End OF Harvest - Jikook

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Abro os olhos ao sentir algo molhado tocar de leve minhas bochechas, deparo-me com a figura de Bruce e sua língua enorme em cima de mim - Bruce é meu cachorro, ele está comigo há uns 3 anos, todos os dias ele faz questão de acordar-me.

Fico um tempo deitado sentido Bruce se aconchegar ao meu lado, levanto após me despertar completamente, levo meu olhar a janela, dava para ver umas pessoas que já estavam a caminho do seu trabalho.

Levanto cedo todos os dias, para vender o pouco que nossa família colhe nas plantações. Levo água do poço até a nossa moradia junto a minha irmã Park Chaeyong, ela é uma ômega 4 anos mais velha, não temos uma boa relação, ela é bem tratada pelo os nossos país, é uma bela ômega elogiada por todos e com vários pretendentes ao seu redor, costura, borda, e está sempre bem vestida para sua classe social, ou seja tudo que um alfa quer. Nessa sociedade os ômegas eram criados para se casar com alguém escolhido pelo pai, ser mãe, gerar herdeiros, cuidar de casa do marido e dos filhos.

Já omegas machos não eram bem vistos. Desde pequeno comecei a ser julgado, e quando comecei a crescer e ficar com o corpo esbelto cheio de curvas e figura delicada para um homem, vieram as piores críticas, estas que até vinham da minha própria família.

Papai está investindo muito na Chae para que ela possa achar um bom pretendente, Isso de forma que beneficie a ele, eles não importam para o caráter, personalidade ou índole, e sim no dinheiro, e é nessas horas que me pergunto se não sou sortudo em ter nascido ômega macho.

Após carregar 2 galões de água, saio de casa novamente para ir vender junto ao meu pai nas feiras, plantavamos e colhiamos, grãos e diversas hortaliças.

Ao chegar vejo papai vendendo a uns fregueses, me direciono a barraca ficando ao seu lado, o ajudando.

No final da manhã, o sol brilhava no céu, batendo quente em nossas costas, fui buscar o almoço que minha mãe nos mandava, meu pai prefere não deixar a venda para ir comer afinal perderíamos clientes segundo ele.

Quando estou voltando vejo meu pai conversando com um outro grupo de vendedores, vou até ele e entrego sua comida, e sento-me nos bancos de madeira postos ali mesmo e ponho a fazer minha refeição.

- As civilizações vizinhas já estão sendo atacadas e logo vão chegar aqui- acabo por escutar a conversa, um dos alfas ao lado do meu pai falava, eu me atento a sua conversa.

- Da última vez os guerreiros apanharam
vários, e ficamos no prejuízo - disse o outro

- Não temos poder nenhum pra atacar, mas não sabemos ao certo se eles vão chegar aqui, caso aconteça mudará toda rota de colheita e plantação novamente. - disse meu pai finalizando aquele assunto.

- Jimin! Vai atender aquele freguês- Meu pai induz com a cabeça. - E tente chamar mais atenção das pessoas até nossa barraca!- Ele finaliza.

Ano passado fomos atacados pelo povo de Daegu lembro-me muito bem, levaram cerca de 19 pessoas, e ao que aparenta eles estão atacando de novo, buscando expandir suas terras, não temos nem chance contra eles, seu exército é fortíssimo, são treinados para isso, desde ômegas, Alfas e betas.

Voltei a trabalhar após me alimentar. No final do dia meu pai foi embora na frente, e fiquei de fechar a barraca, já estava ficando tarde, então fiz o mais rápido que pude.

Em certo momento eu senti mãos passarem nas minhas coxas subindo até a cintura pousando as ali, fico parado, em choque, um medo percorreu pelo meu corpo, me viro lentamente com receio, pelo cheiro logo constatei ser um alfa, aquele alfa...

- Quanto essa gracinha cobra por uma noite? Hmm? - eu rapidamente terminei de fazer os ajustes na barraca para sair logo dali - Vai me ignorar? - seu tom de voz soou grosso.