Capítulo 19

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Acordei com a luz forte do sol entrando pela janela invadindo todo o espaço do quarto, me espreguisei ainda deitada. Olhei para os lados e não vi ninguém principalmente Nathan. Olhei para o relógio e vi o quanto estava tarde. Levantei rápido e caminhei para pegar minhas roupas, senti uma forte dor em meu quadril o que me fez assustar e me apoiar na cômoda.
- Meu Deus. Sussurei baixo, peguei minhas roupas com cuidado e as vestir devagar.
Sai do quarto e olhei para cada lado e percebi o quão era grande a casa de Nathan.
Escutei alguns sons de vozes e as sigo me aproximando da escada, quase desci mas paro ali em cima no pé da escada ouvindo as vozes mais de perto.

- Mano, eu sinceramente acho que esse roubo vai ser o melhor. Arregalei meus olhos ao ouvir o que Caique tinha falado.

- Assim que voltarmos com os bolsos cheios de grana a primeira coisa que irei fazer é ir num puteiro. Todos gargalharam e eu ali com mil dúvidas e perguntas na cabeça.

- Ta,ta. Agora calem a boca e prestem atenção no plano. Todos calam e a única voz que se ouvia era de Nathan. Eu escutava cada detalhe, era inacreditável eles iriam roubar o banco central, o plano era absolutamente perfeito.
Estava concentrada quando do nada meu celular toca, pulo de susto e o barulho auto do toque fez com que a atenção dos meninos fossem pra escada. Sai correndo dali indo direto de volta pro quarto chegando la desliguei o celular não me importava quem era nesse momento. Ouvi passos se aproximarem fazendo minha atenção ir pra porta. Vi um garoto alto e de bom físico, ele tinha os cabelos pretos meios caracolados, os olhos pequenos e azuis que me fitaram por inteira.

- Quanto Nathan te deve? Seu tom como todos era grosso e frio.

- Como assim? Minhas falas se trombaram pelo fato do meu pequeno medo.

- Quanto ele te deve pela noite !

- Você ta achando que eu sou prostituta? Ri debochando por ele achar isso.

- E não é? Ele franziniu o cenho.

- Obviamente que não. Nesse momento Nathan chegou na porta e nos olhou. Apenas retribui o olhar erguendo uma sobrancelha.

- Ai Bruno, pode ir. Nathan ordenou e o homem foi embora sem dizer nada, apenas obedeceu.

- Quem é você? O olhei firme.

- Do quê você ta falando? Ele riu.

- Não se faça de bobo Nathan,eu escutei tudo o que vocês estavam falando. Sobre o plano de roubar o banco central. Nathan travou seu maxilar e aquele olhar frio e de ódio voltou a me olhar então apenas me afastei um pouco ainda o olhando.

- Eu juro Laura, que se você contar pra alguém eu ...

- Você o que? Vai me matar? O enfrentei.

- Não é uma má ideia. Revirei os olhos.

- Falso, é isso o que você é, um falso. Engana as pessoas dando uma de aluno de colegial mas na verdade é um líder de uma gangue que está planejando provavelmente maior roubo da história do país ... Porra Nathan por que não me disse isso antes de eu mesma ter que descobrir?

- E porq eu deveria ter feito isso?

- Porque talvez eu teria me apaixonado mais rápido por você idiota. Ele riu se levantou aproximando de mim. Levou as mãos até minha cintura o puxando pra ele e apenas selou meus lábios.

- Então você é apaixonada por mim? Senti minhas bochechas queimarem.

- Aff, não muda de assunto. Rimos e rodei meus braço no pescoço dele. Deitei minha cabeça no mesmo sentindo o melhor cheiro que já sentir na vida.
Ali senti um começo, o começo do romance mais perigoso do Brasil.

Seus detalhes || Nathan BaroneOnde histórias criam vida. Descubra agora