002 ── the pink butterfly

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CAPÍTULO DOIS
a borboleta rosa
121 D.C

❝ Pessoas verdadeirassão sempre fascinantes

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❝ Pessoas verdadeiras
são sempre fascinantes. ❞





Muitos afirmam que almas gêmeas sempre têm um aspecto romântico e apaixonado, mas essa não é a realidade completa. Elas podem ser encontradas em pais, cachorros, amigos ou irmãos, estabelecendo laços profundos e duradouros. As almas gêmeas são frequentemente descritas como duas entidades que compartilham uma conexão única e profunda.

Pense simbolicamente em duas peças de um quebra-cabeça intricadamente esculpidas para se encaixarem harmoniosamente, mesmo sendo diferentes, estabelecendo conexões profundas e significativas. Essas almas, frequentemente descritas como duas entidades que compartilham uma ligação única e profunda, semelhantes a peças de um quebra-cabeça meticulosamente esculpidas para se encaixarem harmoniosamente, mesmo sendo diferentes. E para Vaelorya, essa pessoa era sua prima, Helaena.

Não havia palavras suficientes para descrever Helaena sem expressar o quanto ela era especial e única.

Deitada de bruços na grama, Vaelorya apoiou sua cabeça em suas mãos para observar Helaena acariciar delicadamente uma borboleta rosada. Era como se estivesse contemplando uma de suas próprias pinturas ganhar vida. Isso era o que Helaena era.

Uma verdadeira obra-prima da natureza.

Muito perfeita para ser real e incrível demais para ser apenas uma pintura.

Ela exalava uma doçura que rivalizava com a mais pura pitada de açúcar. Sua fragilidade lembrava a efemeridade de uma flor dente-de-leão, pronta para se desfazer ao menor sopro do vento. No entanto, era sua vivacidade que a tornava verdadeiramente notável. Helaena era o arco-íris em um mundo de tons monocromáticos.

─── Como ela consegue voar com a asa quebrada? ─── indagou Vaelorya, observando atentamente sua prima. Helaena respondeu com um sorriso doce, pronta para compartilhar seu conhecimento.

─── As borboletas têm uma vida intensa, por isso não vivem muito. ─── iniciou Helaena, delicadamente tocando a asa danificada. ─── Mesmo jovens, acumulam histórias e cicatrizes que as acompanham. Precisamos aprender a aceitar e conviver com nossas próprias cicatrizes, não acha?

─── Mas ela não pode morrer? ─── questionou Vaelorya. ─── Ela viveu sua vida toda com duas asas, e em um segundo pro outro ela a perdeu. Como ela vive sem a outra asa?

─── Ainda não é a hora dela partir. Sinto que apenas elas podem decidir quando será esse momento. ─── Helaena encarou Vaelorya com alegria. ─── Ninguém pode apressar sua partida; ela precisa seguir seu curso natural.

FIRE BLOOD | house of the dragonOnde histórias criam vida. Descubra agora