Stephanie Medeiros era Brasileira, com pais totalmente brasileiros, por um erro de conta, acabou nascendo nos Estados Unidos durante uma viagem de família. Cresceu apaixonada por esportes, tendo isso como plano A para um futuro emprego. Era seu sonh...
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• Stephen Curry
Eu poderia morrer agora, tipo, morrer agora mesmo e juro que estaria feliz, sem nenhuma reclamação a fazer.
Talvez algumas, mas deixa pra lá.
Em algum momento em que dormíamos, ficamos de conchinha. Ela a menor e eu a maior. Estamos colados um ao outro, ao ponto de eu saber que aquela bunda enorme estava roçando em mim e algo queria despertar.
Sabe o que é pior? Stephanie agarrou o meu braço e não soltou, a minha mão tá na barra da calça moletom que ela estava usando, em cima da sua barriga. A desgraça da calça é cintura baixa. Resumindo: tá quase lá. Se eu descer só um pouquinho dos dedos, só dois centímetros, eu chego lá.
Se isso aqui não é tentação, eu não sei o que é.
Sabe o que também é pior? Ela se mexe com frequência. Qualquer movimento dela, roça em mim. Roça muito em mim. Eu só queria dormir e agora estou ganhando tesão sem sexo.
Nossa, Jesus, muito obrigado!
Não sei se quero que ela acorde ou continue dormindo, eis a questão.
A casa estava silenciosa. Sem nenhum barulho, só sei que ainda é dia/tarde graças aos pequenos raios solares que saiam pelas brechas da cortina.
— Cacete… — arfei.
Stephanie se virou e subiu o joelho, e adivinha? É isso mesmo que vocês estão pensando, tá lá. Ela tá com a merda do joelho no meu pau.
O que dormia, já não dorme mais.
Entre o lance livre e a cesta de três, eu prefiro fazer a enterrada. E isso não é sobre basquete.
Ela se mexe de novo, ficando mais junto a mim.
— Garota, se você não tirar esse joelho daí… — suspirei.
— Vai perder o controle, Curry? — Olhei para ela, a desgraçada tá acordada — Talvez eu queira que você perca o controle.
Ela abriu um dos olhos e sorriu de canto. Sorriso a qual eu levarei comigo para todos os lugares depois de hoje.
— Você não sabe o que quer — apertei meus dedos em volta da sua cintura. A trazendo para mais perto, se é que isso fosse possível.
— Ah, não? — Arqueou a sobrancelha, em puro deboche.
Foi inevitável não soltar um sorriso ladino. Inevitável, igual Thanos, como ela me disse.
