•DARK ROMANCE•
o ano é 2030, um vampiro acaba sendo descoberto por um ser humano e é torturado até entregar seus companheiros e como identificá-los.
uma guerra de 4 anos então se estende entre vampiros e humanos, muitos vampiros foram trancafiados e...
finalmente sentia meu estômago cheio e meu corpo menos agitado, apesar de não admitir, estava louca para devorar algo novamente. me sentia suja? sim. mas o que há de mais sujo no mundo do que o próprio ser humano? ao menos eu não machucava outras pessoas, também não podia ser hipócrita, o mesmo animal que foi morto para que eu obtivesse seu sangue, também seria morto caso eu fosse humana e tivesse que comer sua carne.
aos poucos, não me sentia tão mal com a idéia de ser uma vampira, agora ao menos, eu não era considerada um lixo neste mundo, não precisava mais ter tanto medo de qualquer um a minha volta.
eu não era mais a mesma, isso era óbvio. e Christian, seria o primeiro a descobrir isso.
estava dispersa em meus pensamentos quando Draco apareceu em minha frente, observando a cena ao seu redor. o alce estava morto no chão, no outro canto do cômodo, eu estava sentada no chão, com o rosto coberto de sangue.
-você é tão meiga. (ele sorriu)
-seu esquisito. (eu disse irritada)
-já tirei o sangue e armazenei no freezer, os corpos já foram enterrados.
-não sabia que você tinha todo esse cuidado.
-e não tenho, fiz por você mesmo. (ele disse me fazendo corar, quero dizer, acho que agora meu rosto nem ao menos ficava vermelho) -mas não vai se acostumando, vai ser o suficiente para alguns meses, depois já vai estar preparada o suficiente para ir atrás do seu próprio alimento.
-o seu sangue é doce? (eu disse dando um sorriso sarcástico)
-quer provar? (ele se abaixou até a altura do meu rosto) -mas é provável que te envenene.
-que nojo, o alce me parece mais apetitoso. (eu disse me levantando) -vou sair, volto mais tarde!
Draco me olhou com as sombrancelhas arqueadas, quase como se eu fosse uma criança que disse para a mãe que iria dirigir um carro.
-escuta aqui, mulher maravilha, o que está pensando em fazer? somos um só, não pode sair sem mim. (ele falou cruzando os braços)
-um só? você anda muito meloso ultimamente sabia?
-tem razão, eu deveria usar minhas palavras de afeto que vêem de coração (ele disse se aproximando de mim, colocando uma mecha do meu cabelo para trás da minha orelha) -quero arrancar seu coração com os dentes e mastiga-lo, para poder provar cada gota do seu amor.
-mas não iria obter nada, pois não há amor para você em meu coração. (revirei os olhos)
-e quem disse que eu tenho para você? só preciso de uma mulher para ficar ao meu lado, isso torna minha imagem melhor para outros vampiros.
-por que não vai atrás de alguma vampira de sangue puro? tenho certeza que tem muitas por aí que o desejam. (eu disse me sentindo irritada, por algum motivo)
-isso é verdade, mas com certeza é mais divertido viver essa experiência com alguém que me odeia!
-tanto faz, estou de saída! (eu disse me virando)
eu nem percebi direito quando Draco passou por mim, mas depois de alguns passos, ele já estava na minha frente.
-onde vamos?
-matar o Christian. (eu disse de maneira fria, vendo o semblante do mesmo se fechar)
-acha que se fosse fácil assim encontrá-lo eu já não teria o feito? não seja ridícula, tem uma grande equipe de busca atrás dele, logo o encontrarão e vão o trazer para mim.
-não! (eu exclamei irritada) -isso não é justo, eu tenho que mata-lo.
-com certeza sinto mais ódio do que você e preciso descontar isso nele, só vou descansar quando fizer com que ele sofra cada segundo até seu último suspiro.
-você é tão idiota... (eu ri passando as mãos no rosto) -você sente mais ódio? ele te espancou? te humilhou? (eu disse me aproximando do seu rosto) -te estuprou? (senti lágrimas caírem dos meus olhos, o que me surpreendeu, por algum motivo, fiquei com medo de não conseguir chorar novamente) -ele te matou, Draco?
ficamos em silêncio, nossas respirações estavam pesadas e podia sentir o olhar de ódio de Draco, misturado com tristeza e amargura.
-poisé, tenha mais empatia e pense antes de dizer algo, você não sente metade do que eu sinto, você não passou por nada do que eu passei. (passei por ele, mas indo em direção as escadas) -e tudo bem, vou confiar nessa tal equipe, mas assim que o encontrarem, tragam ele para mim.
eu finalizei antes de me virar e começar a subir as escadas, precisava de um banho.
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capítulo fofo pois a autora que achava que era uma frigideira, na verdade era uma panela e achou a sua tampa. isso aí pessoal, dias de luta, dias de glória, muito bem casada 🙏🏼 inclusive, ontem estávamos vendo os comentários de vocês juntos, tanto eu quanto ele, ficamos felizes por todo o apoio, obrigada a todos que continuaram me acompanhando, mesmo após tanto tempo.
