Diga meu nome || 2Yeon G!P

Capítulo 35

Jeongyeon POV

Nayeon mal me olha no rosto durante grande parte da noite, exceto pelos rápidos olhares que ela me da, mesmo que tente evitá-los. Não que eu ache injusto, até porque sei que mereço, mas ela também não é nada inocente para jogar a culpa toda em mim.

Ela e Dahyun ficam conversando durante horas, com os copos sempre cheios e homens sempre tentando se aproximar delas para tentar tirar uma casquinha. Eu me aproximo um pouco mais delas para impedir que pessoas indesejadas se aproximem. Fico do lado de Nayeon, que dança sem parar, e no momento está tão bêbada que nem percebe que eu estou perto dela, o que é bom, porque caso ela percebesse, era capaz de me dar um soco na minha cara.

"Minha bebida acabou," Dahyun diz com a voz alta demais.

"A minha também já está acabando, vamos pegar mais," diz Nayeon, que mal consegue ficar em pé direito.

"Ninguém vai beber mais nada por hoje," digo tirando o copo delas, e aparentemente nenhuma das duas gostou do que eu fiz.

"Ei, o que você está fazendo?" Dahyun pergunta. "Me devolve!"

Ela tenta alcançar o copo e quase cai no chão, então eu chamo uma das amigas sóbrias dela que estava logo ao nosso lado e digo pra levar ela pra casa, e ela concorda.

"Eu não quero ir embora," Dahyun protesta.

"Mas você vai," digo.

A amiga dela coloca o braço de Dahyun ao redor dos seus ombros e sai com ela, reclamando por ela sempre dar trabalho nas festas, e as duas continuam brigando até desaparecerem em meio a multidão.

Nayeon continua me olhando como se ela fosse me matar. Agora não tenho dúvidas de que ela me odeia.

"Porque você continua sempre tão idiota Jeongyeon?" Ela pergunta sem pronunciar as palavras direito.

"Cuidar de você não é ser idiota."

"Já disse pra você ficar longe de mim. Poque você mandou Dahyun embora?"

"Porque ela estava muito mal, e você também." Coloco minha mão na cintura dela para guia-la até o carro. Damos alguns passos até nos afastarmos das pessoas, mas Nayeon, em um movimento rápido demais para uma pessoa que não está sóbria, pega seu copo da minha mão e se afasta de mim.

Ela ri vitoriosamente e levanta o copo como se fosse brindar, antes de tomar um grande gole.

"Consegui!" Ela diz sorridente.

"Já chega, Nayeon!" digo e pego o copo novamente da mão dela, mas já está vazio. "Vamos embora."

"Não, eu quero ficar. Pare de ser tão estraga prazeres, me deixa em paz."

E ao envés de voltar para o meio da multidão, ela vai para o mar. Ela corre até ele até encostar os pés na água gelada. Vou atrás dela e seguro em sua cintura juntando seu corpo com o meu lado a lado, caso ela tente correr para nadar. Não estou afim de ver ninguém se afogando hoje.

"Eu quero nadar," ela diz tirando sua blusa.

"Não, Nayeon, você não pode ir nadar, pare de tirar sua roupa." Tento vesti-la novamente, mas ela se afasta de mim e tira o resto da sua roupa ficando apenas de calcinha e sutiã.

"E quem é você pra dizer o que eu posso ou não fazer?" Ela pergunta com a voz ameaçadora e olhar penetrante.

Eu olho para ela por um instante. Seu jeito teimoso me irrita de uma maneira que ninguém mais conseguiu, mas mesmo assim ainda quero ficar perto dela.

Ela começa a ir em direção ao mar, e quando vejo que não vou alcançá-la a tempo, tiro algumas peças de roupa para segui-la até a água.

Entro no mar apenas de short e sutiã, já que não tive tempo o suficiente parar tirar o short, e vou atrás dela, que está tão feliz dentro da água congelante que é como se nada estivesse acontecendo ao redor dela. Seus braços jogam água para cima e se divertem junto com as ondas que dançam entre nós.