End OF Harvest - Jikook

6

JIMIN

4 dias depois

Estava tudo bem até o momento, bom não totalmente bem, igual em um conforto de minha casa se é que lá era confortável, mas aqui eu não morri, por enquanto.

Me aproximei bastante de Taehyung, e os trabalhos estão mudando, algumas pessoas morrendo, outras sendo açoitadas.

Eu estava a caminho do galpão onde transportava os produtos, quando senti alguém puxar meu braço, era um dos guardas que me odiava, ele tinha um sorriso no canto dos lábios.

– Você vai ajudar na construção hoje, siga juntos aos outros ali.- Ele fala apontando para uma fileira de escravos que tinha ali.

Fui até lá, e seguimos a caminho da vila, onde ficávamos mais afastados.

Eu passei o dia todo ali, saímos para almoçar e bem, a comida não é muito boa, não temos privilégios como carne, arroz, massa e essas coisas.

Isso é uma igreja, uma igreja sendo construída a partir de trabalho escravo, Hm.

Eu estava ajudando na massa, os tijolos eram feitos a mão, quando fui puxado por um dos guardas.

– Eu não esqueci que você sumiu aquele dia, abandonando seus deveres como um mero escravo.- Ele disse bem próximo do meu rosto ainda segurando meu braço de forma apertada, eu já estava assustado. –
E bom, descobri onde estava.- Meus olhos juntaram lágrimas, e eu me desesperei.

Ele começou a me levar à força, pelas estradas da vila, quando estávamos indo em direção ao tronco, eu comecei a me debater, em volta tinha alguns guardas e alguns camponeses. Eu não enxergava direito devido às lágrimas.

– Vou te ensinar a se pôr no seu lugar.- Outros guardas vieram e ajudaram este a me levar em direção a aquilo que eu repudiava.

No centro tinha um tronco de madeira estendido, eles pegaram minhas mãos fazendo com que eu abraçasse aquele tronco amarrando elas, eu chorava, eu estava desconfortável, eles amarraram minhas pernas, minhas costas ficaram vistas ao público, como sempre era.

– Este escravo andou passeando no castelo para fugir de seus serviços, e merece punição.- Alguém baixou minha calça e peça íntima, me deixando exposto, e não demorou para fazerem o mesmo com a blusa, nessa eles rasgaram nas costas deixando a parte da frente ainda posta no meu corpo.

O guarda deu uma açoitada em minhas costas, e eu gritei como nunca, desejei morrer logo, e dessa seguiram por diversas açoitadas.

Minhas costas, bunda e coxas estavam ardendo, eu queria que passasse, parecia que eu estava ali a uma eternidade, meu rosto era banhado em lágrimas completamente vermelho, meus cabelos grudados na testa devido ao calor.

Aquele guarda tocou suas mãos nojentas em mim, diversas vezes passando de forma maliciosa por minhas nádegas e coxas, eu já perdi as contas de quantas açoitadas levei, já que eu também nem contei, eu sentia o sangue escorrer, eu podia sentir feridas abertas recém feitas.

As pessoas ao redor assistiam sem expressão alguma, enquanto os guardas se divertiam.

– Já chega, se o rei ver você punindo os escravos severamente assim, você será um homem morto.- Eu pude ouvir um dos guardas falar para o outro, de forma sarcástica, eu estou estranho, sinto que vou entrar em sono profundo e ficar inconsciente logo

Começaram uns murmúrios na multidão não muita ali.

– Levem esses dois até a masmorra.-  Eu já ouvi essa voz antes o cheiro de vinho estava impregnado, com raiva, eu não pude o ver, mas estava envergonhado de estar exposto assim a tantas pessoas.