𝟖º- 𝓓𝓪𝓿𝓲𝓷𝓪 𝓒𝓵𝓪𝓲𝓻𝓮 𝓜𝓲𝓴𝓪𝓮𝓵𝓼𝓸𝓷

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Palavras: 998
Pode conter erros ortográficos
Boa leitura e espero que gostem!

Narradora

1734

Os irmãos Mikaelson estavam numa pequena aldeia em Itália, no meio de uma praça prestes a assistir "bruxos" a serem queimados até há morte. Mary não gostava da sensação, sim alguns do que eram queimados eram bruxos, mas outros eram humanos normais que foram considerados por terem ficado em casa enquanto outras execuções decorriam ou então pelo simples facto que eram familiares dos acusados. 

Mary não gostava de como toda a gente pensava e acusava uma pessoa podia ser humana, mas se o vizinho dizia que era bruxa, era bruxa. O que mais ela odiava era ter que estar a assistir crianças e mulheres a serem queimadas até á morte, crianças inocentes que ainda tinham toda  a vida pela, claro que ela podia ter escolhido ficar na casa onde estava com os irmãos, mas assim seria acusada de ser bruxa e ela não gostava de ser outra vez queimada á morte.

Até agora já tinham sido queimadas cinco crianças e três mulheres, Mary fechava os olhos sempre que os gritos começavam isso foi até ela ter cruzado olhares com uma criança de cabelos castanhos e longos, o olhar inocente e a cor dos olhos igual ao seu cabelo. Mary não sabia porque, mas algo nela chamava-lhe a atenção talvez ela lhe lembra-se de si quando era mais nova e ela podia sentir o poder da mesma era o mesmo poder que ela tinha quando era criança, o poder de absorver a magia dos objetos ou pessoas.

Mary não desviava os olhos da pobre criança que devia ter os seus seis, sete anos como todas as outras tinham antes de serem queimadas.

- May? May!- Mary quebra a troca de olhares com a menina que parecia lhe pedir ajuda com aqueles lindos olhos castanhos cheios de dor e sofrimento já numa idade tão nova, quando Niklaus a chama.

- Sim?- A morena responde desviando o olhar para ele.

- Estás bem? Não paravas de olhar para aquela criança- Klaus pergunta preocupado.

- Nik... eu acho que ela é como eu- Mary responde.

- Como assim como tu?- Niklaus pergunta de novo.

- Uma bruxa que não tem magia própria- Mary responde.

- Mas tu agora já tens magia própria portanto ela já não é como tu- Nik responde de volta.

- Esse não é o ponto Niklaus- Mary diz revirando os olhos.

- Achas que eu gosto de ver pessoas arderem claro que não- Klaus diz e Mary olha para ele- Prefiro ser eu a matá-las- Niklaus acaba a frase depois de ver o olhar de Mary.

- Tu nunca gostas-te de bruxos- Mary diz.

- Isso é completamente ment... verdade tu sabes que és a única bruxa que eu aguento e também aguentava o Kol quando éramos mais novos. Mas pronto, May por muito mais que queiras ajudar não podemos fazer nada temos que nos manter discretos- Nik diz.

- Discretos?! Ainda ontem saíste para te alimentar e matas-te cinco pessoas e as que ainda aqui estão acham que há um grande demónio assassino que os veio matar por causa dos seus pecados. Eles mandaram cartas para seis padres, seis! Só para virem purificar cada um deles e a aldeia inteira do grande demónio!- Mary comenta.

- Só estás chateada porque não partilhei a minha bela refeição contigo!- Klaus diz e em resposta a morena revira os olhos.

- Só nos teus sonhos!- Mary diz e quando desvia o olhar para a fogueira que seria agora usada para a próxima vitima ela vê a criança com quem trocava olhares há pouco e ela nunca tirou os olhos da mais velha.

Mary quando viu o fogo a acender-se ela entrou em desespero e sussurrou um pequeno feitiço de proteção e depois um de teletransportação para a casa onde os Mikaelson ficavam.

Mary acelerava o passo para a casa onde estava a ficar e quando finalmente viu a casa foi em v.v para dentro de casa com um Klaus e um Elijah a perguntarem-se o porque de ela ter ido tão depressa para dentro de casa, na rua.

A morena entrou em casa e procurou na entrada com os olhos passando por toda a casa até encontrar uma figura pequena encolhida no sofá.

- Olá... como te chamas querida?- Mary pergunta aliviada por ver que o feitiço de teletransportação tinha funcionado. Mal a criança ouve a voz da mais velha olha para cima e podia-se ver os olhos vermelhos como consequência do seu choro.

-  Por favor, não me magoes eu faço o que quiseres!- A menina diz chorando e com isto Elijah e Niklaus entram e ficam atrás de Mary, Niklaus imediatamente a reconheceu como a criança que Mary não tirava o olhar de cima.

- Não , não pequena eu não te quero magoar. Eu sou como tu- Mary diz e rapidamente vê um traço de alivio passar pela cara da mais nova que rapidamente se torna nunca expressão de desconfiança, pois Mary avança alguns passos mais para a frente ficando mais perto dela.

- Papilio Lux- Mary diz fazendo borboletas surgirem das suas mãos fazendo a menina levantar-se e tentar tocá-las com a mão fazendo-as desaparecerem.

- O meu nome é Davina- A mais nova diz.

- Olá Davina, sou a Mary e estes dois aqui atrás de mim são o Elijah e o  Niklaus- Mary diz.

- Niklaus é um nome comprido- Davina diz fazendo Mary sorrir e aproximar-se dela desta vez sem haver afastamento da mais nova.

- Podes tratá-lo por tio Nik- Mary responde e Klaus olha para ela.

- Isso quer dizer que és a minha nova mãe?- Davina pergunta apanhando Mary de surpresa.

Mary olha para os irmãos como se tivesse a perguntar o que iria dizer a Davina, mas ambos estavam perdidos com a pergunta da mais nova que nem conseguiram dizer algo.

- Sim- Mary responde simples e sente o abraço da mais nova sobre si.

- Obrigada por me teres salvado, mãe- Davina agradece enquanto a abraça.

Continua...


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