009 - Arranhador

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• Stephanie Medeiros

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• Stephanie Medeiros

Eu estava buscando em minha memória como eu vim parar na casa da Stephanie, especificamente no quarto dela. Não bebi demais, porém minha cabeça fica zonza quando passa das duas da manhã. Só lembro de Klay Thompson trazer eu e o garoto brasileiro para saber se a Ariel já tinha chegado. Acabou que depois daí a governanta empurrou a gente pra dentro, pois estávamos “bêbados” para dirigir um carro.

Na teoria eu estava bem sóbrio comparado aos outros dois.

Sorte a minha que imaginei que algo assim aconteceria e deixei minha mochila com roupas limpas no carro do Klay. O que me permitiu tomar um banho no banheiro do quarto dela. Ela saiu bem antes que algumas pessoas e não chegou ainda, é preocupante.

Coloquei somente a calça, já que o moletom do conjunto estava no quarto. Me admirei quando saí do banheiro e ela estava lá, fechando a porta bem devagar, talvez para evitar barulho.

— Bom dia! — Falei em cumprimento e ela pulou em susto.

— Filha da mãe!

— Me desculpe pelo susto, Ariel. — Ela virou-se rapidamente pra mim. — Inclusive, Thompson me empurrou pra cá na noite, então já peço perdão por ter invadido o seu lugar e ter dormido na sua cama. — Stephanie parecia ter entrado em uma espécie de bolha, a qual os seus olhos olhavam para todo o meu corpo, tenho que dizer, foi interessante, porém estava perdida demais. Me aproximei e estalei os dedos, chamando a sua atenção. — Stephanie?

— Oi! Me desculpa, é que eu ainda tô meio bêbada. Não tem problema você ter dormido aqui. Iria ter problemas se você tivesse dormido no sofá, aí sim teríamos grandes problemas.

— Ok. — Ela não parecia estar bêbada pra mim, parecia mais sonolenta.

— Martha já terminou o café da manhã, caso queira. — Pela maneira a qual ela passou a mão na testa, me parecia que estava nervosa. — Bem, licença. — Passou para o banheiro rapidamente, o que me fez ficar levemente pensativo.

Me distraí no celular com as mensagens de Riley, ela estava bem e havia chegado bem na casa da Ayesha, isso é ótimo. Mal me dei conta quando ela saiu do banheiro, entrou no closet, vestiu seu pijama estupidamente fofo e se enfiou na cama. O edredom a cobriu por inteiro, deixando somente seus cabelos vermelhos para fora.

— Está tudo bem, Ariel? — Me aproximei e sentei na beira da cama.

— Sim. — Resposta rápida.

— Tem certeza? — Acabei sorrindo. Às vezes ela parecia uma criança medrosa.

— Me dê sua mão.

— Mal consigo ver seu rosto, quem dirá sua mão. — Pôs a mão para fora do edredom e eu a segurei. — Está gélida.

— A sua está quente. — Moveu-se na cama, me dando mais espaço para ficar mais confortável.

Ao vivo e a cores - Stephen Curry Onde histórias criam vida. Descubra agora