MEL

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NOTA DA AUTORA
O que você tem em mãos não é uma história original, mas sim uma fanfic dos livros PECADO ORIGINAL e FRUTO PROIBIDO, disponíveis gratuitamente aqui mesmo no wtpd
(l_ed_soares). Os livros são ainda mais picantes que esta história, então podem ler sem medo.

MEL

Melissa apoiou a caixa no quadril, deixando uma das mãos livres para abrir a porta.
Tinha comprado aquele presente no impulso, e decidiu levá-lo para a sua quase-afilhada antes mesmo de seu aniversário, com a esperança de que Eva a deixasse usar na festa de um ano.

Surpreendeu-se ao encontrar as luzes apagadas, e largou a caixa no balcão antes de tirar os fones de ouvido.

— Eva? Jonathan? — chamou baixinho para não acordar a pequena Raquel, caso estivesse dormindo.

Ouviu o conhecido som do teclado de Eva, embora a porta do quarto parecesse estar fechada.

— Eevinhaa?  — cantarolou, caminhando pela penumbra do fim da tarde.

Tirou a bolsa do ombro para deixá-la no sofá, mas se deteve ao notar os pés que descansavam no apoio de braço, e sorriu ao pensar na reação de Jonathan caso tivesse de fato jogado sua bolsa sobre ele enquanto dormia.

— O que você fez para a Eva te colocar a dormir no sofá? — sussurrou para si mesma.

O casal era inseparável desde que se acertaram, e não esperava que a amiga o deixasse dormir no sofá se não fosse por exaustão.

Não resistiu a dar uma espiada, afinal, já tinha visto, e provado, o suficiente daquele corpo para atiçar sua curiosidade.

Os pés grandes eram a única coisa que denunciava sua presença, e Melissa subiu os olhos para as panturrilhas torneadas, pelas coxas grossas, até o volume óbvio na cueca.

Pensou na história que Eva contou, do que tinha feito ao ver o primo do marido dormindo apenas de cueca em sua sala. Por um momento se imaginou ajoelhada ao seu lado, apenas o algodão separando sua língua do sexo dele. Afastou o pensamento, embora estivesse tentada a sugerir algo a Eva.

— Jo-na-than...  — sussurrou, para não assustá-lo, mas não obteve resposta.

Antes que se desse conta, seus dedos passearam pela borda da cueca, e ergueu apenas um pouquinho para observar a pele rosada de sua glande.

— você é uma cachorra de sorte, Eva...

— Melissa? — a voz grave de Jonathan ecoou a suas costas.

Por reflexo  ela soltou o elástico que segurava, e ouviu um resmungo sonolento ao se virar para encarar Jonathan parado no corredor. Mas se Jonathan estava no corredor, quem estava no sofá?

Confusa, ela voltou-se para o homem que agora acordava. Não era Jonathan, obviamente, embora fosse incrivelmente semelhante. Era um pouco mais baixo, e não tão forte, embora o físico fosse surpreendente.

— Melissa? — o outro tornou a perguntar, e somente então ela notou a diferença da voz, um sotaque menos arrastado, o físico menos impressionante do que o de Jonathan, embora pudesse ser pelas roupas que usava, ao contrário de sua cópia não mais adormecida no sofá.

— quem são...

— ah! Você é aquela amiga da Eva, né? — o homem do sofá falou pela primeira vez, se erguendo nos cotovelos, sem tentar esconder o corpo ou mesmo a ereção — e Eva sabe que você brinca com o marido dela assim?

— é claro que ela sabe — defendeu-se — assim como sabe que eu não faria nada. E quem são... — parou de falar, espantada  ao analisar o loiro no corredor. — Rafael e Miguel?

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