às vezes enche tanto que transborda
ultrapassa as janelas, a porta,
o teto.
e, como ácido, queima minha pele.
doeu, porque transbordou
e transbordou porque não coube mais.
e, quando se chega ao limite, tudo bem expelir.
(nem eu preciso expandir, nem você diminuir)
às vezes é só sobre caber.
e você não cabe mais aqui.
VOCÊ ESTÁ LENDO
O Que As Borboletas Fizeram De Mim
PoezjaEscrevo este livro para as borboletas do meu estômago (até mesmo aquelas que já partiram, e as que acabaram comigo), porque não posso negar que nunca sou a mesma depois delas. Mas, apesar do bem e do mal que me causaram, eu ainda sou poesia. Com dor...