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Durante seu terceiro a quarto mês, Harry começou a acomodar-se

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Durante seu terceiro a quarto mês, Harry começou a acomodar-se.

— Uma pandemia! Uma maldita pandemia! Estamos tendo nossos bebês no meio de uma pandemia, Louis. Oh Deus, quando eles crescerem e forem para a escola, as pessoas vão provocá-los dizendo que são bebês de quarentena e só estão aqui porque seus pais estavam entediados. Adeus às aulas de ioga parceiras! Não poderemos ir comprar as roupas dela juntos! Loueh, não podemos nem fazer um chá de bebê. E... E o que acontece se formos infectados, hein? Parece terrivelmente sério! E se ficarmos doentes e não pudermos nem conhecer nossos bebês e... E...?

— Ei! — Louis o interrompe notando como seus olhos ficaram lacrimejantes, ameaçando derramar lágrimas. Ela desliga a televisão e se vira no sofá para abraçá-lo. Sua voz lenta cada vez mais difusa, perdendo-se na gravidade de seus pensamentos. — Está bem amor. Não precisa pensar nisso, vamos ficar bem. Sim?

Louis se separa um pouco para juntar as testas e deixar beijos na bochecha e no cabelo. Falar baixinho, devagar. Muito perto de seus lábios.

— Isso não tem que ser ruim. Se houver uma pandemia, ninguém vai esperar que saiamos, estaremos mais seguros. — começa a dizer. Sua mão livre se abaixa para levantar o suéter de lã azul, já confortável para sua barriga em desenvolvimento, e deixa mais carícias nela. — Todos nós.

Eles ainda não podem sentir nada. Em breve, diz Ellie. Mas Louis gosta de manter contato, isso o faz se sentir próximo.

E Harry sempre gostou de sentir contato constante.

— Nada vai acontecer conosco, não vamos sair nem um pouco se é isso que você quer, vamos conhecer nossos bebês e vamos vê-los crescer até que tenham seus próprios filhos e você e eu estarmos enrugado como uma uva passa. Faremos aulas remotas de ioga e faremos seu chá de bebê. Ainda falta um pouco, mas não precisa ser grande, minhas irmãs, Mark, Anne e Gemms. Talvez Niall, Liam e Zayn? Todos podem vir com máscara e vamos obrigá-los a ficar isolados duas semanas antes. E podemos até aproveitar esse tempo, amor. Preparar o berçário? Mover todos os nossos brinquedos para o andar de cima e criar nosso quarto vermelho? Você acha que é um bom projeto de quarentena? Porque agora estou lhe dizendo, não podemos arriscar que nossos filhos encontrem essas coisas.

Harry solta uma risada, seus cílios molhados pelo choro interrompido.

— Vou enlouquecer se eles começarem  a rastejar e encontrá-los com um dos meus colares na boca.

— Isso seria tão terrível.

— Oh Deus, eles ficariam traumatizados. Não podemos fazer isso com eles!

Há algo em todo o diálogo que não os deixa parar de rir. Harry supõe, é a tensão acumulada.

— Não vamos sair do bdsm. A menos que... uh, você quer sair? Porque se é isso que você quer, é isso que faremos.

eccentric | l.s | m.pregOnde histórias criam vida. Descubra agora