43 | a verdade version Felipe

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No dia seguinte, Ayla levantou cedo. Não sabia como iria descer e tomar café com seus parentes que a tentaram matá-la

Ayla então toma coragem, sai de seu quarto e desce as escadas. Assim que pisamos na cozinha é recebida por mal olhares de todos na mesa

- bom dia - Ela diz sorrindo

Ayla se senta na mesa desconfortável pelos olhares que recebia

- o que foi? - Ayla pergunta

- Ayla, seja sincera com sua família - Felipe diz - você recuperou suas memórias?

- bem, na verdade. Eu estou tendo leves lembranças mas nada tão grande sabe, coisas de um segundo

- que coisas seriam essas?

- como ontem que pisamos no gramado, eu senti que já estive lá. Mas nada mais - eles ficam calados - Mas, não seria uma boa notícia se minhas memórias voltassem?

- Querida... A gente conversou agora há pouco sobre você e acho que tá na hora de saber a verdade

Ayla ficou pasma, desacreditada ao saber que finalmente saberia a verdade. Depois de tanto tempo se esquivando sobre o assunto, sem celular ou computador para querer saber mais. Ela saberia ali mesmo

- Então... Eu queria pedir desculpas desde já para você por termos mentindo um pouco, mas foi pela sua segurança - ele toca na mão dela que está na mesa - não queriamos te deixar chateada por causa do que havia acontecido

- pode falar.

- então, o garoto que se jogou com você. Não era um desconhecido

Ayla finge surpresa

- Vou conta um pouco sobre ele. Bem o nome dele é Pablo como sabe, mas você não sabia o tipo de pessoa que ele era

- como assim?

- sua prima gostava dele - Ayla olha para Leo que está de cabeça baixa - Ele sabia, então começou a cortejar sua prima. Como ela estava interessada nele, ela correspondeu. Tanto que ele até pediu ela em casamento, jurava que estava apaixonado

- o que isso tem haver?

- Ele não conseguiu se contentar com uma mulher, quando ele te viu, começou a cobiçar você também. Mas ele mantia tudo em segredo, não queria que você fosse revelada porque queria casar com a sua prima

- eu aceitei?

- Sim. Ele te iludiu até onde podia, falava que você era a única que ele queria que na hora certa ele abandonaria a Leonor por você, mas os dias foram passando e ele nunca cumpria. Então em uma noite de jantar, você viu que ele não tinha intenção nenhuma de terminar com Leonor, o casamento só se aproximava, então você falou no jantar tudo o que acabei de falar. Ele só te usou

- foi por isso que...

- Você estava perdidamente apaixonada. E me perdoe mas ninguém acreditou em você, ele negava de pés juntos. Mas então um dia, ele ia jogar seu último jogo de futebol para se aposentar, você gravou uma live para todos se despedindo antes de se jogar no topo do estádio.

Ayla fica atenta em cada palavra sem reagi alguma ação se quer

- Enfim... Eu pedi para que ele te procurasse já que ele era o culpado, mas ele não quis, então eu ordenei, até ele ir. Minutos depois vocês caem lá de cima. Até hoje me pergunto se ele escorreou ou ele realmente se sentiu mal pelo que fez

- meu Deus... - são as únicas palavras que a garota consegue falar

- Bem, mas pelo menos ele pagou com outras moedas, afinal, ele arruinaria a Espanha como rei. Deus me livre mas que bom que nos livramos dele

- ele era tão ruim assim?

- pior do que imaginaria - a mulher ao seu lado diz

- vamos comer, o cha esta esfriando - Felipe aponta para a mesa

Enquanto Ayla tomaseu café, fica norteada por finalmente terem falado a "verdade"

Mas não cojseguia acreditar o quanto era imprudente o sufisciente para tentar suicídio por causa de um um cafajeste?

Apos o café, ela voltou ao seu quarto, trancou a porta e releu diversas vezes a carta do garoto

- como isso é possível? Se ele amasse a Leonor, deixaria uma carta para ela e não para mim...

Ela se senta na cama olhando para o papel

- e que lanchonete é essa? - ela lê os últimos versos e suspira - se ele me pediu para esperar por mais três meses só confirma o que meu tio havia falado. Ele só me enrolava

Ela deita em sua cama de olhos fechados

- me impressiona sabendo que tudo era da boca para fora, parece tão real, como se estivesse escrevendo seus sentimentos

"qualquer coisa, me liga. Meu número está atrás do papel" A voz do Pedri ecoa pela sua cabeça, lembrando do que havia dito antes de sair do banheiro

A garota então vira o verso do papel e ver um número. Mas no mesmo instante ela se frustra ao saber que nem celular pode ter mais

- do que adianta? - A garota então deixa o papel de lado - seu eu pudesse pelo menos lembrar de como era seu rosto...

Ela suspira

- Eu só consigo lembrar de suas suas costas enquanto subiamos as escadas e de suas mãos segurando as minhas amarradas. Mesmo sendo momentos breves, lembro como se fossem tão...

Ayla revira os olhos, olhando para o teto

- Preciso lembrar onde fica essa cafeteira !

Determinada, Ayla se levantou e trocou de roupa. Ao sair ela olha para cama onde o papel está, então ela volta e guarda o papel em seu bolso

- hoje eu descubro! - diz determinada ao sair de seu quarto

...

- não

A resposta seca do seu tio a deixa incrédula o susfiacente para franzir o cenho

- por que?

- porque eu não quero

- mas eu quero - Ayla retruca

- você não tem querer, Ayla!

- por favor...

- O que você quer fazer em Sevilha sozinha!?

- então essa cafeteira fica em Sevilha!? - Ayla pergunta deixando ele nervoso

- não importa porque você não vai sair daqui! - ele diz andando

- então me diz porque eu trabalhei em uma cafeteira!? - ela diz seguindo seu tio

- Rúben pediu sua ajuda pois a mãe dele estava doente. A lanchonete é da irmã dele, que trabalha com a mãe. Sem a ausência dela as coisas ficaram complicadas, aliás você que se voluntáriou

- eu devia ser proxima do Ruben para ajudar a familia dele assim

- na verdade, voce era. Mas relaxa por enquanto

- quer dizer que vou?

- não! - Felipe a olha - não insista mais


...

𝖙𝖍𝖊 𝖜𝖗𝖔𝖓𝖌𝖊𝖉 𝖑𝖔𝖛𝖊 >> 𝕲𝖆𝖛𝖎 Onde histórias criam vida. Descubra agora