EM ANDAMENTO.
O IRMÃOZINHO DO CRAQUE! | HAIKYUU!!
Sob o disfarce de uma criança boazinha, Asahi [Nome] vai juntar o máximo de idiotas do vôlei possível, apenas para atingir seu objetivo final: A Dominação Mundial.
Está é uma obra de @Natsume_Lynx
Ha...
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Após sua incrível aventura no campo de treinamento de Shiratorizawa, o jovem Asahi foi proibido de deixar o banco de reservas depois que seu irmão o trouxe de volta para seu próprio campo de treinamento.
[Nome], por sua vez, não estava reclamando. Na verdade, ele não se importava muito. Retornar ao enredo original e focar novamente em seu objetivo principal: coletar informações sobre os entusiastas do vôlei, não era algo ruim. Contudo, ele tinha que admitir que foi bastante divertido ver seu irmão desesperado ao perceber seu desaparecimento. Talvez fosse uma boa ideia repetir a façanha.
No momento, lá estava ele, sentado no banco ao lado da amável gerente, Kiyoko, balançando suas pernas curtas vestidas no macacão azul, com um pequeno sorriso no rosto e uma melodia suave escapando de seus lábios. Nada fora do comum. Ele se comportava como qualquer criança normal, como se nada extraordinário tivesse ocorrido. Pfft — como se ele não tivesse percorrido quilômetros e quilômetros perseguindo seu arqui-inimigo, mudando seu curso no meio do caminho apenas para aprender mais com Tendou e Ushijima. A quem ele estava tentando enganar? Nenhuma criança comum faria tal coisa. Mas será que [Nome] era uma criança comum? Definitivamente, não.
Desviando sua atenção para o celular em suas mãos — um presente de Azumane para mantê-lo ocupado —, [Nome] afastou seus pensamentos e voltou a se concentrar no que estava sendo exibido na tela: um jogo de basquete. Seus olhos estavam fixos em um jogador específico, um demônio de cabelos e olhos vermelhos. Sua missão de derrotar esse inimigo mortal havia sido interrompida quando ele acabou em Shiratorizawa, mas ele ainda tinha planos de vencê-lo.
— Eu ainda farei você se ajoelhar aos meus pés, Akashi Seijūrō... — murmurou [Nome], soltando uma risada zombeteira, enquanto seus olhos se estreitavam na figura do adolescente cujo jogo era transmitido ao vivo, do outro lado de Tóquio. O demônio que pensava poder superar o pequeno Asahi apenas por possuir os "Olhos do Imperador". Que ridículo, pensava [Nome]. Ele não era nada mais do que um adolescente frustrado cheio de problemas com o papai.
Entretanto, enquanto [Nome] elaborava seu monólogo de vilão, sua concentração foi interrompida pela presença indesejada de Tsukishima Kei, o loiro alto que [Nome] havia aprendido a detestar com todas as suas forças.
— Você se acha o Kira, mas não me engana, anão — provocou Tsukishima.
O pequeno Asahi piscou, incrédulo com as palavras ouvidas.
— O que você disse? — [Nome] inclinou a cabeça, imitando um filhote de cachorro curioso, seus olhos [C/o] fitando Tsukishima como se pudessem desvendar sua alma. Sua aura emanava um desafio silencioso, embora mantivesse um sorriso discreto no rosto. Kiyoko não estava por perto, algo que o garoto notou segundos depois. Então era isso. Tsukishima queria provocá-lo.
— Você não me engana, anão — repetiu Tsukishima, com seu tom arrogante e um sorriso presunçoso. — Você se faz de inocente, mas sei o que se passa em sua cabeça. Você tenta imitar o Kira, não é? Admito que é esperto.
Uma risada genuína e divertida escapou de [Nome], que cobriu a boca com as mãos para abafar o som, enquanto balançava as pernas em diversão mal contida. Tsukishima era hilário!
Tsukishima o observou de cima, seus olhos analisando a criança com uma mistura de desdém e deboche. Ele se considerava o único capaz de resistir aos encantos daquela criança, que para ele, não passava de uma imitação barata do Kira de Death Note. Uma suposição ridícula? Talvez, mas ele jamais admitiria.
— Tsuki-ni, você é tão engraçado! — [Nome] estava ofegante de tanto rir, suas bochechas redondas doendo pelo sorriso constante.
— Não me chame assim — resmungou Tsukishima, franzindo o cenho. Ele era realmente difícil de lidar.
— Okidoki — [Nome] forçou um sorriso, encarando o adolescente. A diferença de altura entre eles era como comparar um cubículo a um arranha-céu.
Ele quer ser um problema, pensou [Nome], observando Tsukishima após cessar as risadas, seu rosto agora sério. Era impressionante como o humor de [Nome] podia mudar tão rapidamente. Tsukishima ainda se perguntava se ele era um adulto disfarçado de criança. Mas [Nome] não permitiria isso.
— Tsuki-ni — [Nome] ignorou o tremor nos olhos de Tsukishima ao ouvir o apelido, mantendo uma expressão falsamente magoada. — Por favor, não repita isso. Não gosto desse apelido.
Tsukishima quase riu, ajustando os óculos no nariz com um gesto elegante. Cruzando os braços e olhando para baixo, ele desafiou [Nome]: — E se eu não parar? O que você vai fazer, anão?
Morra. O pequeno Asahi sentiu seu olho tremer, mas manteve a fachada. — Por favor, Tsuki-ni — disse ele, com amargura na voz. — Não gosto desse apelido. Esse personagem é mau. Eu não sou mau.
— Ah, é? — Tsukishima manteve o sorriso arrogante. [Nome] queria esfaqueá-lo. — Não acredito em você, o garoto que fugiu da academia só para provocar o irmão.
— Eu me perdi, foi sem querer — [Nome] fez beicinho, desviando o olhar. — Vi um gatinho e fui atrás dele! — disse inocentemente, quase convencendo Tsukishima.
A discussão começou a atrair atenção, já que o treino dos times Karasuno, Nekoma e Fukurodani estava em pausa. Do outro lado da quadra, Azumane observava preocupado. Ele conhecia aquele olhar no rosto do irmão.
— Hah, não acredito nisso — provocou Tsukishima, virando o rosto com sarcasmo.
— T-Tsuki-ni — a voz de [Nome] tremeu. Era hora do show. Lágrimas falsas brotaram em seus olhos, e ele fungou. — Por que você está sendo tão mau comigo?
— Tsukishima, o que você está fazendo?! — Suga gritou do outro lado da quadra, assumindo um tom paternal. — Você está provocando uma criança? Que vergonha!
De repente, todos na academia olhavam para Tsukishima com julgamento. Até mesmo Tadashi o encarava com decepção.
— Ei, vara pau, o que você fez com a minha corujinha? — Bokuto apareceu de repente, com Akashi ao seu lado. — Você quer ser um valentão?
Os olhos de Tsukishima se arregalaram.
Ele fez isso de propósito?!
— Eu quero meu Azu-nissan, Suga-ni — [Nome] murmurou no ombro de Suga, escondendo sua expressão triunfante.
— Tudo bem, [Nome]-kun — Suga consolou a criança, ainda lançando olhares furiosos para Tsukishima.
Azumane, que havia assistido a tudo, aproximou-se de [Nome], sentindo-se mal pelo irmão, apesar de saber que ele estava exagerando para provocar Tsukishima.
— Venha aqui, [Apelido] — disse ele, abrindo os braços para o irmão, que pulou em seus braços assim que o viu.
Tsukishima estava furioso por dentro. Ele havia caído na armadilha de [Nome].
A partir daquele dia, ele aprendeu que Asahi [Nome] não era alguém a ser provocado levianamente. Em vez de um caderno mortal, [Nome] tinha seu olhar de cachorrinho e lágrimas convincentes, conquistando todos ao seu redor.
Ele era mais poderoso do que Light Yagami ou Kira. E se havia algo que o pequeno Asahi detestava, eram comparações.
A minha grandeza nunca deve ser comparada com um adolescente qualquer... Essa era a mensagem que [Nome] transmitia para Tsukishima agora, e ele entendia.
— Venha, corujinha, vou te dar doces e nos afastaremos desse malvado — disse Bokuto.
— Eu posso preparar um lanche para você, [Nome]-kun — ofereceu outro. Akashi.
— Não se preocupe, [Apelido]. Vou carregar meu celular e você poderá assistir o que quiser — disse Kuroo.
O único Deus e protagonista desta história sou eu.
E hoje, Tsukishima aprendeu uma lição importante: nunca subestime a grandeza do pequeno imperador.