Proibido - Incesto gêmeos

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Não aguentava ver ele daquele jeito, Dimitri sempre parecia tranquilo na frente dos outros, somente eu o conhecia realmente, só eu sabia o quanto ele sentia tudo a sua volta e como ele canalizava aquilo na música. Eu mesma amava a música, mas não da mesma forma que ele, para Dimi a música era a coisa mais importante na vida, para mim a coisa mais importante era ele.
Vi quando cobriu a cabeça com o travesseiro, apesar do fone de ouvido no máximo. Raquel, com certeza aquilo tinha a ver com ela, somente ela deixava meu irmão assim. Eu amava Raquel, mas ela não era boa o suficiente para ele, ninguém era. Dimitri era uma criatura especial, ele era à parte desse mundo, não havia ninguém que o merecesse de verdade, somente eu.
Sabia exatamente quando tinha me dado conta daquilo, mas era como se eu sempre tivesse sabido, só não tinha noção das implicações dos meus sentimentos. E embora soubesse que as pessoas não entenderiam, não considerava aquilo errado, para mim era natural, não importa o que outras pessoas pensassem.
Para mim, amar ele não parecia estranho, nós éramos gêmeos, compartilhavamos tudo na vida mesmo antes de nascer, desde o início, cada fôlego meu era acompanhado pelo dele, cada pulsar do coração dele era seguido pelo meu, éramos uma pessoa só, dividida em dois corpos, mas que podiam ser completas novamente, só que eu não ousava mostrar isso para ele, porque tinha medo que Dimi ainda não tivesse visto aquilo.
Ele se permitiu se apaixonar por outra garota, quando deveria ter havido apenas eu, ele deixou que Raquel ocupasse em seu coração o espaço que era meu por direito. Quando notei seus sentimentos por ela me afastei, porque achei que assim ele teria mais chances de ser feliz. Mas ele não podia ser feliz com ela, com nenhuma mulher além de mim, ele ainda não sabia disso, mas eu sabia.
Somente minha amiga, Ana, sabia desses sentimentos terríveis que tinha por meu gêmeo, e ela entendia, e não se importava, ela sabia o que aquilo significava para mim, de uma forma que talvez nem mesmo ele conseguisse entender.
Observei o corpo dele estendido na cama, a camisa levemente levantada mostrando a musculatura do abdômen, e o caminho de Apolo, que levava direto para dentro de sua calça. Eu conhecia aquele corpo, bem até de mais. Estivemos juntos desde sempre, e só nos afastamos um pouco quando começamos a ir para escolas diferentes, e somente porque eu não me adaptava a escola, não conseguia interagir com outras crianças, somente com ele, então nossa mãe nos separou, para que minha dependência não afetasse a educação dele, e demorei dois anos para me adaptar a sua ausência e me relacionar com outras crianças, somente quando conheci Ana pude realmente fazer amigos na escola e seguir sem ele.

Quando crianças éramos muito parecidos fisicamente, por isso achava que deveríamos ser inseparáveis, até os 8 anos usávamos os cabelos compridos, e qualquer observador desatento poderia nos confundir, apenas as roupas nos distinguiam, e quando ele cortou os cabelos fiquei inconsolável.
Fora da escola passávamos todo tempo juntos, apenas quando chegou a puberdade ele me afastou, não me deixava mais tomar banho com ele, ou dormir abraçada, mas foi ter pintado os cabelos que pareceu mudar tudo, e aquilo tinha me magoado profundamente, como se ele não quisesse mais ser meu gêmeo, o que não fazia sentido, já que a essa altura ele já era muito maior que eu, e as feições andrógenas infantis já tinham dado lugar a um maxilar proeminente e uma tez forte, enquanto meu rosto tinha ficado suave e delicado, e quando pintei de roxo meus cabelos mal se podia dizer que éramos irmãos, muito menos gêmeos.
Quanto mais nossa aparência divergia, mais nos afastamos. Não era o que eu queria, mas conseguia entender.

Somente quando caiu de moto, no ano passado, foi que me permitiu ter alguma intimidade, e somente porque realmente precisava de ajuda. Tinha quebrado o braço e machucado as costas, então tinha os movimentos limitados. Nossa mãe estava fora da cidade, gravando com a banda nova, o que nos deixava sozinhos em casa. Não que isso fosse um problema, estávamos acostumados a estar sozinhos, mas dessa vez o período era mais longo do que o comum, e quando Dimitri sofreu o acidente nossa mãe voltou correndo para cuidar dele. Quando vimos que era apenas o braço quebrado a dispensamos para que voltasse a trabalhar, pois conseguiríamos nos virar sozinhos.
Toda ajuda que ele precisava era para tirar a camisa, lavar as costas e trocar o curativo. E que eu dirigisse para ele eventualmente, já que ele não poderia fazer isso por algum tempo. Por sorte estávamos de férias, estava quente e não tínhamos muitos compromissos.
Nossa mãe ficou conosco apenas até que ele recebesse alta do hospital, e assim que nos deixou em casa já voltou para a banda. Acomodei Dimitri em sua cama e coloquei um filme na tv para distraí-lo, e mais tarde em seu primeiro banho apenas ajudei a tirar sua roupa, e ele logo me dispensou, fechando a porta do banheiro. Minutos depois quando perguntei como fora o banho ele riu e me contou o desastre que tinha sido, e que aceitaria a ajuda no dia seguinte, e o resto do dia passamos deitados em sua cama assistindo filmes e comendo besteiras.
No dia seguinte ele mesmo tinha me pedido para ajudá-lo no banho, e deixou que eu tirasse sua camisa e embrulhasse o gesso para não molhar. Entrou no chuveiro ainda de cueca, e se sentou no banquinho que eu tinha colocado ali para ele, enquanto lavava seus cabelos e as costas machucadas.
Com o braço direito imobilizado não tinha muito o que pudesse fazer, Não conseguia tocar algum instrumento, que era seu principal passatempo, o máximo de trabalho que conseguia fazer era compor, o que ocupava boa parte de seu dia, mas sem o violão para testar as notas ele ficava frustrado. Então me sentava por horas com ele, e enquanto compunha eu tocava as melodias que tinha criado, e era uma sensação maravilhosa poder compartilhar aquilo.
Ter aquele contato tinha trazido aquela intimidade novamente, não pareciamos mais tão distantes e eu tentei aos poucos me aproximar mais, deitando com ele para assistirmos filmes, e depois fazendo com que deitasse em meu colo para que fizesse cafuné até que dormisse, ou que se deitasse entre minhas pernas, acariciando seus cabelos enquanto ele compunha.

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⏰ Última atualização: Oct 24 ⏰

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