Limits | jung wooyoung

epílogo

5 meses depois

Cinco meses tinham se passado e obviamente as aulas de Wong tinham voltado e ainda estava a acabar o semestre. Faltava exatamente o mês e obviamente provas eram acumuladas e muitas vezes passava os dias de fim de semana estudando junto de Seon, que fugia dos compromissos que o irmão queria que ele fosse, mesmo que alguns fosse pois a porta para o seu sonho estava se abrindo por conta do irmão, mas muitas coisas ainda não eram possíveis, pois ele ainda estava na faculdade, e queria a todo custo conseguir concluí-la. 

Como óbvio Seon e Wong não cursavam as mesmas áreas, mas conseguiam se entreajudar, o que ajudava ainda mais. Faziam perguntas um ao outro, faziam coisinhas a mais para conseguir estudar melhor, assistiam a vídeos. Tudo para conseguirem as suas matérias direitinho para no final ter uma boa nota nas provas.

— Só me falta revisar mais uma coisa e termino por hoje. — Wong comentou, se surpreendo ao ver seu agora namorado estava em cima da cama, junto de Seon que estava tentando decorar algo, quase batendo no Jung por estar o desconcentrando por estar jogando um joguinho qualquer no celular dele. — Desde quando você está aí?

— Desde que vocês me ignoram aí, ao ponto que o Seon nem tinha notado que estou jogando roblox no celular dele. E nossa, ainda bem que não é a minha conta, só falta me mandarem para um sítio que eu cá sei. Mas pensam que é o Seon então estou de boa.

— Se eu apanho você tretando com criança que nem o Seon faz, eu corto o vosso pinto.

— O que eu tenho a ver com isso?

— Você treta com criança no roblox, Seon. Pelo amor de Deus, olha sua idade. Deixa as crianças. — Seon ia responder se não fosse por um toque de celular ativar os ouvidos de todos no cómodo. O celular de Wong — que estava carregando na mesinha de cabeceira estava tocando e a mais nova pediu para algum deles ver quem era, já que estava colocando os resumos todos direitos antes que se perdesse e desorganizasse tudo. 

Seon pegou-o, vendo o nome gravado "pessoa que infelizmente tenho que chamar de pai" em português. Como que ele sabia que estava isso escrito? Infelizmente essa pessoa estava lhe ligando pelo menos uma vez no dia, e eles já estavam fartos disso. Ainda mais, porque era somente a ela, já que sua mãe simplesmente tinha apagado o número e então não sabia se tinha bloqueado, o que acabou que a filha acabou atendendo uma vez — por ser número diferente — e guardou de tal jeito para saber que não deve atender.

— Eu estou odiando um homem mais do que odeio o meu superior. Pelo amor de Deus. — Wooyoung comentou, e bem no segundo a seguir, ele ouviu uma apitadela de um carro, achando estranho e se levantando. Caminhou até  à varanda do quarto e sua expressão já deixou na cara o que estava acontecendo.

— Não pode ser. 

— Sogrinha, pelo amor de Deus, não se mete em tribunal de novo e agora sendo culpada! — Wooyoung saiu correndo do quarto, indo já em busca da mãe da garota para a impedir de ir abrir a porta, indo ele, com a cara mais fechada possível, mesmo que por dentro estivesse mais preocupado da sogra aparecer e esmurrar o pai da sua filha como queria fazer da última vez que ele ousou em aparecer na porta da sua casa e só saiu porque o Jung ameaçou ligar para a polícia.

— Eu não o avisei? — Ele já chegou daquele jeito, vendo que a namorada estava agora na sua frente, o empurrando e enfrentando o pai.

— Eu não te deixei claro na última vez? Tens merda na cabeça? — Falou em português, o que obviamente o Jung não entendeu patavina de nada.