -

- olha só pra você! Tá linda e crescida.... e parece tanto com ela - ela... -

- e por sua culpa ela não respira mais - acho que em algum momento eu começei a chora e só me dei conta agora -

- Hope tem que aprender uma coisa. Nem sempre tem só uma história! Precisa saber de tudo antes de sair falando o que não sabe! -

- a única história que eu sei, é que você jogou ela na escada a baixo e saiu na mesma hora pra não ser preso! E olha da onde você acaba de sair? -

Já estava gritando com ele e deixei a faca de lado, tem tanta coisa que eu quero passar na cara dele...

- te contaram essa versão, mas você não conhece a minha! -

- Eu estava lá, ela caiu de baixo dos meus pés! Como me contaram essa versão? Me explica? -

- se soubesse das coisas que sua mãe fazia, você ficaria do meu lado apesar de tudo. Era muito nova pra entender que traição era algo feio e deploravél pra uma mulher casada com filho, que sempre teve tudo que o marido dava. Amor, carinho, atencão, priorização, segurança e muito mais!

As lágrimas já estavam misturadas com o catarro que descia pelo nariz! Como assim traição?

- que-que traição? - eu não entendi o que ele quis dizer com isso? Quem foi traído? -

- você vai achar as respostas com sua tia! Ela é a culpada de tudo. - ele se aproximou o suficiente pra ficar cara a cara comigo. Recuei um pouco mas deixei ele vim -

Ele deixou um leve beijo na minha testa e falou algo que eu não entendi, pegou uma fruta e saiu.

Como um fantasma

E eu fiquei ali, parada com o rosto todo molhado e triste. Triste por não ter sido um reencontro como eu esperava, eu acho.

Mesmo odiando esse filho da puta, eu não o odeio o suficiente pra manda-lo de volta pra cadeia.

Agora eu preciso saber o que minha tia tem haver com tudo que aconteceu!

Agora eu preciso saber o que minha tia tem haver com tudo que aconteceu!

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Casos de família meu povo!!

Oq será que a tia da Hope sabe? Deixem suas ideias aqui.

𝗠𝗬 𝗣𝗦𝗬𝗖𝗛𝗢𝗟𝗢𝗚𝗜𝗦𝗧 - ᵃⁱᵈᵃⁿ ᵍᵃˡˡᵃᵍʰᵉʳ [RETA FINAL]Onde histórias criam vida. Descubra agora