Uma história de um jovem brasileiro que se mudou para o Japão apenas para fazer faculdade, mas por coincidentemente acaba encontrando o amor da sua vida?
Bom, é oq vamos ver.
Já estou a uma semana no Japão, agora mesmo estou andando de stake(acabei de cair de cara no chão e eu mordi MUITO forte meu lábio inferior, resumindo, está sangrando e doendo) tentando achar um emprego. POR QUE TINHA QUE SER TÃO DIFÍCIL???? Vida cruel. Enquanto estava olhando pra toda loja que eu passo acho uma confeitaria, com um cartaz na porta "Vagas abertas! Dás 9 manhã até às 18 da noite estaremos disponíveis para lhe "contratar" ". Fixo meu pé no chão, parando o skate, encaro o cartaz me distraindo com o mesmo, não percebendo o homem de cabelos rosadas me encarando pela porta me vidro. Ele está com uma cara de "Vai perceber que eu tô aqui quando?" O homem abre a porta com tudo, me fazendo cambalear para trás, pelo susto.
? — Está interessado na vaga, garoto? Ele fala calmo, mas ainda sim irritado, por eu não ter percebido sua presença logo de primeira.
R — É... Sim, meu senhor! Ele faz uma cara de desgosto.
? — Não me chame de senhor! Isso me faz parece um idoso, me chame de Kaoru. Certo?
R — Certo, se- Kaoru! Falo bem nervoso, ELE TÁ ME JULGANDO COM OS OLHOS?
K — Bom, entre. Ele fala simples e entra na loja, entro no local logo enseguida, com meus skate na mão, logo o deixo em um cantinho. Observo atentamente a área, é extremamente bonito! Qualquer um que olhasse para mim acharia que eu estava encantado, provavelmente meus olhos estão brilhando.
K — Joe. Apresente a loja para ele, o diga as regras. Ele fala tudo isso em um tom rígido, o tal do Joe revirou os olhos ao ouvir isso, ele até falou um "Blá blá blá.." baixinho, mas Kaoru fechou seu leque e bateu com força no topo de sua cabeça.
J — Para de me agredi! Que saco também, já tô indo mostrar a loja pra ele, mandão. Ele diz fechando um livro de culinária e o deixa no lugar designado a ele novamente. O cara musculoso de cabelos verdes vem andando até mim, como se estivesse despreocupado com a vida. Quando ele chega bem próximo de mim ele faz um cascudo na minha cabeça, bagunçando todo meu cabelo, obviamente.
R — Qual foi!? Pego meu celular, o ligo e coloco na câmera, tentando ajeitar meu lindo cabelo. Bufo ao ouvir Joe rindo igual uma gazela. Desligo meu celular e o coloco em meu bolso, desisti de arrumar o cabelo, ficaria deste jeito mesmo, preguiça de arrumar.
...
J — Gostei de você moleque! Ele fala fazendo um toque de mão comigo. — Já entrou o currículo pro Kaoru, né?
R — Já! Eu acho... pera. Coloco minha mão no queixo, como se eu tivesse "pensativo". — Sim! Já entreguei.
J — Ótimo, agora vá. Que o tur já acabou, só não esquece de se despedir pro Sr. Mandão. Quem sabe se ele não vai com tua cara.
Faço um joinha com a mão e faço uma reverência para Joe. Ando até o cômodo da biblioteca, me despeço de Kaoru do mesmo jeito que fiz com Joe, só que um pouco mais formal. Saio da biblioteca e corro até meu Skate, o pego e logo saio da logo, subo nele e vou remando, sem preocupação pois aquela rua está vazia. Certo? Parece que não.
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Só para vocês terem uma ideia de como é a confeitaria.
