eccentric | l.s | m.preg

4.

Harry acredita que, se quiser ter um filho, deve praticar.

Deve praticar muito.

E depois de duas semanas sem se ver. Louis não se tocou, mas para agradar seu bebê.

Então agora pressionado contra a parede onde seu rosto bate firmemente na superfície fria, incapaz de se mover um centímetro quando Louis envolve seu antebraço em volta do pescoço, cortando sua respiração e sendo violentamente penetrado. Harry acha que pode tocar o céu.

— Sentiu falta de quando eu te tenho assim? Tão disposto apenas para o meu pau? — O corpo de Harry treme novamente, em um curto espasmo, ao ouvi-lo.

— Mhmm — Ele gagueja, perdido no prazer. Então ele leva um tapa.

— Quero palavras amor, não me faça te castigar.

— S-sim papai, senti falta que seu pau me usando. — Sua voz treme e suas costas arqueiam. Mas Louis deixa uma trilha de beijos molhados em seu queixo até chegar à testa encharcada de suor.

— Bom garoto — E Harry sorri mostrando suas covinhas, conseguindo uma risadinha suave no meio de todo o seu jogo. — E me diga, você se tocou sem minha permissão?— Sua mão livre começa a acariciar as costas dele. — Você estava brincando com você, colocando seus longos dedos em seu buraquinho? — Então um dedo faz companhia ao seu pênis, e Harry solta um gemido ao se sentir mais expandido — Gemendo só de imaginar que o papai chegaria?

Harry balança a cabeça com toda a força que lhe resta, seus cachos curtos grudados na testa.

— Q-queria papai. Eu realmente queria. Mas eu não fiz. Louis empurra com mais força. Harry engasga a cada palavra sentindo a força de Louis contra seu pescoço. — E-eu não fiz porque, p-porque papai gosta de ser aquele que me faz gozar. Eu tenho sido um bom menino? Tenho sido bom, Lou?

— O melhor Haza. Sempre o melhor. Você é um bom menino. Que agora o papai vai te ajudar com esse problema que você tem aqui. — E seu dedo sai de sua entrada só para sufocar seu membro ereto, se masturbando no ritmo que ele é penetrado.

É demais. E Harry perde todo o controle sobre si mesmo.

A próxima coisa que ele sabe é que seu esperma manchou a parede, parte de seu abdômen e a mão de Louis.

Ele sente que suas pernas falham, mas ele lembra que deve se segurar em Louis. Ele sorri afogado no acúmulo de sensações pós-orgasmo. E então se lembra de que eles estão de pé.

— Lou, Lou... — Ele o chama, num sussurro. quase inaudível. Louis para e tentar sair de dentro dele. Mas Harry o interrompe indicando que esse não é o problema.

— Você está bem, amor? Você quer que eu pare?

— Não. Ainda não acabou, Lou, mas minhas pernas doem. Me leva para a cama, papai. Eu quero que você me encha na cama.

— Você é tão bom para mim, amor. Louis sorri, antes de usar as duas mãos para mover seu corpo, ajustando-o para que ele possa levantar suas longas pernas e envolvê-las em volta da cintura. — Vamos para a cama, Hazza.

— Obrigado papai. Harry responde contra seu pescoço.

E assim que chegam ao quarto, o jogo continua. Não demora muito para Louis gozar também.

Harry sorri, sentindo-se quente e pegajoso. E sorri ainda mais sabendo que deitado não iria derramar o líquido de dentro dele.

Sim. Ele estava cumprindo perfeitamente as instruções daquele blog.

Com cuidado, Louis sai de dentro dele e começa a beijar de seu quadril, circulando as tatuagens em seu peito, fazendo cócegas.

Harry ri e por uma fração de segundo, seu cérebro consegue imaginar a mesma cena com uma leve protuberância na barriga.

E tão rápido quanto veio, se foi. Ele se obriga a tirar de suas feições todos os vestígios de saudade antes que Louis venha deixar um beijo carinhoso em seu nariz e comece a acariciar seu rosto perdido no verde do namorado.

— Tão lindo, meu bebê. Senti tanto a sua falta Harry. Harry quase ronrona quando Louis começa a acariciar seu cabelo e então se joga ao lado dele. O cacheado não demora a procurar aconchegar-se a ele, deitada sobre o peito nu e ouvindo os batimentos cardíacos não ritmados.

— Eu te amo Lou. Não quero mais ficar um dia sem estar ao seu lado. — E também deixa um beijinho no peito, logo abaixo do 78.

— Nem eu Hazz, mas a cada dia que passa estamos um pouco mais próximos. Ou pelo menos é o que repito para mim mesmo para não perder a sanidade. — Louis envolve um braço em torno dele, puxando-o um pouco mais para perto. E deixa outro beijo na cabeça dele. — Cortou o cabelo? Achei que você queria deixá-lo crescer de novo.

— Sim. Foi por causa do filme. Eles também me deram toda uma rotina com um personal trainer. É pesado. Bastante. Dizem que eu tenho que ganhar músculos e tudo mais... Lou — Levanta a cabeça procurando os olhos do namorado. —Você ainda vai gostar de mim se eu ficar maior do que já sou? — Ele pergunta timidamente. Um leve vermelho aparece em suas bochechas e ele não suporta contato visual por muito tempo.

— Harry Tomlinson! — O chama. Ele se encolhe nos braços dele. Nunca diga algo assim de novo, você vai ficar sexy pra caramba. Você sempre faz isso. Estou apaixonado por cada parte de você, e não importa o quão grande você fique, você sempre será meu bebê. — Harry sorri nervosamente e seu rosto revela novamente..

— Eu gosto de ser seu bebê, Lou. — Chega um abraço mais forte e o castanho não hesita em beijá-lo para não deixar dúvidas.

— Eu te amo Haz. Me deixe saber se eu tiver que beijar suas inseguranças, você sabe que vou. — E eles brincam um pouco. Apenas curtindo o toque um do outro.

A tarde passa com eles encolhidos na cama, ainda indecisos se levantam e comem ou quem sabe se deitam um pouco mais.

— Harry, onde está todo o álcool da casa? Quis servir uma bebida assim que cheguei lá, mas não consegui encontrar, nem mesmo meus cigarros.

Claro que ele notaria! Harry bobo. Ele se recrimina.

— Hum. Eu me livrei dele. Temos que ser mais saudáveis!

— Mas você tem a dieta do seu treinador, amor.

— Sim, mas... - Pense em uma resposta! — Nós não estamos ficando mais jovens. Temos que comece a cuidar de nós, Louis.

O rosto do homem mais velho assume um tom de indignação.

— Eu tenho apenas 25 anos!

— Por agora! — Uma risada nervosa o trai. — Mas o tempo passa e eu só quero ter certeza de que teremos saúde para passarmos muito tempo juntos. Porque uma vida não parece ser suficiente.

— Se você diz essas coisas românticas eu vou ter que ouvir você, Hazz.

— Você nunca foi capaz de dizer não para mim.

— É verdade. — Beija sua têmpora — Então senhor "ainda somos jovens mas temos que começar a nos cuidar" o que quer fazer agora? Temos uma tarde de cinema, quer descansar ou...?

Pratique, pratique e pratique!, pensa.

— Temos que fazer outra cena de novo, está bem papai? Eu quero usar meus colares.

— Oh. Fazemos de novo com seus colares então, bebê.

E sua tarde passa tão rápido igual todas as vezes que estão juntos. Só que agora Harry insiste em descansar com as pernas para cima depois de cada sessão de sexo... Bom, Louis apenas aceita uma de tantas loucuras do seu namorado.