𝐃𝐞𝐚𝐫 𝐃𝐞𝐯𝐢𝐥 - 𝐕𝐞𝐠𝐚𝐬𝐏𝐞𝐭𝐞

𝐀𝐫𝐜𝐚𝐝𝐞

Assim que saímos da cabine de fotos, eu e o Tay seguimos para o balcão para pagarmos as fichas.

- Quem paga as fichas? - Eu pergunto olhando pera o loiro alto ao meu lado, Tay esse poste de luz.

- Eu paguei da última vez. - Ele diz.

- Credo, seu mão de vaca, como você lembra o que aconteceu a anos atrás? - Pergunto irritado empurrando o ombro dele.

- Eu pago o sorvete se você pagar a primeira rodada de ficha. - Ele responde rindo.

Não me surpreende ter tudo que ele tem sendo tão pão duro, ele sempre tem algum dinheiro guardado em qualquer lugar. Lembro de uma vez que eu achei dinheiro nas meias dele, ele é muito maluco em escolher lugares.

- Então o pequeno Pete e o pequeno Tay lembraram do meu velho fliperama? - A voz de um idoso diz atrás de nós.

Me viro vendo o senhor de mais ou menos uns cinquenta anos maior que eu, o vejo sorrir simpático como todas as vezes que vinhamos aqui. Choi sook é dono desse lugar desde antes de eu e o Tay começarmos a vir jogar aqui.

- Senhor Choi - Quase grito e abraço o homem grisalho a minha frente. - Como esteve durante esses anos que não venho aqui?

- Veja só, como você cresceu, Pete - Choi fala sorrindo. -  Estive muito bem,obrigado, eu tenho saúde de um cavalo.

Separo o abraço com um sorriso nos lábios e logo meus fios são bagunçados pelo mais velho enquanto ele ainda sorri. Olho em volta a procura da primeira máquina de flip que iríamos jogar enquanto o Tay comprimenta o dono do lugar.

Meu olhar passa pelas diversas máquinas em meu campo de visão, mas ainda não consigo achar nosso jogo favorito. Vejo um grupo de adolescentes ao redor o que parecia uma máquina de jogos.

- Quem são aqueles ali? - Pergunto ao Choi enquanto aponto para o local em que está o grupo.

- Ah, são apenas alguns meninos que vem jogar aqui, desde que vocês pararam de frequentae aqui. - Sou respondido pelo o dono do lugar. - Vão jogar hoje ou só vieram visitar?

- Qual seria a graça se não viéssemos jogar? - Foi a vez do meu amigo questionar.

-vEu vou dar a primeira rodada de presente, por virem aqui depois de alguns anos. - Diz o senhor e pega algumas fichas na pochete preta que sempre carregava consigo.

- Vamos fazer uma rodada de jogos diferentes, quando estivermos nas últimas dias fichas, a gente vai lá e aposta os tickets com os garotos. - Digo assim que pego as fichas e jogo uma delas no alto, pegando em seguida.

- Agora você sabe exatamente o que eu penso? - Meu amigo me pergunta rindo enquanto andávamos em direção ao primeiro jogo.

Caminhamos até o hóquei de mesa e eu como sempre fico do lado da janela, deixando o Tay do outro lado. Como sempre, o pôr-do-sol é desse lado, automaticamente toda a claridade vai atrapalhar o meu amigo, uso essa tática desde quando eu comecei a jogar aqui.

Pego um dos rebatedores pretos que estavam na mesa e jogo o outro pro loiro, logo vendo ele pegar um dos cinco discos discos. Vamos jogar como todas as vezes, quem fazer mais ponto, leva todos os tickets do próximo jogo.

Exemplo, se eu perder, eu tenho que jogar num dos Jogos que se joga sozinho, o basquete por exemplo. Todos os tickets que eu ganhar, sendo poucos ou muitos, eu tenho que entregar tudo pra ele.

Na maioria das vezes, eu ganho. O Tay sempre escolhe os jogos que dão menos pontos, eu digo que ele é mão de vaca, mas até com os jogos?

Tay coloca o disco na mesa e olha com aquele olhar malicioso, abrindo um de seus sorrisos em seguida. Eu juro que as vezes ele é muito maluco, olha quem eu arrumei pra ser meu melhor amigo.