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LUAN

apanhando.
eu estava apanhando de uma mera humana.

sentia meu interior explodindo em ódio, me encontrava em um estado de fúria que nunca havia ficado antes.
eu iria mata-lá.

fui como um raio em sua direção, a levantando do chão pelo pescoço com as duas mãos, vendo a mesma arregalar seus olhos e apertar minhas mãos.
mas eu não conseguia apertar seu pescoço com a força necessária para quebrar ele naquele mesmo momento.
porém, continuei segurando ele de maneira firme, sabia que logo ela daria seus últimos suspiros.

seus olhos estavam focados nos meus, eles estavam lacrimejando e tremendo.
por que meus olhos também tremiam?
por que isso estava sendo tão difícil?
pela primeira vez, a vida de um humano pareceu importar para mim.
soltei minhas mãos do seu pescoço, vendo a mesma cair no chão, respirando de maneira desesperada em buscar de ar.

passei as mãos pelo cabelo, o que estava acontecendo comigo?
passei pela porta a fechando com um estrondo, indo em direção ao meu carro, precisava sair e pegar um ar.

passei as mãos pelo cabelo, o que estava acontecendo comigo?passei pela porta a fechando com um estrondo, indo em direção ao meu carro, precisava sair e pegar um ar

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YARA

me sentei no chão, me apoiando na parede em busca de ar.
estava viva, ele não havia me matado, me senti aliviada.
"ainda não" minha mente dizia para me atordoar, ainda não havia matado mas logo iria.

senti lágrimas descendo pelo meu rosto e me permiti desmoronar.
não era justo, por que tínhamos que passar por todas essas situações horríveis?
eu não queria ter medo por saber que logo iria morrer, não queria ficar longe da minha irmã, não queria ser a escrava de alguém.
eu... eu não queria nada disso.
meu peito apertou e meu choro ficou alto, depois de tanto tempo estava novamente em meio a uma crise de ansiedade.
mesmo sem suas mãos em meu pescoço, sentia meu ar escasso, meu tremia sem parar e eu me sentia totalmente desamparada.

• • • • • • • • • • • • • • • •

duas horas haviam se passado.
sempre tive que ser meu próprio apoio durante meus momentos de crises, então havia conseguido me recompor.
tomei um banho gelado e deitei um pouco no sofá, tentando relaxar meu corpo.

alguém bateu na porta.
estranhei, não era o Luan, pois ele não tinha motivos para bater na porta.
andei devagar até lá, imaginando que deveria ser algum rei querendo falar sobre futuras reuniões.

-olá, quem é? (eu disse receosa)

nada foi dito.
então, a porta que estava apenas encostada, foi aberta.

A escrava do vampiro Onde histórias criam vida. Descubra agora