Capítulo 6

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Até que não estava ruim de ficar na quele lugar, Paulo parecia mais agradável a cada segundo que se passava. Caique, mesmo com sua cara fechada para mim era engraçado e conseguiu tira boas risadas de mim.
Estávamos todos sentados em um sofá longo que nos cabia bem, eu meio que estava a segura vela, pois meus melhores amigos ja estavam rodeados de companheiros ou companheiras,principalmente Nathan que mantia a mesma rapariga loira eu seu colo. Não entendia o por quê de eu me importa com isso meus sentimentos estão um tanto confusos agora.

- Bom, quem topa jogar algo? Paulo se refere a todos nós com um pouco de animação em sua voz.
- Tipo o que cara. Caique murmura.
- Verdade ou consequência. Digo e todos olhem para mim.
- Parece uma boa. Paulo sai e vai até a cozinha, volta com uma garrafa esvaziada que certamente mantia vodka nela.
Sentamos todos ao chão em circulo e uma mesa no centro.
A garrafa e rodada e adivinhe, ela teve que cai logo em mim primeiro.

- Verdade ou consequência Londrino? Paulo e seu sorriso moleque no rosto me fazia ter animação em estar ali.

- Hm.. Consequência. Lhe digo e seu olhar aparece um tanto pensador.
- Pois bem, desavio te a beber uma rodada de bebida. Não sei se faço ou ignoro o que ele desafiou pois eu não bebo, mesmo com esse todo estilo meu eu não bebo

- Ela não bebê. Dou graças por Vitor ter dito isso por mim.
- Estranho não, imaginavas que gostava de uma boa bedida quente.  Pela primeira vez pude escuta a voz de Nathan, mas quando a escutei pareceu um certo insulto.

- Pois bem, eu não bebo mesmo mas o fazerei, como vocês devem saber sou uma garota de palavra. Pelo o que percebi surpreendi metade de todos que ali estavam, meu olhar fixe para Nathan fez com que ele subisse sua sobrancelha com surpresa.
Pedimos a rodada, e ali estava ela na minha frente a espera que eu a bebesse toda, alguns pensamentos me frustrava pois prometi a minha mãe que não iria fazer bagunça e isso inclui bebidas.

- Hora vamos logo com isso. Nathan mais uma vez me surpreende se referindo a mim desse jeito.

Cada copo que eu virava era uma queimação que se decia pela minha garganta, era um pouco ruim mas no último copo ja me sentia acostumada.
- Isso foi um tanto animador Laura. O sorriso de Paulo se manteve em sua boca em quanto ele falava.
- Tu não imaginas quanto. As gargalhadas soavam em quanto eu abria e fechava meus olhos para tentar enchegar ja que tudo se mantia embaraço, mas me mantive consciente.
O jogo continuou, foi bem engraçado.  Cada um vez o que foi dito por isso estava a gosta de vim aqui.
Vitor ja se avistava muito bêbado, começo a fica preocupada em quem irá me levar de volta para casa.
Fui até a cozinha para beber algo que me tirasse deste pouco estado que eu me mantia por causa das vodkas. Uma água talvez seria o bastante. Sai empurrando as pessoas que se encontravam na minha frente, eu poderia parecer sem educação ou sem modos mas não ligo sou assim.
Senti algo gelado em minha barriga em quanto caminhava, olho e vejo que uma rapariga me molhou com algo.
- Opa, me desculpe, foi totalmente sem querer. Vi que ela queria escapulir um sorriso em seu rosto. Suspirei bem fundo, ela vira e a pucho pelo braço.
- Sua idiota, estúpida. Eu sei que de alguma forma isso foi de propósito. O ar dos meus pulmões saem como um grito, pude ver o quão assustada ela estava.
- Eu ja pedi desculpas, garota estranha. Aquilo foi o bastante para me tira do sério e me fazer ficar sega de raiva.
Meus pulsos se fecharam e inclinei um soco em seu rosto que a fez ir um pouco para trás, caminhei junto a ela, peguei em sua blusa azul pela gola e olhei para ela.
- O que diseste mesmo?  Senti que ela iria dizer algo, mas não esperei.
Minhas mãos a davam tapas e socos, meus joelhos viraram uma arma contra sua barriga. Minha fúria era grande demais para presta atenção nas pessoas ao nosso redor que criavam "briga" o tempo todo,sangue decia pelas suas narinas mas eu não sentia um pingo de pena, apenas continuei.
Senti mãos se envolverem pelos meus braços fazendo que eu saia de cima da garota e deixando ela finalmente respirar.
Olhei para ver quem era e vi Nathan, tinha algo em seus olhos talvez um pouco de preocupação pelo o que fiz a garota ou assustado comigo mesmo.
- Você é louca? Sua voz saiu em grito, e mantínhamos ali mesmo mas um pouco afastados.
- Ela que começou, olhe para meu vestido. A ponto para o local molhado.
- Isso não lhe dá o direito de quase a matar. Olhei novamente para a garota que ja estava de pé limpando o sangue olhando muito assustada para mim.
- Sabe de uma coisa? Eu não ligo.
Sai de perto dele e fui para perto de Vitor e Julia que estavam a olhar de longe tudo o que ouve. Um sorriso apareceu no rosto deles quando me aproximei.

- Presenciei várias brigas suas Laurinha, mas como essa foi.... quer dizer você estava muito furiosa. Julia falava olhando para meu vestido todo molhado e com surpresa em sua voz.
- Eu só quero ir embora desse lugar, Vitor me levas de volta?  Olho para ele, seus olhos estavam avermelhados e já percebi que seria um não.
- Foi mal mesmo, mas não vai da. Eu to muito bêbado e acho que vou ficar por aqui mesmo.
-Tudo bem, e melhor mesmo não quero que você nos mate. Então trata se de recompor, vou procurar alguém para me levar.
Vou a procura de Paulo e logo o avistei encostado a porta.
- Hey Paulo. Seus olhos logo me avistaram.
-E ai bravinha. Parece que ele ja sabia, mas não se mostrava chateado pelo sorriso em seu rosto.
- Tem como você ou alguém me levar de volta para casa? O perguntei e me chegava um pouco mais perto dele, pois Paulo era um muito atraente, sexy e eu tinha uma vontade de beija lo.
- Hoo gata, desculpa mas eu to muito bêbado pra te levar até sua casa, e se eu arriscar seria um desperdiço alguém como você morre jovem.  Suas mãos se envolveram em minha cintura nos aproximando um pouco mais.
- Tudo bem, eu entendo. Fiz um pouco de drama. E isso que faço quando estou literalmente afim de alguém.
- Mas eu sei quem podes levar você lá. Ainda bem, fico menos despreocupada.
- Boa, quem? Digo animada e mais aliviada pois vou voltar pra casa.
- Nathan, já que agora ele e seu vizinho ele pode te levar lá.

Me ia esquecendo que agora ele é meu vizinho. Mas como Paulo ja sabia desse acontecido, talvez Nathan ja tinha contado a ele sobre sua nova vizinha estranha.
Meus olhos percorrem pela pouca multidão na casa e logo já o acho, ele estava a senta no sofá ao mexer em seu telemóvel. Me afastei de Paulo e desci as escadas e segui direto a ele.

- Oi. Digo um pouco envergonhada pela nossa pequena desavença a pouco tempo.
- O que queres? Sua atenção ainda se mantia na tela do ecrã.
- Não podes ser um pouco mais educado comigo, aliás eu nunca te fiz nada. Um sorriso se abriu em seus lábios e me senti fraca. - E por que tem tanta certeza que quero algo?
- Porque toda rapariga que chegar perto de mim queres algo. Seu olhar vem fixe a mim.
- Pois sabes você é mesmo um convencido, e eu fui estúpida de pensa que eu poderia pedi sua ajuda.  Me levantei do sofá e caminhei até a porta, talvez pelo o carro do Vitor e vou me embora.
- Espera,  o que é? Ele também saiu do sofá e caminho até mim.
- Já que agora somos vizinhos talvez você poderias me dar um carona até minha casa. Minhas palavras saíram um pouco atrapalhadas, por incrível que pareça eu estava com vergonha, vergonha de fala com ele e até de olhar em seus olhos.
- Espere só um pouco vou me despedir do pessoal e vamos. Foi um tanto surpreendente dele,pensei que ele fosse zoar com minha cara e ri de mim.
Vi que ele conversava com a rapariga loira e a deu um beijo que fez meu estômago revira.

Saímos da casa e segui Nathan até uma caminhonete alta, e bem espaçosa.
Entrei e ele fez o mesmo deu a partida nela.

O caminho inteiro foi silencioso até que passar por algumas ruas e chegamos a nossa rua, ele estacionou mesmo em sua porta, não fazia diferença da minha já que as casas eram grudadas.
- Bem, obrigada. Digo me tirando do cinto e abrindo a porta.
- Antes de você ir eu... queria. .. pedi desculpas.  Ele murmura e sua voz sai suave.
- Pelo o que?  Estava um pouco confusa pelo seu pedido de desculpas.
- Por ter gritado com tu a pouco antes, e por ter ... meio que ter pensado que você queria algo a mais comigo. Algo a mais com ele? A só podia, ele acha que sou igual as outras.
- Bem já agradeci pela carona, agora que fique bem claro. Olho em seus olhos. - Não sou como as garotas que você é acostumado a fica, sou bem diferente não sou oferecida como elas e está na cara que eu não faço o seu tipo e você não faz o meu.
Saio do carro e apenas escuto alguns murmuros vindo de Nathan.
Abri a porta e entrei bem devagar para não acorda quem ja estava dormindo. Subi as escadas e fui para meu quarto. Ja era as três da manhã e meu sono estava enorme.
Me troquei do vestido preto que usei está noite, minhas memórias do que eu fiz com a quela rapariga vinham a tona posso dizer que um pouco, bem pouco de arrependimento eu tinha, e as palavras que Nathan falou dentro do carro também percorriam pelo minha cabeça, talvez ele esteja realmente arrependido do que ele me fez.
Me deito em minha cama e finalmente adormeço.

Seus detalhes || Nathan BaroneOnde histórias criam vida. Descubra agora