Acontecimentos estranhos começam a assombrar dois irmãos numa cidade da Califórnia, assim que Melissa Acob, uma professora de Artes cadeirante, começa a dar aulas em uma turma com um segredo obscuro, algo a segue até sua casa, atormentando também o...
Em um grande espaço cheio de gente gritando e cantando músicas empolgantes, Alex e Taro se divertem, assim como antes, eram como duas crianças, seus olhos brilhantes e suas vozes sumiam com o barulho de centenas de pessoas naquele estádio.
A banda Imagine Dragons estava radiante em cima do palco, mostrando a quê vieram, o que fazia os garotos mais felizes, Alex por algumas horas esqueceu-se de seus problemas e deixou seus pensamentos apenas ali.
— Cara isso tá muito bom! Mesmo em Tóquio essa vai continuar sendo minha banda do coração!!! — Taro fala em meio à agitação.
— Nem me fale!!! — Alex grita com todo seu fôlego fazendo Taro rir e fazer o mesmo. Mais uma música conhecida é tocada e todos vão à loucura. O show durou mais o menos duas horas e depois que acabou, os rapazes decidiram ir para um bar, ali perto. Afinal a noite era uma criança e assuntos eram o que não faltavam.
O lugar era bem apresentável, pessoas de aparência mediana em roupas comuns ali estavam, bebendo, conversando, sorrindo como se todos os problemas do mundo tivessem acabado. Taro se senta à uma mesa perto da porta, sendo seguido por Alex que logo se apressa em derramar a cerveja nos copos.
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— Vamos comemorar, vamos beber... — O asiático toma uma dose. — E o seu fantasma?
— Cara... — Alex sente seus pelos eriçarem com tal palavra. — Tá rolando umas coisas muitos esquisitas lá em casa... Posso parecer doido, é sério, sabe que não acredito nessas coisas, mas...
— Mas... Precisamos gravar!
— Precisamos é descobrir por que essas coisas estão acontecendo comigo...
— E a Mel? Ela também não tem visto essas coisas? Tipo, será que não é a casa? — Taro não parava de beber, assim como Alex.
— Acho que sim, mas ela não me conta, com medo de eu interná-la em um manicômio, sei lá.
— Precisa falar com ela, cara, vai que esse espirito seja mau... — Taro deixa um sorriso sair.
— Não está acreditando em mim, não é?
— Quê? Não é isso, Alex, é só que... — Taro fica sem argumentos, o loiro apenas toma mais um gole de sua bebida.
— Isso tudo é loucura, maninho, essas coisas acontecendo, minha irmã com namorado novo, problemas com meu chefe lá na gráfica e agora esse... esse...
— Fantasma. — Taro completa com o copo na mão, sobrancelha arqueada e um meio sorriso no rosto. O loiro apenas suspira.
— Sabe, às vezes acho que não enxergamos as coisas como elas realmente são...
— Claro que não, nós apenas olhamos pela fresta da porta, apenas espiamos. — Taro o encara por alguns minutos. — Muitas vezes deixamos coisas passarem por nós, por muito tempo...
