❝ 𝗡𝗮𝘀𝗰𝗲𝗺𝗼𝘀 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝘀𝗲𝗿 𝘀𝗲𝗹𝘃𝗮𝗴𝗲𝗻𝘀,
𝗺𝗮𝘀 𝗶𝘀𝘀𝗼 𝗲́ 𝗮𝗽𝗲𝗿𝗳𝗲𝗶𝗰̧𝗼𝗮𝗱𝗼 𝗰𝗼𝗺 𝗼 𝘁𝗲𝗺𝗽𝗼. ❞
𝐀𝐍𝐄𝐋𝐈𝐒𝐄 𝐑𝐎𝐒𝐀𝐋𝐈𝐄 𝐒𝐀𝐍𝐃𝐄𝐑𝐒 tinha apenas doze anos de idade quando o mundo que ela conhecia virou um v...
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❝ ANELISE SANDERS ❞
FOI TUDO TÃO rápido que por algum motivo meu dedo tremeu no gatilho e por pouco não atirei.
O homem, que nos disse se chamar Aaron, não tinha nenhuma arma em mãos, apenas uma mochila verde jogada aos seus pés. Ele ainda mantinha suas mãos para cima em rendição.
— O que te faz pensar que precisamos de ajuda? — No meio de Carl e Daniel, me atrevo a perguntar. Tento ao máximo manter minha voz firme e continuar com meu revólver apontado, para que ele saiba que um passo em falso significa um tiro nosso.
— Percebi que estão sozinhos e...
— Estava nos vigiando?! — o Grimes avança um passo, fazendo o tal Aaron recuar dois.
Engulo a seco e aproveito que os dois garotos estão de olho no homem para averiguar se não existem outros andarilhos ou até mesmo pessoas que possam estar com Aaron e nos atacar a qualquer momento. Felizmente, tudo parece seguro por aqui. Calmo até demais.
— Se me deixarem explicar... — Com cautela, o homem diz e começa a se abaixar para, aparentemente, pegar algo em sua bolsa.
— Se fizer qualquer movimento ou tirar algo de dentro dessa sua mochila, eu vou atirar, está me ouvindo? — Daniel aumenta seu tom de voz, fazendo Aaron estremecer e concordar com a cabeça na mesma hora.
— Eu faço parte de uma comunidade há alguns quilômetros daqui. Sou responsável por procurar novos moradores, então quando os vi andando sozinhos por aí... ainda mais adolescentes, fiquei um pouco preocupado — se levanta novamente, segurando o que me parecem ser fotos. — Tenho algumas fotografias de como é lá, caso queiram ver.
O homem estende as fotos em nossa direção. Hesito em pegá-las, assim como meus companheiros. Aaron percebe e as joga até nós.
Me abaixo para recolhê-las rapidamente. Olho uma por uma enquanto ele continua falando:
— Eu os observei de longe desde que chegaram aqui para ter certeza de que não era perigoso... podem confiar em mim, não quero fazer mal, apenas oferecer um lar onde podem ter certeza que estarão seguros.
