Capítulo dois: Um encontro, um adeus, um futuro.

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Chegamos à Londres no fim da tarde, eu sentia falta daquela cidade, especialmente porque ninguém queria me matar, o clima já estava frio como eu gostava tudo Londres tinha aquele ar de magia, como se qualquer coisa pudesse acontecer, estar em Londres era como caminhar para dentro de um dos meus livros de romance favoritos.

Nós andamos por longos minutos, quando desviei meus olhos do livro que havia trazido do jato, percebi que estávamos perto da igreja de St. James, em Paddington.

― Vamos ficar por aqui? ― Perguntei confusa.

Eles assentiram.

― Ficar no Brown’s de Londres chamaria muita atenção ― Jonah falou ― Estamos indo para a minha casa ― Ele falou.

Eu o olhei surpresa, mas apenas dei de ombros depois.

Era uma casa enorme, os portões tinham guaritas, onde um segurança permitiu nossa entrada depois de ver Jonah ao volante.

Os carros foram estacionados em uma garagem subterrânea, depois que as portas desceram nós saímos do carro.

As paredes pareciam.

― Essas paredes...

― Concreto e aço... O mesmo material usado para abrigos nucleares ― Jonah explicou.

Eu o olhei incrédula.

― Não acha que é meio...

― Paranóico? Um pouco ― Ele concordou sem jeito.

Subimos por um elevador hidráulico até uma porta com travas digitais onde Jonah colocou a palma da mão e o olho esquerdo.

― Parece que estamos entrando na caixa forte do banco do Vaticano ― Brinquei.

Jonah gargalhou e nos levou por um corredor extenso que dava em uma pequena saleta, depois por portas duplas que levavam a mesma trança eletrônica, chegamos à casa oficialmente, uma sala enorme, com pinturas e fotografias de paisagens por vários lugares do mundo.

― Você tirou essas fotos? ― Perguntei.

― Minha mãe tirou essas fotos ― Jonah falou.

― Ela é boa nisso.

― Ela era ― Ele concordou.

― Sinto muito.

― Faz muito tempo Briea.

Eu assenti.

― Vocês podem ficar com os quartos do segundo andar, tudo o que precisarem já está nos quartos, se precisarem de algo e não puderem encontrar, apenas disque 77 no telefone e a governanta, a senhora Évora poderá providenciar... Senhor Brown... Senhor O’Brien... Podemos ter um minuto em meu escritório?

― Você tem alguma novidade? Você me prometeu que eu saberia Jonah.

― E vai saber, ainda não tenho novidades, só preciso passar o cronograma de deslocamento para o funeral amanhã.

― Que horas estaremos lá?

― As 3h00pm ― Jonah falou.

Eu assenti.

Então subimos as escadas até o segundo andar, onde os quartos ficavam.

― Posso dormir com você?

― Está com medo de dormir sozinha? ― Em perguntou.

Eu fiz uma careta.

― Eu só... Não quero ficar sozinha.

― Tudo bem, claro que pode ― Emily falou.

Eu me livrei dos meus sapatos e deitei na cama, me encolhendo sob as cobertas.

Sociedade da Lua: Livro II - A Escuridão.Onde histórias criam vida. Descubra agora