•DARK ROMANCE•
o ano é 2030, um vampiro acaba sendo descoberto por um ser humano e é torturado até entregar seus companheiros e como identificá-los.
uma guerra de 4 anos então se estende entre vampiros e humanos, muitos vampiros foram trancafiados e...
meu subconsciente tentava me enganar, fazendo com que eu ficasse em uma ilusão de que Jasmine havia sido levada. mas quando fui pegar algo para comer no armário, percebi que o sal que eu guardava em um canto mais escondido, estava claramente exposto, agora tudo fazia sentido, ela havia me envenenado.
me senti traído, pela primeira vez estava sentindo que alguém havia traído minha confiança, Jasmine não se importou no que aconteceria comigo, ela não mediu esforços para fugir.
não demorou muito para meu irmão vir a minha casa e nós discutirmos, como de costume. já percebi que Yara é oficialmente sua nova humana, não vou mais insistir nisso.
me joguei no sofá, sabendo que não podia fazer nada, os guardas de toda a cidade já estavam em busca dela, só podia esperar notícias.
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•JASMINE•
eu corria eufórica com a respiração ofegante, me jogando ao lado de um armário para tentar me esconder. os cortes nas minhas pernas ardiam e quase me faziam cair de joelhos, o roxo em meu rosto latejava, como se um osso meu houvesse quebrado.
"fuja". ele disse calmamente. sabia sobre seu jeito doente, ele gostava de se sentir como um caçador atrás de uma presa. bem, eu corria, qualquer segundo longe de suas mãos já era incrível para mim.
escutei passos se aproximarem.
-apareça Jasmine... você sabe que merece tudo que estou fazendo por ter fugido de mim, eu estou sedento por vingança querendo acabar com você a muito tempo. (meu corpo tremeu)
o barulho do seu cinto sendo chocado contra o chão me fez dar um pulo de susto. senti uma respiração perto do meu rosto, então me virei devagar, visualizando a imagem de Christian.
ele estava sem camisa, seu abdômen era repleto de cicatrizes de cortes que foram causadas por humanos a anos atrás. seus olhos frios me encaravam sem remorso e seus lábios formavam um pequeno sorriso.
-olhe só para você, está quase se mijando de medo. (ele disse colocando a cabeça de lado, derrubando um pouco de seus cabelos loiros em seu rosto)
-para com isso, Christian... (eu disse com a voz falha) -por favor já chega.
-já chega? (ele disse aderindo uma expressão séria e fria) -VOCÊ ACHA QUE É QUEM PARA PEDIR ALGUMA COISA? (Christian gritou me segurando pelo pulso, em uma atitude rápida, ele facilmente jogou meu corpo para o meio da sala, me fazendo quebrar a pequena mesa que havia ao meio dos sofás)
