— Você está bem? — pergunto ao garoto de cabelos brancos e espetados. Ele estranhamente me lembra alguém...
Ele estava usando um uniforme escolar, então deve ser um colegial, e está atrasado por isso estava correndo com tanta pressa.— Estou, muito obrigado — ele me olha, com a mão na cabeça.
— Você deveria tomar mais cuidado ao atravessar a rua, por acaso que morrer? — falei, e estendi a mão, para ajudá-lo a se levantar.
— Eu sei, mas é que eu estava muito atrasado e não prestei muita atenção no caminho... sinto muito por causa problemas pra você...
— Tudo bem, só tome mais cuidado da próxima vez, belê?
— Sim. Obrigado... — por um momento, ele parece um pouco surpreso, ao olhar para algo atrás de mim — Peraí, você é uma usuária de Stand?!
Ele pergunta, e eu arregalo os olhos.
— Isso é algum tipo de droga? Se for, me desculpe, mas não curto essas coisas, não.
— O que!? Não, não é uma droga, estou falando disso — ele aponta para o ser atrás de mim. Calma lá, ele consegue ver minha habilidade? Eu achei que só eu pudesse vê-la. Quantas pessoas será que conseguem ver?
— Consegue vê-lo?
— Sim, eu também tenho um.
— E... quantas pessoas conseguem ver?
— Ainda não sabemos ao certo, só usuários de Stand conseguem ver outros Stands.
"Não sabemos"? Então ainda tem mais gente com essa habilidade que ele chamou de Stand?
Por toda minha vida, achei que eu era o único ser humano que possuía essa habilidade, e agora descubro que ela tem nome, e que existem não só um, mas vários usuários?
Isso é muita informação, acho que não deveria ter ficado trinta horas acordada. Sim, isso só pode ser um delírio.
— Poderia me contar mais sobre isso?
— No momento não, até porque eu não saberia explicar tão bem quanto o Sr. Jotaro. Desculpe, estou bem atrasado, talvez devêssemos marcar um encontro?
— Um encontro? — fiquei um pouco vermelha, ele, percebendo isso, ficou vermelho também
— NÃO ESSE TIPO DE ENCONTRO, É CLARI! — ele disse, nervoso — Um encontro para conversamos sobre Stand e tudo mais...
— Ah, tudo bem, mas eu acabei de chegar na cidade, não conheço muita coisa.
Ele me encara.
— Você realmente não parece ser daqui. De onde você é?
— Brasil.
— Já ouvi falar, mas não muito. Pode me passar seu endereço?
— Não sei se devo... digo, eu nem conheço você direito. E se for assaltante?
— Eu não pareço um assaltante, pareço? O Okuyasu talvez sim... — ele diz, baixinho.
— Mesmo assim, não quero ariscar. Não tem algum lugar que possamos nos encontrar? Uma praça? um restaurante?
— Na verdade, tem sim — ele pega um bloco de notas na sua mochila e anota alguma coisa, depois me entrega, era o endereço de uma padaria. — podemos nos encontrar aqui, falarei com meu amigo e verei se ele poderá ir também, ele saberá lhe explicar melhor.
— Tudo bem, obrigada. Então... nos vemos mais tarde?
— Sim, até mais.... — ele travou — desculpa, mas qual é o seu nome?
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𝘿𝙞𝙖𝙢𝙤𝙣𝙙 𝙞𝙨 𝙐𝙣𝙗𝙧𝙚𝙖𝙠𝙖𝙗𝙡𝙚 (𝙟𝙤𝙨𝙪𝙠𝙚 𝙭 𝙡𝙚𝙞𝙩𝙤𝙧𝙖)
FanfictionEsse livro vai ser bem clichê. Por causa de problemas em sua terra natal, s/n é obrigada a ir morar em outro país, em uma cidadezinha chamada Morioh. Sua primeira impressão da cidade é de que é uma cidade pacífica e tranquila, mas ainda há muitas co...