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ATUALMENTE

Eu estava em meu escritório, terminando de assinar documentos, sinceramente, sem muita importância.

Já era umas meio dia, horário de almoço.

E foi aí que me lembrei daquele cheiro, eu precisava averiguar, uma hora dessas a ômega estaria na cozinha, ou pelo castelo fazendo seu serviço, é onde eu as coloco para trabalhar, nos serviços domésticos do castelo.

Levanto-me pegando meu sobretudo e vestindo, vou para fora, mais precisamente à cozinha, eu nunca apareço por lá, mas irei "averiguar" como estão as coisas.

Não demorei e já estava na entrada da cozinha, no mesmo momento em que passei por ela todos olharam para mim, medo, era o que elas expressavam.

– Majestade, já iremos lhe servir o almoço.- Uma ômega que veio até mim se curvando, toda submissa, disse, eu já fiquei com ela, mais diretamente, nós transamos, é muito difícil ômegas daqui onde são escravizadas quererem ficar comigo, não que eu me interesse, sexo não é problema para mim, mas tem ômegas lindas aqui, mesmo que seja somente uma foda, elas tem aversão por minha pessoa, e eu gosto.

–Eu vim somente verificar como estão as coisas por aqui. - Eu disse em tom alto para todas escutarem.

Uma ômega passou pela porta da cozinha, não pela principal, e sim a que ia aos fundos onde ficavam a parte de trás dos fornos, ela pareceu nem me ver, passou desesperada tremendo saindo pela porta principal, não dei importância.

Passei pelos corredores da cozinha, e logo a ômega voltou acompanhada de duas outras ômegas e ela pareceu não me ver novamente, e passaram pela porta que ia aos fundos da cozinha novamente.

Fiquei intrigado com isso, então fui até lá, coloquei a cabeça para dentro, vendo o que tinha ali para estar tão desesperada, e senti aquele cheiro…maravilhoso.

Bem ali perto dos fornos, as três ômegas estavam ao redor de…. Um garoto? Beta? Não deu para ver direito, mas seu cabelo era rosa, e ele estava segurando seu pé, o que aconteceu?

–ok, ok, vamos ajudá-lo, vamos levá-lo a um de nossos quartos, e torcer para que ninguém veja.- Foi o que uma das ômegas que não sei o nome disse, prestei bastante atenção, um benefício em ser Alfa Lupus.

– Pode ser no meu, lá tem uma cama desocupada. Se eles perceberem que ele sumiu depois das ... .- Foi o que ouvi.

Então este garoto estava com problemas? Será que é um alfa no cio? Não faz sentido elas o ajudarem se fosse isso, então com certeza não é.

Elas o ajudaram a levantar e o vi melhor, a calça que estava embolada, caiu em suas pernas, e que pernas, sua bunda era uma das maiores que já tinha visto, senão a maior, cintura fina, e coxonas, pena que estava de costa, então não pude ver seu rosto, era um beta, eu tinha certeza, mas da onde vinha esse cheiro?

Ele mancava, somente um de seus pés no chão, enquanto se apoiava nas ômegas, e assim eles foram se distanciando, aquele garoto estava machucado.

Eu só preciso achar o quarto da ômega, e bingo, pegarei eles, eu mesmo matarei ou darei um castigo ao garoto, e as ômegas levarão suas devidas punições.

Eu não demorei a voltar pra cozinha em busca de informações, eu iria naquela ômega oferecida, seria bem fácil.

– Ei!!!!.-Eu a chamo.- Ela vem até mim com aquele sorriso que odeio.

– Sim majestade?- Se curva.

– Qual a ômega aqui com cheiro de framboesa?- Framboesa era o cheiro da ômega que tinha passado desesperada na porta mais cedo.

End OF Harvest - JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora