𝟗º- 𝓛𝓲𝓽𝓽𝓵𝓮 𝓦𝓪𝓻𝓻𝓲𝓸𝓻

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Palavras: 1244
Pode conter erros ortográficos
Boa leitura e espero que gostem!

New Orleans, 1820

Mary Mikaelson

Estamos em New Orleans na casa do governador ele está a dar uma festa para agradar Nik, ele concordou em ignorar os nossos "pecados" como vampiros por ouro, burro na minha opinião. Niklaus está com umas mulheres por ai, Elijah com a sua namoradinha e Rebekah com o seu novo amor, que por coincidência também é o único filho do governador.

Eu estou sentada no canto a beber champanhe há espera da vítima perfeita, afinal já que não podia matar toda a gente, Kol não estava aqui porque estava no caixão e Davina andava por aí. Não tinha nada para fazer até os meus olhos pararem num homem com olhos azuis, cabelo preto, alto e barba rala, ele repara que estou a olhar e vem até mim.

- Uma dama não devia estar sozinha numa festa destas- diz chegando perto de mim.

- Quem disse que sou uma dama?- respondo, fazendo-o olhar curioso para mim.

- Vampira?- ele pergunta.

- Podemos dizer que sim. Vampiro também- respondo.

- Sim, Sebastian Delacour- Sebastian apresenta-se.

- Mary Mikaelson- digo e Sebastian vai até á minha mão e dá um beijo nela.

- Uma Mikaelson bem na minha frente, é uma honra- Sebastian diz curvando-se- Então não é mesmo uma dama em apuros.

- Não, não sou- respondo sorrindo e ele sorri de volta- Acho que agora é a parte que foges de mim depois de descobrires que sou uma Mikaelson- digo com um tom brincalhão.

- Não sou de fugir- Sebastian diz.

Eu e Sebastian estávamos a conversar quando ouço Rebekah a dizer para ir ao andar de cima com Emil, o grande amor dela eu adoro a minha irmã, mas já é o quinto homem em dois anos que ela diz que ama loucamente, então como sei que Klaus e Elijah estão lá em cima já sei que vai dar confusão, levanto-me rapidamente para chegar antes dela.

-Sebastian com licença preciso de tratar de uma coisa- digo e começo a andar sem esperar resposta do mesmo.

Estou a subir as escadas quando ouço a namoradinha do Elijah a dizer que Niklaus anda a fazer muita porcaria, claro que a interrompi.

- Ninguém perguntou Celeste- digo andando pelo corredor e vejo Klaus a alimentar-se de duas mulheres, coitadas acharam que Nik realmente gostava delas.

- Não há mais esperança para ti irmão, pois não?- Elijah pergunta e afirma ao mesmo tempo enquanto eu vou até Nik e ajeito o casaco dele para tapar a camisa que tinha manjas de sangue.

- Estamos a interromper?- Rebekah chega com Emil.

- Sim- eu e Nik respondemos ao mesmo tempo.

- Não- Elijah responde ao mesmo tempo que nós.

- Elijah- Bekah chama-o fazendo-o olhar para ela- Sempre quiseste a minha felicidade. Eu e o Emil estamos apaixonados, por favor deixa-me transformá-lo- Rebekah pede e eu olhei para ela com cara de espanto enquanto Nik apenas começa a rir.

- Rebekah, o governador concordou em esconder...- Elijah diz e olha para Nik e as mulheres que estavam mortas no sofá- Erros e transformar o único filho dele em um de nós não seria apropriado- Elijah acaba.

- Por favor por mim- Rebekah implora.

- Não vai acontecer- Niklaus diz enquanto se levanta do meu lado- Irmã se transformássemos todos os homens que dizes estar apaixonada a espécie humana não existiria e não teríamos alimento nenhum- Klaus diz e eu olho para ele com um olhar de "Não era preciso isso" e ele apenas encolhe os ombros.

- Como se atreve senhor, você...- Emil começa apontando o dedo e avançando para Klaus, mas é cortado por mim que olho para ele e começo a sufocá-lo e Nik agarra no pescoço dele fazendo o meu feitiço parar.

- Nik!- Rebekah grita quando vê Niklaus a avançar com Emil para o corrimão.

- Niklaus! Irmão!- Elijah diz seguindo-o tentando-o parar.

- Mary, faz algo!- Bekah pede-me e eu apenas olho para Nik que estava prestes a atirar Emil do corrimão. Precisamente quando ele ia cair levanto a mão fazendo-o levitar.

- Bekah dizes-te para impedir Nik de o matar, mas não dizes-te nada sobre mim- digo e pouso a mão ao pé do meu vestido fazendo Emil cair e morrer com o impacto. Rebekah começa a chorar desesperadamente e Elijah agarra nela pela cintura e Niklaus apenas sorri para mim e começa a andar em minha direção oferecendo a mão a mim.

- Uma refeição irmã?- Nik diz levantando a mão.

- Claro- respondo e agarro na mão dele.

Não é que eu esteja a escolher lados ou algo do género, mas não podia deixar que Rebekah e Elijah odiassem Klaus que era irmão deles, eu não. Então a maior parte das vezes eu dizia que a matança era eu que a causava apesar de não ser, Nik chegou a discutir comigo por causa disso ele não queria passar por santo a ninguém, mas não podia deixar de pensar no menino inocente que ele era quando éramos mais pequenos.

Passaram dois dias e estávamos no funeral de Emil, Elijah hipnotizou toda a gente a acreditar que Emil se atirou pois estava farto de sofrer por Elijah e Niklaus "não aceitarem" o namoro entre ele e Rebekah.

Rebekah chorava enquanto andávamos, eu estava cheia de calor já andávamos á trinta minutos ao sol e só queria que aquilo acabasse eu e Nik estávamos lá porque segundo Elijah temos de estar lá pela nossa irmã.

Estávamos a andar calmamente por trás da carroça com o caixão de Emil, o Governador e a mulher estavam á nossa frente, Rebekah e Elijah depois deles e eu e Nik estávamos um pouco mais afastados e uma multidão de pessoas atrás de nós. Caminhávamos até ouvirmos alguém a ralhar e eu e Niklaus olhamos imediatamente para o lado e vemos um menino negro a ser chicoteado e ele atira uma maçã ao homem mais velho que montava o cavalo, sorri com a atitude dele apesar de ser um escravo e mais novo ele não hesitou em defender-se sabendo que podia vir a levar chicotadas.

Olho para o lado vendo o olhar de Niklaus, ele estava pensativo, mas a sorrir era óbvio que ele estava a lembrar-se de nós quando éramos mais novos e quando acontecia ás vezes termos coragem de enfrentar o nosso pai. Ele viu-se a si próprio no rapaz. Quando o homem que estava a levantar o chicote para dar no rapaz, que pelos vistos seria o outro filho fruto de uma traição do governador, vou rapidamente e atiro uma pedra na cabeça causando a morte do homem mais velho. 

A criança olha para mim e rapidamente eu e Nik andamos até ele, sentido o olhar de Elijah e Rebekah.

- Qual é o teu nome?- Niklaus pergunta quando chegamos perto o suficiente do menino.

- Não tenho um, eles não dão nome até ter 10 anos caso fique doente e morra- Ele responde intercalando os seus olhares entre mim e Klaus.

- Tu és um sobrevivente e sobreviventes precisam de um nome- Niklaus diz.

- Que tal Marcellus?- Proponho e Nik olha para mim a sorrir.

- Marcellus?

- Vem de Mars, o Deus da guerra- Respondo ao tom confuso dele.

- E que dizer pequeno guerreiro- Nik acrescenta, enquanto se levanta e oferece a mão para o ajudar a levantar, apesar de hesitante Marcellus aceita-a.

- Talvez ainda haja esperança para o nosso irmão- Ouço Elijah comentar com Rebekah.

Continua...


𝓘 𝓓𝓲𝓭 𝓢𝓸𝓶𝓮𝓽𝓱𝓲𝓷𝓰 𝓑𝓪𝓭Onde histórias criam vida. Descubra agora