𝟯𝟮 𓂃 ADAPTAÇÃO.

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❝ ANELISE SANDERS ❞

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ANELISE SANDERS

AINDA É TUDO muito novo para nós, mas aos poucos parece que me sinto mais em casa por aqui. Depois de alguns bons minutos, eu tomo um longo banho. Por incrível que pareça, temos até mesmo água quente aqui pela existência de placas solares. Eu até mesmo posso escovar os dentes de maneira correta novamente; é um alívio sentir aquele hálito fresco outra vez.

Após sair do banheiro, eu vou até o quarto em que consenso decidimos que seria o meu, pelo menos por enquanto. Jessie trouxe também algumas roupas novas para nós, nada muito extravagante, afinal a situação em que estamos atualmente não exige nada disso, mas de qualquer forma, são peças de roupa muito aconchegantes e em bom estado.

Visto-me com uma legging preta e uma blusa regata na cor amarelo bebê. Havia muito tempo em que eu não tinha roupas tão confortáveis como essas. Confesso que fiquei alguns bons minutos em frente ao espelho, tentando me reconhecer aos poucos.

Um lugar novo, consequentemente, uma pessoa nova. Pelo menos é isso que gosto de pensar. Às vezes só precisamos deixar o passado ir e focar no presente – é claro que não vou esquecer do meu grupo, entretanto acredito que por algumas horas eu possa e tenha a obrigação de distrair a cabeça de tudo que me coloca em uma posição absoluta de esgotamento.

Desço as escadas e encontro apenas Daniel na cozinha, revirando tudo como se fosse roubar uma casa... mas esse é apenas ele sendo ele mesmo. A curiosidade obviamente fala mais alto nessas horas.

Ele não me percebe ali, então me afasto aos poucos e saio da casa. Meu intuito era ficar apenas na varanda por algum tempo processando e observando tudo, porém uma expressão confusa e levemente curiosa toma conta de meu rosto quando vejo Carl um pouco mais à frente, sentado em um banco perto da lagoa localizada no centro da comunidade.

Penso que talvez ele queira um tempo sozinho... no entanto algo no fundo de mim me faz começar a caminhar lentamente, mas de qualquer forma chego até ele em cerca de dois minutos.

Fico parada atrás de si por algum tempo. Sei que ele percebe minha presença pelo fato de ter virado minimamente a cabeça, mas não diz nada.

Então, limpo minha garganta e tento puxar qualquer assunto com ele.

𝐁𝐎𝐑𝐍 𝐓𝐎 𝐁𝐄 𝐖𝐈𝐋𝐃, the walking deadOnde histórias criam vida. Descubra agora