🕯️capítulo 6🕯️

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HELL'S

"Me deixe sonhar."

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Jimin beliscava a primeira refeição do dia inquieto, as mãos sobre a mesa cujo os dedos não paravam demostrava isso, entretanto, o que o tirava da zona de conforto nem de longe seria a monitoria com os jovens, pelo contrário, estava empolgado em poder liderar o coral, tinha muita feição pela música e mesmo sendo retraído quando cantava isso se tornava um mero detalhe.

Na realidade, o que fazia a ansiedade crescer no coração do devoto e consequentemente ter tirado seu sono durante a noite passada, se devia aos tais sentimentos sem freios que havia o domado e criado raízes grossas em seu peito, não possuía dúvidas em relação ao seu verdadeiro eu, e por mais que durante anos tentou agir diferente, naquele momento Jimin estava decidido a se deixar levar e não se perturbar mais por se repreender por isso.

As lembranças de seu primeiro beijo com o crente eram vivas. O toque, o calor, as vozes cujo saíram entrelaçadas devido a proximidade, fazia as bochechas do devoto queimarem na mais desvairada vergonha, o que sentia no peito era um sentimento puro e genuíno, tão imaculado como uma límpida água.

Jimin levou o líquido quente do chá aos lábios, soprando antes de enfim bebericar, tentando abafar o queimor de suas bochechas mesmo que seus olhos de admiração tivesse crescido a respeito do padre, afinal agora sabia que não era solitário, e no seu meio de pessoas extremamentes religiosas existia alguém que o compreendia verdadeiramente.

Park também se pegou pensando em como suas ações estavam cada vez mais inconsequentes, e apesar disso, não negaria que sua única vontade naquele instante era está próximo ao padre Jeon e o escutar falar sobre assuntos diversos, ele falava tão bem, Jimin só gostaria de sentir a fabulosa sensação de aconchego, essa que se aninhava facilmente em seu coração quando próximo ao padre Jeon.

Havia dado um passo que não se arrependia, apesar de ter sido na hora do impulso, mesmo assim, o devoto acreditava que o que havia vivido dentro do próprio quarto não passava de um sonho, temia voltar para realidade e constatar que nunca havia tomado os lábios do crente para si, que nunca havia escutado tais palavras de sua boca

Não queria acordar.

_ Quer que eu o acompanhe ?- o loiro foi tirada de seus pensamentos bruscamente.

_ Não precisa, a senhora já está muito atarefada com os preparativos da festa. - disse, bebericando um pouco mais do líquido quente.

Yuna nada falou, apenas tornou a lavar a louça, estava com um pano de prato sobre um dos ombros, o silêncio se fez presente mais uma vez, então Jimin voltou a beliscar o pão.

Apesar da rotina ter começando a voltar ao habitual, algo no peito da mulher a deixava inquieta, era como uma pequena e incômoda pedra no sapato, lhe alentando sobre algo, não passou despercebido por si a maneira avoada que seu filho encontrava-se, entendia que Jimin estava a passar por situações conflituosas na cabeça, mas o que Yuna não compreendia era o porque do filho não conversar consigo sobre isso, visto que sempre foram próximos e confidentes.

_ Eun te convidou para um jantar - disse, enxugando mais um dos pratos, por outro lado Jimin não levou a visão até si, mais suas sobrancelhas franziu com a fala da mãe, coisa que a mulher não viu, visto que estava de costas - por que não disse?

_ Eu havia esquecido. - não tardou a responder.

_ Ela é muito bonita. - Yuna disse naturalmente, virando para ir guardar os pratos já limpos e secos, o loiro se manteve em silêncio - eu gosto dela e de Shuen, são moças muito educadas.

■ ╬ HELL'S ╬ ■ |• jm + jk  [religión]Onde histórias criam vida. Descubra agora