45 | o que vai fazer? hm?

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Sexta-feira tinha chegado. Sábado bem cedinho eles partiriam para Jeju e a mais velha já estava pronta para partir para a cidade onde ficaria, com tudo pago pelo Jung, que insistiu em pagar tudo para a quase sogra em agradecimento dele confiar nele, ainda mais porque ele iria viajar com a filha dela, somente os dois, e se a Wong fosse outra, talvez nem deixasse isso acontecer por causa do imprevisto que lhe aconteceu, infelizmente.

— Eu vou te ligar todos os dias, e ainda te mostro os gémeos! Tu já viste como o San está? Já já cai o cabelo! — Wong dizia enquanto abraçava a mãe, não querendo a largar.

— Quando eu digo-te para não pintares o cabelo é porque eu lembro do nosso querido San. E então o Seon. Ele sempre retoca para o rosa. Como que o cabelo dele não caiu?

— Poderia dizer que é peruca, mas de tanto que já puxei os cabelos dele, posso te dizer que é cabelo verdadeiro.

— É, eu vi várias vezes. Mas agora mudando de assunto, melhor eu ir. Não quero atrasar com nada. — Se soltando da filha, agradeceu mais uma vez ao Jung e se despediu dos dois garotos, entrando no táxi que o Jung mandou vir para buscar a sino-portuguesa mais velha, só entrando de novo na residência quando perderam o carro de vista na estrada.

— Temos que arrumar as nossas coisas, Woo! É já amanhã! — Wong estava mais do que animada e Wooyoung notava isso muito bem – pois também quem não notaria.

Caminhando em passos rápidos para seu quarto, pegou a mala de viagem que já tinha tirado de debaixo da cama, abrindo-a e começando a pensar como iria colocar tudo para que nada faltasse e assim o que fosse de mais importância — como roupa interior, e coisas assim para ela ter logo à mão — assim colocando dentro da sua mochila que usa para universidade — pois não tinha outra melhor que coubesse tudo e mais algo que precisasse pois era bem espaçosa mesmo sendo só uma mochila escolar normal como de todos os outros e ainda era de uma marca um tanto cara, se bem que comprou em metade do preço no seu país natal pois o que mais tinha era daquelas mochilas.

— Sabe que temos o dia todo para arrumar as coisas, não é? — Wooyoung disse, na porta do quarto dela, fazendo um biquinho.

— E se eu me esquecer de algo?

— Eu compro para você.

— Nem pense. Eu tenho tudo em casa, então eu posso levar de casa.

— Só não leva a casa às costas.

— Nota-se que você nunca viajou comigo. — A mais nova falou e Wooyoung cruzou os braços. — Em vez de estar aí de braços cruzados todo amuado, porque não me ajuda?

— Você vai levar mesmo a casa inteira?

— Não toda.

— E o que me dá em troca?

— Você nem pense! Você nem arrumou suas coisas.

— Eu arrumo rápido.

— Não. Você não tem pau de ferro e muito menos eu tenho pernas.

— Mas não fizemos desde daquela vez no sofá. — Ele fez biquinho e a mais nova revirou os olhos. — Desculpa se é gostosinho.

— Antes era eu que queria toda a noite, mas num round eu já fico q.o.

— Então não ajudo. Vou arrumar as minhas coisas. — Wong riu do Jung quando ele saiu do seu quarto, porém, não foi atrás dele, ouvindo ele reclamar do seu quarto, já que ele tinha a porta aberta e possivelmente a do seu quarto também estava.

Arrumando a sua mala e fingindo que não ouvia o Jung reclamar, cantarolando qualquer coisa enquanto organizava tudo direitinho, assim que ela se viu terminada, foi até ao quarto do Jung e o viu jogado em cima da cama, com braços e pernas abertos, com sua mala arrumadinha do lado da cama.

A mais nova subiu na cama, se colocando no meio das pernas dele, vendo seu tronco levantar um pouco já que ele tinha se apercebido que ela tinha entrado no quarto.

— Estou cansado! Culpa sua! Me cansei até de falar. — A sino-portuguesa não conseguiu evitar a risada que lhe saiu, aproximando-se do rosto do Jung e lhe roubando um beijo, deitando-o novamente e subindo em cima do colo dele, levando suas mãos até à camisa que ele trajava, abrindo-a, sentindo as mãos do Jung logo irem para sua cintura.

— Vou ser mázinha com você, porque você reclamou e ainda me xingou.

— Eu não te xinguei.

— Xingou sim! Minorca, minion, smurfina, minineia. Minimeia existe?

Smurfina é um xingamento desde quando?

— E minimeia existe?

— Você não chama minimeu ao Hongjoong? Ou chamava.

— Na verdade era ao Hwanwoong, mas ok. Não acredito que você tentou colocar um feminino nisso!

— Até que não ficou ruim. E combina com você. Minimeia.

— Estou pensando seriamente se vou mesmo fazer o que estava pensando depois dessa. — Wooyoung arregalou seus olhos.

— O que eu fiz?

— Se você fosse português, eu te respondia em português para soar ainda mais rude.

— Você está sendo bem mázinha comigo, não acha? — O Jung levou sua mão até aos cabelos da garota, enfiando seus dedos entre os fios de cabelo, olhando a mais nova bem nos olhos.

— Eu devia ser mais, não acha?

— Não se atreva, Beatriz Wong. — O mais velho deu o aviso, porém Wong apenas zoou da cara dele, sentindo seus cabelos serem puxados, ficando assim mais perto do Jung já que ele levantou seu tronco novamente.

— Você sabe bem que mesmo eu não sabendo pedir, eu consigo te colocar direitinha. — Disse, num sussurro. — E você precisa ser colocada direitinha neste momento.

— Preciso? — Perguntou, debochando, sentindo o Jung segurá-la com mais força, acabando por escapar um pequeno gemidinho dos seus lábios.

— Você está me provocando? — Um sorriso surgiu nos lábios da sino-portuguesa. — Para quem estava falando à pouco que não me ia dar nada porque estava ocupada, você está bem atiçada agora.

— Eu já terminei.

— Sua mãe sai de casa e você já salta para cima de mim, aiai. Quer gritar meu nome, é?

— E quem disse que eu vou gritar seu nome? Eu disse que ia ser má com você.

— Se você for má comigo eu vou ser ainda pior com você. — A mais nova deu de ombros, levando sua boca até à do Jung, deslizando sua mão pelo corpo dele, passando suas unhas de leve pela pela morena, fazendo obviamente o Jung se arrepiar, arfando entre o beijo e ficando com a respiração mais pesada.

Tirando sua mão do cabelo dela e levando até à cintura, apertou, ouvindo e ainda sentindo o arfar contra sua boca, sorrindo, voltando a beijar o Jung e descendo ainda mais sua mão, chegando à área restrita e adentrando quando o Jung abriu sua calça.

Com sua mão lá dentro, sentiu o pouco que o membro do Jung estava acordado, sorrindo e o apertando, tirando-o para fora assim que puxa a calça dele um pouco para baixo, voltando a dar atenção aos lábios do Jung, fazendo uma pequena masturbação no membro do Jung, porém quando ficou completamente ereto, ela o soltou e se afastou de Wooyoung, na tentativa de sair do quarto, deixando-o naquele estado, no entendo Wooyoung conseguiu segurá-la a tempo. Colocando-a de quatro na cama, deu um beijo na pele exposta, ouvindo ela reclamar, mas rindo em seguida.

— Eu fui provocado por você meses, você não volta a me deixa na mão sendo que você que fez o estrago.

— O que vai fazer? Hm? Me punir? — Riu. — E depois vai me dar beijinhos todo boiola e me abraçar todo nhonho?

— Vou. Eu transo gostoso e namoro fofinho.

Limits | jung wooyoungOnde histórias criam vida. Descubra agora