𝟏𝟐º- 𝟏𝟗𝟏𝟒

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Palavras: 1467
Pode conter erros ortográficos
Boa leitura e espero que gostem!

Recomendo ouvir a música: Hallelujah- Pentatoix

Bem, aconteceu muitas coisas nestes anos que se passaram e uma delas foi que reuni-me com a minha família. Neste momento estamos no ano 1914 no Natal em New Orleans, todos juntos como se fôssemos uma grande e feliz família, mas na verdade não somos, aliás pequeno detalhe o Kol está a fazer uma adaga para o Klaus, portanto somos todos menos felizes e saudáveis uns com os outros.

Estava no meu quarto quando ouço Kol a falar com Rebekah a tentar convencê-la a participar na armadilha para Nik e apesar dela ter tido dúvidas aceitou. Na minha opinião eles não estão a ser melhores que Nik. 

Ok, Niklaus pode ter feito mal em pôr uma adaga em qualquer dos irmãos, mas eles querem fazer o mesmo então o que é que isso os faz diferentes de Klaus? Essa é só a minha opinião e foi o que disse a Kol quando ele foi ter comigo a falar da adaga e a pedir a minha ajuda para a construir já que era a bruxa mais poderosa que ele conhecia e que conhecia todos os feitiços de Esther e criei os meus próprios feitiços o que me faz a bruxa mais poderosa do mundo, juntando com os meus dois outros lados só me dão mais força e magia. 

Eu juro que tentei tirar aquela ideia da cabeça, mas sem efeito, o que conhecendo Nik se ele souber antes de Kol ter acabado a adaga, ele apenas vai enviar-lhe uma adaga no coração e deixá-lo para dormir cem anos ou mais, mas pronto pequenos detalhes.

Acabei de me vestir e desci as escadas. Ia a descer as escadas quando Marcel para na minha frente a dizer que estava na hora da fotografia.

Quando a acabamos de a tirar vi uma mulher loira a olhar atentamente para mim, eu tinha reparado que ela e Kol trocaram olhares talvez fosse uma das bruxas que estivesse a ajudar o meu irmão a construir a adaga.

Decido falar com ela já que parece que a mesma é uma estátua especada a olhar para alguém (neste caso eu).

- Olha assim especada para toda a gente ou eu sou um caso especial?- pergunto com um sorriso a brincar.

- Desculpe não a queria assustar, parecia alguém que conheço- a mulher loira diz olhando para baixo com um pequeno sorriso a formar-me nos lábios.

- Pelo menos diga-me o seu nome.

- Freya.

- Sem segundo nome? O meu é Mary.

- Sim, eu sei quem é, Mary Mikaelson uma tríbrida, mais poderosa que o seu irmão adotivo Niklaus.

 -Posso perguntar como sabe tudo isso? E Niklaus ou algum dos Mikaelson não são meus irmãos adotivos eles são meus irmãos.

- Tenho de saber o que se passa na minha família- ouço-a sussurrar por um momento pensei que tivesse ouvido coisas, mas ela disse mesmo isso. O que ela quis dizer com "A minha família"? Pelos vistos ela percebeu que eu ouvi e a minha cara devia estar com uma expressão de intrigada com o que ela disse então apenas virou costas desejando um feliz natal com um passo apressado saindo porta fora fazendo eu perde-la de vista.

Quando olho para trás, para a varanda vejo Elijah, Kol e Nik. Elijah a agarrar Kol e Nik a quase espetar a adaga no peito dele, rapidamente tiro a adaga da mão de Klaus lançando-a contra a parede, fazendo um Klaus muito zangado olhar para mim e subo as escadas tentando não chamar a atenção de pessoas.

- Posso saber o que se passa aqui?- pergunto.

- Irmã, não vês que interrompes o meu castigo para com Kol?

- Klaus o que ele fez agora?- na verdade eu tinha ideia, mas tinha de ter a certeza.

- O nosso querido irmão estava a realizar a construção de uma adaga para me por a dormir, parece que agora o feitiço virou-se contra o feitiçeiro- Nik diz outra vez com a adaga na mão, eu abaixo a cabeça quando Klaus diz aquilo eu sabia que isto acabaria por acontecer devia ter parado Kol.

- Mary...- Elijah chama-me ele percebeu que eu sabia.

- May... diz que não...- Nik diz, quando vê a cara de Elijah, como se tivesse alguma esperança a restar acho que nunca tinha visto Niklaus assim com aquele olhar. O olhar de decepção, tristeza, de traição...

- Nik...- eu soube aí que algo tinha partido dentro do Nik porque há muito tempo que não o via a chorar, eu soube isso quando ele apenas abaixou a cabeça e lágrimas começaram a escorrer.

- Lamento irmã, mas ele vai dormir um pouco- Nik diz com a voz a falhar, mas tentando disfarçar, ele faz sinal a Elijah que faz mais força a agarrar Kol e então Nik espetou a adaga no peito, e há medida que Kol ficava cinzento mais vontade tinha de chorar, mas não podia, não há frente deles, ou de todas as pessoas então a minha única escolha foi virar costas e andar rapidamente até o meu quarto, fechando a porta com força encostando-me há mesma e descendo lentamente quando senti o chão encolhi-me e deixei as lágrimas cair e os pensamentos negativos preencherem-me a mente.

Acordei na cama, não sabia como tinha lá chegado, mas se for apostar o Elijah veio ver-me e encontro-me deitada no chão adormecida, então trouxe-me para a cama.

Estava a levantar-me quando ouço alguém bater na porta.

- Entre.

- Mary- Klaus entra no meu quarto fechando a porta atrás dele.

- Nik... eu tentei com que ele pa...

- Não, não digas nada. Tu traíste-me Mary. De todos... de todos eu não esperava que me traísses, eu esperava do Kol, da Rebekah, do Elijah até do Marcel... mas de ti não, eu pensava que estavas do meu lado parece que estava errado, afinal és como toda a gente- Niklaus diz com lágrimas nos olhos e as minha ameaçavam cair.

- Nik... desculpa eu tentei convencer o Kol do contrário, mas tentei tarde de mais ele já tinha começado e ambos sabemos que quando o Kol quer algo ele tem. 

- E sabes uma coisa tu não podes dizer que eu traí-te eu estive contigo em tudo mesmo nos anos em que estivemos afastados eu arranjava maneira de saber de ti do temível Klaus Mikaelson. Eu não traí-te, sim eu sabia, mas eu recusei. Sabes porque que o Kol estava a fazer aquela adaga? Era porque ele estava com medo. De ti porque sabia que a qualquer momento tu podias passar-te ou ele fazer algo que não gostasses e tu ponhas logo no caixão porque é isso que fazes! Quando as coisas estão difíceis entre nós tu metes todos no caixão, só não me metes no caixão porque a minha magia impede porque sei que se fosse só vampira como eles são, eu tinha ficado a minha vida inteira no caixão como o Finn está. Porque as coisas ficaram difíceis entre ti e ele então puseste ele no caixão, ELE ESTÁ NO CAIXÃO HÁ 800 ANOS NIK! 800 anos... sabes quanto tempo isso é?!- digo enquanto lágrimas escorrem pelas minhas bochechas

- NÃO! Tu não tens o direito de me atirar as coisas que fiz há minha cara. Tudo o que fiz na minha vida foi para proteger-vos e se estás assim tão miserável Mary podes ir embora!- quando Nik diz, apenas no calor do momento vou até ao meu armário pego as minhas coisas coloco-as numa mala e vou em direção há porta, passando por Nik que me olhava com um olhar de desacreditado, parece que ele não estava há espera que eu saísse mesmo.

Saio do quarto e desço as escadas quando piso o chão reparo que na sala de estar estava Rebekah, Elijah, Davina e Marcel provavelmente eles ouviram a discussão portanto estavam a par, e também percebi pelo olhar deles para mim e para Niklaus que estava atrás de mim. 

- Mãe! Espera por mim na porta- Davina diz-me e eu apenas aceno com a cabeça eu sabia que ela ia buscar as coisas dela para ir comigo.

Estava a caminhar para a porta quando Niklaus chama-me e para ser sincera nesse momento tive esperança que ele disse-se para ficar, mas não.

- Mary!- Klaus chama-me e eu paro no caminho.

- Não te esqueças de nunca mais voltar- Ouço-o dizer e ele ter dito as palavras não foi o pior, o pior foi ele nem ter conseguido dizer a olhar-me nos olhos. Apenas viro costas e saio de casa sem olhar para trás, quando Davina chega ao pé de mim com a mala dela começamos a andar sem rota.

Continua....

𝓘 𝓓𝓲𝓭 𝓢𝓸𝓶𝓮𝓽𝓱𝓲𝓷𝓰 𝓑𝓪𝓭Onde histórias criam vida. Descubra agora