Capítulo 10 - Pronta pra matar

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Soraya Thronicke

A semana passou rápida, já estávamos no fim de semana, especificamente o dia da festa. Desde do dia em que Betriz conversou comigo sobre a comemoração, a mesma não fica um segundo sem receber uma ligação.

Estava no meu apartamento com Isabela, a mesma iria me acompanhar. Tomando um banho quente, me libertava do cansaço do dia. Após lavar os meus cabelos, comecei a passar o sabonete líquido pelo meu corpo, passando primeiro pelos braços e ombros.

Em alguns flashs, o dia no qual dancei com Simone toma os meus pensamentos, a sensação de sentir as suas mãos em minha cintura e a quentura das mesma, os cheiros que a mesma dava em meu pescoço durante a dança, queimava cada célula do meu corpo.

Passei o sabonete pelos meus seios sentindo os bicos enrireger, um suspiro saio pelos meus lábios. Desço com as mãos pela minha barriga pensando que seria as suas, chegando no meu ponto mais sensível um gemido escapar da minha garganta, fazendo-me tampar a mesma com a mão livre.

Meu corpo estremece com o contato, e eu começo os movimentos circulares em meu clitóris. Penso em como seria se ela estivesse ali, me saciando com os seus toques, com os seus beijos. Desço com a ponta dos meus dedos até a minha entrada, certificando a lubrificação da mesma, um gemido manhoso sai pelos meus lábios quando os meus dedos me invadem.

A cada estocada, nos meus pensamentos a morena de pele leitosa, tomava conta. Joguei a cabeça para trás quando toco com a mão livre uma dos meus seios, prendo entre os dedos o pico enrijegido. Minhas paredes internas se apertam em volta dos meus dedos, aumentando a velocidade das estocadas sinto o líquido quente escorrendo pela minha mão enquanto passa pelos meus dedos.

Me seguro com a mão esquerda na parede, enquanto recupero o fôlego perdido. Retiro os meus dedos do meu interior, e percebo o que eu acabo de fazer. Tomo consciência em quem realmente eu pensava enquanto me estimulava, e quem invade os meus pensamentos é Marcos, o meu namorado. Solto um suspiro voltando novamente para a água morna.

Termino o banho e visto o roupão que estava pendurado ao lado do Box, pego um dos hidratantes que está em cima do mármore da pia, e sigo para o quarto. Abrindo a porta do banheiro, vejo Isabela com uma toalha enrolada no seu corpo e alguns grampos prendendo os seus cabelos em cachos, sentada na cama com as pernas cruzadas e uma delas balançando.

Paro no batente da porta e clamo a Deus para que a morena não tenha escutado nada que tenha acontecido no banheiro.

— Você não pensa no meio ambiente não, Soraya? — Disse-me se levantando da cama e pegando o creme das minhas mãos.

— A quando tempo você está aqui? — Fechei os olhos esperando a sua resposta.

— Uns cinco minutos, por que? — Me olhou enquanto passava o creme pelo corpo

Soltei um suspiro pela mesma não ter ouvido nada do que fiz dentro do banheiro.

— Nada. — Caminhei para o closet e um pequeno sorriso se apossou dos meu lábios lembrando dos minutos anteriores.

Vestida só com as roupas intimas de cor vinho, olhei os diversos vestidos de todas as cores e formas que ainda estavam com as etiquetas penduradas nos cabides, senti um corpo quente se juntar ao meu e uma mão bronzeada surgiu no meu campo de visão puxando um cabide com um vestido na cor castanho da marca PARTHEA.

O mesmo era assimétrico, tinha um decote quadrado com as pontas para dentro arredondadas que mostravam perfeitamente o vale dos meus seios, suas costas eram nuas e a abertura lateral era franzida fazendo com que a pele bronzeada da minha coxa ficasse a mostra. Moldava perfeitamente a minha cintura e quadril, marcando extremamente a minha bunda.

My Boss  // SIMORAYA Onde histórias criam vida. Descubra agora