Limits | jung wooyoung

18 | atração sexual e gostar mesmo de uma pessoa são coisas diferentes

Wooyoung tinha chegado completamente exausto a casa, mas ainda assim decidiu que falaria com Wong sobre aquilo mais cedo, e se tivesse que proibir o Choi de entrar na sua casa para ele não surtar de vez, ele faria isso. Com um banho tomado, ele tomou um susto quando viu a garota em cima da sua cama, virada de costas para si, vendo-se ao espelho enquanto tinha uma gravata colocada.

Wooyoung não estava com paciência e isso se notou quando ele chegou perto e apertou a gravata – não muito – provocando um pequenino aperto no pescoço da garota, que o encarou assustada, mas logo sorriu.

— Você não tem limites, pois não? Eu ainda te dei uma chance e você faz isso comigo?

— Eu só estava experimentando, desta vez não foi para te provocar.

— Eu não confio em você. — Ele desapertou a gravata, mas ela não lhe deixou tirar.

— Aquilo vai acontecer de novo?

— Aquilo o quê? — Com a cabeça, Wong apontou para o local do quadril do garoto, que estava com uma toalha ainda na cintura.

— Sabe que eu vim conversar com você sobre o Seon, não sabe?

— Não sabia, mas agora sei.

— Eu estou te dando uma chance, quer perder ela? — Wong fez uma carinha triste, negando com a cabeça enquanto encarava. — Você também tem culpa quanto ao que aconteceu, então como castigo o Seon não pode vir aqui por duas semanas.

— O quê? Isso não é justo! Ele é meu melhor amigo!

— E a casa é minha. Eu que mando.

— Uma semana.

— Duas.

— Uma semana! — Ela se levantou, mas o Jung a voltou a sentar com um pequeno empurrão.

— Duas semanas e você me chupa mais uma vez hoje. — Wong arrepiou dos pés à cabeça ao ouvir o que ele falou. Viu ele se deitar na cama, mas agora já sei a toalha e isso a fez virar-se de novo para o espelho, se vendo com a gravata no pescoço e o rosto do Jung atrás de si. — Você que escolhe agora. Eu estou cansado, então não quero me mexer muito, deixo o trabalho todo com você.

— Duas semanas e eu posso te chupar de novo? — Ela repete o que ele tinha tido, desta vez em forma de pergunta.

— Pode.

— Posso beijar o seu corpo? — Um suspiro foi ouvido do Jung.

— Pode. — E então ela se virou, se colocando de joelhos na cama vendo o Jung pegar o comando da sua TV. — Tranca a porta. Sua mãe já deve ter ido dormir, então não se preocupa.

— Sou eu que tenho que me preocupar?

— Sua mãe não ia gostar de ver a filhinha mamar o patrão dela, não acha? — Wong não disse nada, apenas se dirigiu até à porta e a trancou, caminhando de volta para a cama, subindo em cima dela. — Ah, mas antes... Já que vamos entrar para o clima... Quero você sem roupa.

— O quê?

— Você se importa de me chupar nua? Pensei que não se importaria, por isso que perguntei.

— Você está falando sério? Você não está com febre ou algo do tipo? — Ela levou a mão até à sua testa, verificando se ele estava com febre, mas ele estava normal, e ainda riu do ato dela.

— Se você não quiser, não faça. Mas pensei que poderia querer e não se importaria.

— Não, eu não me importo, só estou achando completamente novo de novo. Já que é um cu doce autêntico. — Wooyoung revirou os olhos, mas logo teve a visão dela tirando sua blusa, e isso o fez morder o lábio, mas (talvez) por sorte, ela não viu esse ato dele.

A mais nova saiu da cama e tirou sua calça de pijama, deixando tudo dobrado em cima da mesinha de cabeceira dele, subindo novamente em cima da cama e ficando entre as pernas dele. Ele sorriu, vendo-a ainda com a gravata em seu pescoço.

— Ok, talvez você fique bem com as minhas gravatas. Mas pare com isso, ouviu? Não quero mais problemas. — Ela assentiu, aproximando seu rosto do abdómen do Jung, olhando para ele antes de tocá-lo. — Pode beijar, tocar, o que quiser. É o mínimo por ter se despido para mim. — Mesmo que ela estivesse completamente arrepiada, ela não parou. Ela desejava pelo dia que poderia fazer isso. Beijou a pele, olhando para o Jung quando se separou do primeiro selar, dando outro em cima, passando sua canhota tímida pela cintura dele, sentindo-o arrepiar-se e fechar seus olhos por breves segundos.

Beijou mais uma vez a pele morena, agora passando suas unhas de leve pelo peitoral do Jung, se ajeitando um pouco, pensando em subir no colo dele, mas não se arriscou em tal, também porque no final ela iria o chupar. Apenas ajeitou-se no meio das pernas dele e desceu seus beijos, chegando à virilha e pegando a base do membro dele, esse que já estava duro, e ela sentiu isso bem no seu torço, já que seus peitos rasparam nele, e mesmo não sendo um pouco maior como se imagina como padrão ridículo que metem nas pessoas, Wooyoung amou os peitos dela, e ainda amou mais o que provocou em seu membro além dos beijos em seu abdómen.

Ele levou sua mão até aos cabelos dela, fechando seus olhos, sentindo deveras relaxado e realmente não pensava sequer em ter algo disto para terminar sua noite, apenas planeava chegar a casa, comer, tomar banho e dormir, mas parece que tudo foi mudado de última da hora por ele mesmo, tendo o prazer de ter mais um boquete feito por Wong.

Seus gemidos começaram a ecoar, embora baixos, o cómodo estava em completo silêncio tirando os sons eróticos que a garota fazia enquanto o chupava. Sua destra, essa que estava nos cabelos dela, puxou os fios, tombando ainda a cabeça para trás, mas tentando olhar para o que a garota fazia, acabando por também espreitar a cena deles no seu espelho que ela estava se olhando antes, vendo a bunda da garota completamente empinada. Tentou tirar todos os pensamentos sobre fodê-la bem naquele momento, por mais que a quisesse nesse momento, porque primeiro não iria tão rápido com as coisas pois isso claramente era o que ela queria, segundo ele não tinha camisinha. E mesmo que tivesse, talvez continuasse com o seu pensamento. Poderia a ter nua na sua cama, mas não rolaria mais do que sexo oral no momento, além de que isto tudo foi ideia dele, ele não iria ultrapassar mais a barra dos seus próprios limites, pois ele mesmo já se admitiu que se quisesse já a teria fodido, mas isso é o que ela mais quer e ele quer realmente ver se tudo o que ela está lhe fazendo é só para ele a comer de vez e enterrar seu pau nela e acabou, ou se realmente ela está gostando dele, pois uma apenas atração sexual e gostar mesmo de uma pessoa são coisas diferentes.

— Isso, não para. — Ele disse, fazendo carinho nos cabelos e sentindo as unhas da canhota dela subirem para seu abdómen, arranjando-o de leve. Ele passou sua canhota pelo rosto dela, sem interferir no que ela estava fazendo. Deu carinho, descendo para pescoço, dando carinho, porém com a outra puxando os cabelos dela. Mesmo que quisesse continuar a dar carinho com a canhota, ele se viu obrigado a segurar os cabelos dela com as duas mãos,  sentindo-se perto do ápice e assim que chegou, despejou tudo na boquinha dela, sorrindo ao vê-la toda cheinha antes dela engolir, dando ainda beijinhos por seu corpo, subindo e subindo, até chegar ao seu pescoço.

Ela praticamente estava por cima dele, e isso fez com que ele segurasse sua cintura e invertesse as posições. Wong ficou surpresa pelo ato, pensando até que poderia dar em mais, sobretudo quando ele passou suas mãos pelo corpo mais pequeno e sua boca foi até seu pescoço. Ela arfou, sentindo ele morder, pensando se levava sua mão até seus cabelos ou não, levando timidamente a que estava perto, sentindo os cabelos molhados do Jung.

— Vou ser bonzinho com você, mas não geme muito alto. — Dito isso, ele desceu sua destra, e seu polegar esfregou no clitoris, fazendo a garota revirar os olhos enquanto ainda ele tinha sua boca no pescoço dela. — E isto é para ficar entre nós, ouviu? Pois eu tenho certeza que você contou ao Seon.

— Eu não contei. — Disse sôfrego, sentindo seu corpo ainda esquentar mais do que já estava.

— Eu não acredito nas suas palavras. — Ele olhou-a olhos com olhos, sem nem parar o que fazia com a mão lá baixo. — Me diga a verdade. Prometo que não vai se arrepender se me contar que contou ao Seon que pagou boquete para mim antes de ir para universidade.