A SANTA
Roseline, uma garota jovem de colegial tem uma vida com sua familia evangelica "perfeita" ou assim muitos diriam, Roseline é uma santa, nunca fez nada de errado (ou aquilo que seus pais achavam errado) tem sua vida em cativeiros religiosos...
-amelia puta..- ela fala em tom de deboche e Amélia olha pra ela.
-voce tá chamando quem de puta? Vadia- Amélia diz cuspindo as palavras
-a sua mãe aquela puta- Angel que de anjo não tem nada retruca e logo o professor entra impedindo Amélia de falar
Sinceramente eu queria ver briga, esse dia só ficaria legal assim.
-peguem o livro e abram na página 12- ele fala cortando a alegria de todo mundo.
Essa aula é chata e sempre vai ser, porém uma frase que o professor fala prende a minha atenção.
-as palavras que doem vem das pessoas que mais amamos- ele fala e depois daquilo prendo minha atenção na aula
Foi uma aula curta, saímos rápido pro recreio e eu como sempre estava ao lado de Angel, íamos pegar nossa comida e nos sentar juntas como sempre.
O lanche da manhã era pão com manteiga e suco, essa escola já esteve melhor.
Angel ri ao meu lado julgando a comida.
-rose- ela fala o meu nome chamando minha atenção e eu a encaro
-a Anna nem mandou mensagem pra gente hoje-
-ela deve estar ocupada- tranquilizo a Angel.
Realmente ela mandava uma mensagem pra gente todo dia, mas parece que hoje foi diferente mas tudo bem ela é bem ocupada. Ela e o irmão dela...
O sinal toca e nós estamos indo pra próxima aula, aula de física, a matéria é uma merda mas o professor é muito legal.
A aula é até divertida hoje mas eu tô implorando para que ela acabe, odeio vir pra essa escola mas não tenho muitas escolhas, o ano tá perto de acabar e eu não posso faltar.
Será que se eu fingir uma doença eu consigo sair?
-Professor, posso ir na diretoria? Estou com muita dor de cabeça - falo e ele me olha
-pode sim rose- me levanto da cadeira e sai da sala,vou indo em direção a diretoria, a diretora gostava bastante de mim, eu era queridinha dela.
Quando abro a porta ela já vem me recebendo com amor e carinho
-lá vem problema - ela me encara
-eu estou com muita dor de cabeça diretora, será que posso ir pra casa?- falo na minha melhor atuação.
-esta mesmo com dor de cabeça?- ela fala desconfiado e eu aceno com a cabeça.
-ok então pode ir e eu vou assinar um papel pras professoras não darem falta pra você - sai da sala e comemorei silenciosamente.
Vou indo pra saída da escola e entrego um papelzinho que a diretora tinha me dado, o porteiro libera pra eu sair e eu vou indo pra casa, pelo menos minha mãe está no trabalho ainda bem
O caminho todo eu vou com um sorriso no rosto por ter conseguido sair.
Abrindo a porta de casa eu percebi um vaso quebrado no chão, deve ter sido minha mãe que acabou esbarrando e nem percebeu.
Ela não percebe nada.
Recolho os cacos e boto no lixo, limpo minhas mãos e subo as escadas pro meu quarto.
Taco minha mochila e me jogo na cama, fecho os olhos e logo entro em uma realidade completamente diferente...
ola demonias como está indo a história no momento? Dêem ideias para mim do que vocês querem