008 - Irmãos

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• Stephanie Medeiros

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Stephanie Medeiros

Não foi uma boa ideia ter aceitado sair com meus irmãos no meio da minha festa. Não mesmo. Juntar Joshua, Maria Vitória e Joseph a mim é um baita erro. Ô, se é.

Somos uma família bem fora do comum, e quando o assunto é festa, viramos loucos. O que se pode esperar de quatro irmãos juntos em um barzinho lotado? Não muita coisa, eu garanto. Principalmente se esses irmãos forem os meus.

— Vamos, Maria Vitória, você consegue! — Joshua incentivou, rindo.

Vira, vira, vira! — Eu e meu irmão gritamos junto com as outras pessoas enquanto minha irmãzinha virava uma garrafa de tequila cheia na boca sem pausas.

— Vamos, Mavi, vamos! — Gritei. — Só mais um pouquinho… ISSO! — Pulei com os braços pra cima.

Maria Vitória bebeu todo líquido da garrafa, fez careta e limpou sua boca, recebendo vários gritos eufóricos das pessoas. Meus dois irmãos pularam nas suas costas, gritando felizes.

Já era tarde. Enquanto meus irmãos comemoravam com Maria Vitória, eu fechei a conta e paguei tudo o que bebemos. Cristo, nem parece que havíamos bebido antes de vir para o bar.

— Ei, vocês, vamos embora. — Os chamei.

Saímos do barzinho e fomos caminhando até a loja de conveniência vinte e quatro horas que havia ali por perto. Pegamos salgadinhos, doces, chocolates, água, refrigerante e analgésico. Dessa vez a conta ficou para Josh. Já deixei meu cash no bar, deixar na conveniência já é demais.

Atrás da lojinha havia um parque, eu e Joseph sentamos nos balanços, enquanto Mavi e Josh tentavam se equilibrar na gangorra. Era uma cena icônica, por pouco não caíram.

— Feliz aniversário, Ste. — Mavi falou jogando uma barra de chocolate pra mim.

— Viramos o seu aniversário em um bar. — Joseph riu. — Feliz dia, ruivinha.

— É isso, aí, mana. De repente trinta. Feliz aniversário, Tete! — Josh soltou beijo pra mim.

— Obrigada, lindinhos! — Agradeci, comendo o chocolate meio amargo.

O sol começava a dar sua luz na nascente, o céu já deixava de lado o azul escuro e dava espaço para os tons de laranjas da manhã. O dia trinta e um de janeiro começava a dar sua luz, alguns senhores faziam suas corridas matinais com seus cachorros pela rua. Busquei meu celular no bolso do casaco do Josh que ele havia me emprestado no começo da noite. Dez pras seis.

Peguei impulso com os pés e me balancei no balanço infantil. Era até irônico ver quatro adultos brincando no balanço e na gangorra como crianças.

— Bom dia, jovens! — Um casal de senhores nos desejou, eram simpáticos.

Ao vivo e a cores - Stephen Curry Onde histórias criam vida. Descubra agora