Limits | jung wooyoung

38 | que exposed é esse?

— Você mesma diz que fica com camarão quando apanha sol.

— Pode ser que a fase depois do camarão seja a morena! — Wooyoung riu.

— Acho que depois de camarão vira camarão cozido. — A mãe falou e Wooyoung acabou rindo mais. — É igualzinha ao pai. Não pode apanhar um pouco de sol que já fica a parecer um camarão. E ainda todos falam para ela que tem que apanhar sol.

— Ela é daquelas pessoas que fica vermelha facilmente. Meus chupões ficaram bem marcados e nem fiz com força. — Ele apontou para as marquinhas num tom mais escuro no pescoço da Wong mais nova, que acabou corando. Tinha se esquecido completamente que possuía seu pescoço completamente marcado pelo Jung.

— Você deve gostar disso. — A mãe dela disse e Wooyoung acabou arregalando os olhos por ter pensado merda.

— Mãe! Ele pensou porcaria, com certeza! Olha a cara dele! — A mais nova deu um tapa no peito do Jung, que reclamou, se defendendo. No entanto, ele também ria. — Hmhm, claro, nem é safado nem nada, engana outra, Jung Wooyoung. — Beliscou seu gominho puxando a pele sem problemas. O Jung tinha uma pele elástica e ela nota muito isso em seu rosto, o que acha super fofo, e ótimo para o beliscar também.

— Isso dói! — Ele reclamou mais uma vez.

A Wong mais velha sentiu seu celular começar a vibrar e logo o toque foi ouvido. Pegando o celular e vendo quem era, a filha notou de caras quem era só pela expressão da mãe é apenas respeitou ela se afastar e ir atender o telefonema dentro de casa.

— Deixa-me adivinhar... — Wooyoung diz, e a garota completa:

— Meu pai.

— O que esse velho quer? — A garota deu de ombros. — Também estou chamando ele de velho e nem é tão velho assim, mas saiba que eu não gosto do meu sogro.

— Quer que eu seja sincera? Nem eu.

— Não disse nada de eu ter dito que ele é meu sogro.

— Sem comentários acerca disso, Jung Wooyoung. — Wooyoung riu fraco e se aproximou, dando um leve beijo nos lábios da mais nova e se levantando em seguida. — Vamos aproveitar, possivelmente ainda hoje posso morrer para a minha sogrinha pois é só ela vir com uma carinha mais triste que a encho de água.

— Tadinha. Ela vem aí. — Disse, encarando a expressão da mãe, que a deixou meio confusa. — Mãe? Está tudo bem?

— Infelizmente não posso ir com vocês a Jeju. — Os dois garotos arregalaram os olhos e perguntaram a mesma pergunta ao mesmo tempo. — Talvez eu ganhe o caso contra o seu pai, Wong.

— Pera... Vocês processaram ele? Eu não sabia disso!?

— Você já estava fazendo um grande favor por nós, não queríamos te encher com mais coisas porque também estava sobrecarregado. Até tenho medo desses dias voltarem.

— Mas poxa, logo no dia que vamos para Jeju? Não podemos alterar, Wooyoung? — Ele nega, comprimindo seus lábios. — Poxa...

— A Wong sempre quis ir para Jeju. Peço que a leve. — A filha fez um biquinho, olhando o namorado. — E pode ser que me surpreendam assim que chegarem.

— Como assim? — Questionaram novamente ao mesmo tempo a mesma pergunta.

— Vocês sabem bem do que estou falando. Bom, vamos aproveitar, tenho que pensar positivo que posso ganhar o caso contra o pai da Wong, embora não queira fazer a festa antes do tempo, mas ele não tem muita sorte. Ele comprovou que fez tudo o que fez, e espero nos darmos bem.

— Tem certeza que eu não tenho que ir?

— Disse ao seu pai que você estava fora de férias e não tinha como vir, então trate de aproveitar esses dias em Jeju e poste um monte de fotos nos stories.

— Eu estou amando as novidades que eu não iria saber se não houvesse esse telefonema.

— Minha mãe não engana ninguém com esse papo. Ela não vê stories. Então relaxa, Wooyoung. Ela não vai ver as suas fotos sem camisa no stories.

— Que exposed é esse, menina Beatriz Wong? — Ela riu, porém se deu mal. Wooyoung a pegou estilo saco de batatas e se jogou na piscina com ela desse jeito em cima de si, quase sendo socada por ela, mas o Jung lhe deu um beijinho.

— Você é um idiota.

— Você me ama, cala a boca. Agora vou mandar a sua mãe.

— Mãe, foge! — Wooyoung saiu da piscina e ameaçou chegar perto da mais velha, porém óbvio que não chegaria por total pois tinham os celulares perto. A Wong mais velha acabou se rendendo e foi pelo próprio pé, achando que a água estava um pouco mais fria, tendo Wooyoung mergulhando e molhando o resto do seu corpo. Naquele momento ela gritou pelo nome dele e chapinhou com as mãos.

Era tal mãe tal filha total, e ele gostava disso.

Nunca pensou – nunca mesmo – que alguma vez na sua vida estaria assim, se divertindo na piscina enquanto está de férias com as duas mulheres que vivem consigo, e muito menos se imaginava saindo com a filha da sua empregada, essa que com certeza já tinha pensado nela por baixo de si com a boca tapada para a mãe não ouvir nada do que acontecia no quarto ou mesmo no escritório. As vezes que ele a provocava tiravam-lhe a paciência e ela passou dos limites. Porém, se Wooyoung não gostaste, ela não estaria ali com ele. Wooyoung pensou várias vezes, pois realmente se irritava. Ela não lhe tocava, mas irritava-o a sério, mesmo que ele quisesse a jogar na sua escrivaninha e a foder como se não houvesse amanhã.

Ele chegou a ter um stress enorme porque não queria tocar naquela garota, parecia um fruto proibido, mas a carência dentro de si pedia por mais provocações, se fingindo de durão para ter ela se atirando a si na cara dura, enquanto seu coração bombeava rápido, como no dia que ele tinha escrito que ela era gostosa em seu peito. Ele tirou foto e mandou para ela, se ele fosse outro, não teria apagado assim que chegasse ao trabalho? Claro que sim! Porque iria querer ter algo assim, sendo que cumpriu com a consequência e ela nunca saberia que ele tirou? Poderia bem dizer depois que saiu no banho.

Mas não, Wooyoung queria aquilo no seu corpo, e concordava, até demais.

Beatriz Wong sempre lhe interessou, desde o primeiro dia que pisou sua casa, o problema era que ela sempre foi a filha da sua empregada, essa que o quer como seu genro e partilha do mesmo sentimento que sente por Kim Hongjoong, o baixote imbecil que também era seu superior na empresa.