7 | festa

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Por incrível que pareça, meu tio deixou molezinha. Eu disse que seria uma festa privada em lucinacion. Ele disse que já foi lá algumas vezes quando era mais novo.

Enfim, tô a espera do Pedri na porta, ele disse que iria com Gavi. Ora Gavi. Pedri como sempre, não demora muito. Vou em direção ao carro, tento abrir a porta do passageiro mas tá enterrada, então a janela automaticamente abre

- foi mal aí, princesa. Mas hoje quem vai na frente sou eu - Gavi diz mastigando um tridente sorrindo, idiota

- esta bem. - digo parecendo paciente, não posso deixar ele pensar que me faz sentir qualquer tipo de sentimento

Sento no banco de trás. Pedri puxa papo perguntando como estou, como quebra de tempo até chergamos lá. Pedri não saiu do carro até entrar na festa. Ele estacionou, andou até a porta, deixando eu e Gavi pra trás. eu sair do carro, Gavi se olhava no espelho ajeitando seu cabelo. Eu passava por trás dele, ele me olha pelo reflexo e molha seus lábios

- que vestido indecente para uma princesa- ele agora olha para mim - seu tio deixou sair assim de casa?

- qual é o seu problema? - digo dando as costa para ele, sabia que ele me olhava pois minha costas queimavam

- algum problema ali? - Pedri diz apontando com a cabeça para Gavi

- não dá minha parte. - digo e o garoto aparece atrás de mim

- nem da minha - sua voz bate em meu pescoço. sei que fez propositalmente, pois ele e um pouco maior que eu

- vamos entrar ou não? - pergunto

entramos na festa e os meninos tinham alguns conhecidos. alguns eu vi no treino de mais cedo. Outros não.

-princesa, você veio. - um menino que já esqueci o nome diz

- me chama de Ayla, por favor - digo e Gavi solta um sorriso sarcástico e todos olhamos para ele

- desculpa... eu vou ali pegar uma bebida - tinha que ser

- não liga para ele. Ele não custuma ser assim

- espero que não - digo sentando em uma proltona perto de Pedri.

- quer beber alguma coisa? - Pedri pergunta

- acho eu vou buscar uma coca. eles tem coca aqui?

- claro - Pedri rir

Vou até o bar e encontro o queridinho não queridinho

- vai encher a cara, princesa?

- não, eu vou encher a sua de murro - digo já demostrando raiva

- pega leve aí - ele encosta seus cotovelos no balcão que fica de costa, ele vira a cabeça para me olhar

- o que foi? - digo esperando o bartender

- me diz você, o que foi? - ele se aproxima um pouco

- o que eu te fiz, hein? - olho para ele agora que voltava para o mesmo local

𝖙𝖍𝖊 𝖜𝖗𝖔𝖓𝖌𝖊𝖉 𝖑𝖔𝖛𝖊 >> 𝕲𝖆𝖛𝖎 Onde histórias criam vida. Descubra agora