Capítulo 7.

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Acordei com os gritos que vinham a casa ao lado, da casa do Nathan. Me levantei com uma ressaca enorme, nunca tive a experiência de como era isso mas agora sei que é horrível. Abri um pouco as cortinas de minha janela, não pude negar estava curiosa pelos os gritos fortes que de la saiam.
Abri pouco para que ninguém me viste. Meus olhos ja avistavam Nathan passando as mãos em seus cabelos lisos e depois em seu rosto, ele bateu a porta fortemente até que olhou para sua janela, fechei a cortina rapidamente e desejo que ele não tenha me visto.
Levantei me e fui tomar um banho, talvez isso passa e ai não vou poder ouvir chateamentos da minha mãe.

Desci as escadas e fui direto a cozinha,só estava lá o namorado de minha mãe.

- Bom dia. Seu sorriso falso fez que eu revirasse meus olhos, apenas sentei na mesa e não dei bola para ele.
- O que tens pra comer? Pergunto lhe sem ao menos olhar para ele.
- A mesa estava pronta a pouco tempo, você demoras te e sua mãe a tirou e foi ao mercado comprar comidas para o almoço de hoje. Sua atenção ao jornal era boa, pois ele não tinha que olhar para mim.
- A que ótimo. Resmungo. Saio da li e vou até a sala. A porta se abre e era minha mãe com um monte de sacolas em sua mão e braços.

- Hora, a bela adormecida está acordada. Sua piada que é exatamente idiota fez que só ela risse disto.
- Mãe eu sinto fome. Ajudo a com as compras e coloco tudo ao balcão.
- Eu já ia fazer o almoço mesmo, alias temos visitas para almoçar conosco. Seu sorriso era grandioso em seus lábios, era o sorriso que eu sempre gostei de ver.
- Quem vais vim? Minha tia, meus avós? Estava curiosa eles eram uma parte da família que aos poucos me dava bem.
- Ho não,são os novos vizinhos.
- Mas o que? Gritei sem ao menos perceber.
- Por que está frustração Laura. Eu me dei bem com eles, são simpáticos e temos que dar uma boa impressão e claro faze los sentir bem na sua nova vizinhança. Minha mãe e seu tão bom coração,eu não pareço nada com minha mãe ela é bondosa, e sempre andas com um sorriso ao rosto e eu, não sou tão boa assim e custa me ter um sorriso.
- Ótimo, vou me arrumar para receber os novos e queridos vizinhos. Digo com ironia que tirou risadas da minha mãe.
- Veja pelo lado bom menina, eles tem um filho bonito e bem atraente, viste?
- Mãe? Fiz uma certa careta e indignada pelo o que minha mãe acabaste de dizer, da boca dela soava um pouco nojento.
- Desculpas, mas eu ainda tenho olhos.
- Bem, eu já conheço. Ele é da minha escola e estava a festa que fui ontem, e se te deixas feliz ele me deu uma carona a volta pra casa. Revirei os olhos ao lembra do nosso momento.
- As coisas fluem querida. Não entendi o que ela quis dizer.
- Não mesmo, veja, não temos nada em comum. Ele definitivamente não faz o meu jeito.
- E o que é seu estilo? Caras com manchas no corpo e furos pelo rosto? Ela conseguiu tirar risadas de mim, ficava feliz que minha mãe começava a me entender.
- Que bom que entramos em um acordo mãe. Saio da cozinha e vou ao meu quarto.
Abro o meu armário e vou vasculhando cada roupa para que possa usar nesse domingo inteira que terei que passar com a família Barone.

Calças jeans bem justas, blusa preta de mangas curtas com alguns rasgados nas partes de trás dela. Uma bota de cano curto. Pra mim estava perfeito, alisei meu cabelo pois não gostava dos cachos que ele mantinha, o fez deixar um pouco maior do que de costume. Passei pouca maquilhagem que apenas realçava meus olhos que hoje de manhã estavam verdes, e minha boca.

Escuto a campainha tocar, ja imaginava que eram eles, meu coração por algum momento quis bater fortemente mas me controlei.
Desci as escadas, vi eles a sala a conversar com minha mãe e falar sobre o bom cheiro de comida, mas minha atenção só vinha a ele, Nathan. Ele estava a vestir calças jeans mais largas e uma blusa branca e mantia um boné perfeito em sua cabeça.
- Laura, não fique parada ai venhas comprimentar nossa visita. Quando minha mãe se referiu a mim tirou a atenção de Nathan para mim. Parece que seus olhos verificaram cada centímetro do meu corpo.
Desci e as escadas e cumprimentei todos ali, a mãe dele se parecia cada mais simpática seu pai também, pude perceber os traços do pai em Nathan.

Já estávamos sentamos a mesa, por a mesa ser enorme nos cabiamos bem.
Fiquei entre meu irmão e Nathan, minha mãe se mantia na ponta e os pais deles de frente a nós.
A mesa estava bem servida, tudo que eu gostava estava ali. Lasanha, arroz, frango, saladas ..

- Bem Karen, como conseguiu encontra nossa vizinhança? Minha mãe perguntou a mãe de Nathan, agora sei qual seu nome sem ao menos precisar de perguntar.
- Pois bem foi a sua filha. Quando eu ia colocar a primeira garfada na boca todos olharam para mim exceto Nathan. Eles estavam a busca de uma resposta.
- E... ela esteve ao meu trabalho ajuda para achar o endereço e apenas fiz. Dei de ombros e alguns sorrisos se aparecerem.

A conversa rendia cada vez mais, menos Nathan que não conversava muito com nos. Ele parecia ter fúria em si e ódio, talvez ele não queria ter vindo.

- Tem quantos anos doce Laura? A mãe de Nathan se referiu a mim, caramba eu estou a adora essa mulher, cada palavra que sai de sua boca soa como músicas para meu ouvindo.
- Estou preste a fazer 17. Um pequeno sorriso escapuliu de meus lábios.
- É um tanto inacreditável, não acham? Tão nova e com tantas pinturas em seu corpo. Não acreditava no que aquele idiota do companheiro de minha mãe falou, era pra ter sido uma piada mas ninguém riu somente ele.
Meus sentimentos estão alforicos e estou preste a explodir.

- Cale a boca seu nojento, repugnante. Você não tem conta com isso, e foi a piada mais idiota que eu ja ouvi na minha vida. Gritei e gritei, sai da sala correndo e não quis saber.
Cheguei na parte de trás da casa um pequeno jardim. Eu ainda estava irritada, enrolei minhas mãos com faixas brancas e começei a socar meu saco se pancadas, eu mantia um para em casos como esse socar ele e não alguém.
Minhas mãos pediam harrego mas eu não dava. Eu queria continua até minha raiva passar. Uma pequena lágrima e decida de meu rosto até que levei um pequeno susto.

- Você vai se machuca. A voz dele, ela me tranquila e faz que minha raiva se abaixe.
- Desde quando se importa. Parei e olhei fixe para ele. Lá estava parado com as mãos aos bolsos com um pequeno sorriso a mim.
- Seu pai estava apenas a brinca com você. Ele desce os degraus e vem se a mim.
- Ele não é meu pai ele é só um idiota que está com minha mãe por causa de dinheiro. Percebi que lhe contei algo que nunca falei para ninguém. E era verdade, minha mãe e ingênua o bastante para perceber isso.
- Ho, mas mesmo assim você deveria ter sido um pouco mais educada, pois tinha visita em sua casa.
- Haha, agora você quer me educar? Na minha casa? Se não se lembras eu moro aqui e faço o que eu quiser garoto. Grito com ele e sua face ja se muda de menino bom para garoto rude, ja estava preparada para os insultos dele.
- Veja bem, eu não sou sua família perfeitas para que você possa grita comigo. Eu não queria está aqui, eu estou odiando o fato de que eu tenho que vim aqui, e ainda olha para sua cara e ver o tão ridícula que você é com esse temperamento seu. Suas mãos estavam garradas em meus pulsos. E ele já me magoou o bastante.
- Sai da qui agora Nathan. O obriguei a sair de perto de mim eu não era obrigada a ouvir merdas da boca dele.
- Tudo bem, você quem sabes, mas um dia vais me pedir pra ficar. Ele seguiu o caminho, mas não consegui entender o que ele quis dizer com " um dia vais me pedir pra ficar". Ele parece mais idiota a cada dia que se passa, um idiota convencido. Minha fúria só está a crescer a cada momento que se passa.

Fiquei fora de casa horas apenas a pensar em tudo. Penso também que talvez eu deveria mudar este jeito explosivo que tenho, mas é algo simplesmente meu eu não consigo não ter esse jeito meu eu sou assim as pessoas querendo ou não.
Lágrimas dessem pelo meu rosto lembrando de cada palavra ofensiva que Nathan me disse, como alguém pode ter me magoado tanto assim. Eu vou lutar por qualquer sentimento que venha a ter com ele.
Seco minhas lágrimas e entro em casa estava já escuro, espero que todos já estejam dormindo.
Subo direto para meu quarto e vejo que minha luz se mantinha acessa, corro para lá e vejo minha mãe sentada em minha cama a olhar antigas fotos.

- O que faz aqui ? Lhe pergunto intensa e ja irritada.
- Quero apenas conversar com você. Ela levanta e para na minha frente.
- Eu não quero conversar, quer dizer, não agora está tarde e amanhã tem escola.
- Ok, você tem razão. Eu te amo. Ela passa a mão em meu rosto e vi lágrima querendo sair, mas minha mãe é orgulhosa demais para se deixar levar pela emoção.
- Tenha uma boa noite mãe. Abro a porta ela apenas balança a cabeça e sai, então apenas durmo.

Seus detalhes || Nathan BaroneOnde histórias criam vida. Descubra agora