Jovem Romancista

IV

Ana Luiza

-Ana acordou por volta das 3 horas da manhã, sentindo-se inquieta e sem conseguir voltar a dormir. Ela rolou e pegou o telefone da mesa de cabeceira, esperando se distrair com alguma rolagem sem sentido.

Mas, em vez de abrir seus aplicativos de mídia social habituais, ela abriu seu aplicativo de anotações e começou a digitar. Ela não sabia exatamente o que queria escrever, mas algo dentro dela se sentiu compelido a colocar seus pensamentos e sentimentos no papel.

Enquanto digitava, as palavras pareciam fluir facilmente de seus dedos, e logo ela havia escrito várias páginas de sua própria ficção original. A história seguiu a jornada de uma jovem chamada Maria, que teve que navegar por suas próprias lutas pessoais e os obstáculos que enfrentou enquanto perseguia seus sonhos.

Embora a história fosse fictícia, Ana se sentiu profundamente ressonante com as experiências de Maria. Era quase como se ela mesma os estivesse vivendo, e foi catártico colocá-los no papel.

Maria era uma grande torcedora do Grêmio e nunca tinha escondido o quão odiava o Flamengo e seus jogadores. Gabigol era provavelmente o seu maior inimigo, afinal, era o principal nome do time rival. Maria, que também trabalhava como jornalista esportiva, se viu cara a cara com o jogador em uma entrevista durante uma partida entre o Grêmio e o Flamengo. Desde o início, a tensão entre os dois era evidente.

Gabigol: "Olá, Maria. Como vai?"

Maria: "Bem, Gabigol, e você?"

Gabigol: "Tudo bem, Maria. Obrigado por comparecer."

Maria: "Não havia como perder a chance de te questionar sobre suas atuações ruins em campo, Gabigol."

Gabigol: "Olha, você tem direito à sua opinião. Mas sei que posso confiar em mim mesmo e na minha equipe."

Embora Maria estivesse tentando manter uma postura profissional, não conseguia esconder o fato de que o ódio que sentia por Gabigol não era só por seus performances em campo. O jogador era bonito e charmoso além de seus talentos esportivos, e Maria percebeu que estava começando a se sentir atraída por ele. O jogo continuou, e Gabigol foi respondendo às perguntas de Maria e dando suas opiniões sobre o jogo e a équipe.

Depois de várias perguntas difíceis, Maria decidiu tentar algo diferente. Ele olhou para Gabigol e disse: "Sabe, Gabigol, eu sei que você é um cara muito bom e que tem tudo para ser ainda melhor. Mas acho que precisamos de um pouco mais de empenho da sua parte."

Gabigol: "Olha, Maria, entendo o que está dizendo. E acho que você tem razão. Acho que posso fazer mais. Mas isso é algo que estou trabalhando para melhorar todos os dias."

A partir desse ponto a entrevista mudou. Maria e Gabigol começaram a conversar de uma forma diferente, mais pessoal e menos profissional. Gabigol começou a contar a sua história e a falar de seus sonhos e desejos para o futebol. Maria ouvindo em total atenção e percebendo que tinha uma conexão forte com o jogador.